Deixo abaixo um pouco da história da menor bandeira brasileira, dos micro quadros e também da arte que não pega fogo:
Meu nome é Wesley D’Amico, nasci em 1978, em São Paulo, moro atualmente no interior, Mombuca, cidade calma com 4000 habitantes, propicia para arte.
Venho desde 2004 fazendo Arte, procuro sempre renovar, já coloquei muito fogo em arte, sendo arte em pó uma diferença, mas o que mais se destacou foram os painéis que realmente não pegam fogo, uso uma química que fui descobrindo aos poucos, digo que é segredo artístico, trabalho com vários materiais, sendo tela, cimento, ferro, e até madeira.
Neste painel, além de não pegar fogo surge uma imagem incrível, lembra o rosto de Jesus, pois derramei tintas líquidas sobre o painel em forma de arco-íris, mas ao secar esta imagem surgiu, guardo este quadro a 7 chaves, pois realmente é único.
Mas a história não acaba aí, o mercado é difícil, pois tenho que me renovar sempre, fiz uma brincadeira sobre a crise que dizem que o país tem (risos), reduzi o custo da arte, pensei em fazer uma arte que não gastasse tanto material. Fiz uma tela de 10 milímetros, isso mesmo, cabe na ponta do dedo, pois gastei só uma gota de tinta (risos), isso acabou me desafiando, e fui diminuindo cada vez mais, chegando ao extremo de 0,7 décimos de milímetro, menos que um risco de uma régua, esta deu o que falar, pois entrou no Rank Brasil como, “A menor bandeira brasileira”. Claro que deu o que falar, pois não tem as estrelas e nem ordem e progresso (risos), mas o conceito deu certo.
Inúmeras dificuldades formam o dia-a-dia, mas a “Arte é um espírito que colore tudo que for branco e preto”, assim vou indo. – Wesley D`Amico
Outra Arte que conseguiu se destacar foi a Cor & Vida, uma arte simples, pois contém riscos coloridos do centro para fora, ou se preferir de fora para dentro, “Você é esta Arte”, “A energia que Você espalha é a mesma que recebe”.
Algumas pessoas servem de exemplo para outras, transmitem bondade, carinho, atenção, dedicação, até mesmo humor, se preocupam com a felicidade alheia, pois emitem vibrações positivas que atingem em cheio quem precisa, esta tela representa isso, vibração de Cores e Vida, vibração de algo especial que você passa aos outros, e ao mesmo tempo ela retorna dos outros, o que é de melhor e Você recebe em abundância o que Você transmitiu.
Entrevista
Qual sua formação acadêmica?
Sou autodidata.
Como e quando se dá o seu primeiro contato com as Artes?
Foi em 2004, o primeiro contato foi através de uma cliente que me mostrou uma revista, e queria um quadro de borboletas, acabei fazendo uma peça única e daí em diante surgiu a idéia de fazer quadros.
Como surgiu ou você descobriu este dom?
O dom fui descobrindo aos poucos, pois nem eu sabia que poderia fazer artes, estava cansado da mecânica e queria algo novo, fiquei disponível até que um senhor precisava de um salão e uma peça para fazer alguns trabalhos com madeira, e assim fui aos poucos me desenvolvendo.
Quais são suas principais influências?
Sempre fazer algo diferente, busco não copiar e sim ver entre uma arte e outra o que posso estar fazendo. Uso todas as mídias, internet, revista, televisão, sempre fico atento no fundo do cenário, até mesmo em filmes, tem cenário incrível.
Como é o seu processo criativo em si? O que te inspira?
Descobrir algo novo, algo diferente, isso me inspira a fazer e buscar sempre métodos diferentes.
Quando você começou efetivamente a produzir ou criar suas obras?
Em 2004 já comecei a desenhar, criar, mas em 2006 que realmente fiz meu primeiro quadro, pois usei materiais reaproveitáveis e tinta que tinha em estoque.
A arte é uma produção intelectual primorosa, onde as emoções estão inseridas no contexto da criação, porém na história da arte, vemos que muitos artistas são derivados de outros, seguindo técnicas e movimentos artísticos através do tempo, você possui algum modelo ou influência de algum artista? Quem seria?
Não, sempre fazendo algo diferente, pois qual artista coloca fogo em uma arte única.
Tem muitos artistas que admiro, mas só tive o conhecimento, muito tempo depois com a internet, não produzi as artes com a ajuda da internet, pois não a tinha, fui ter o contato com o mundo depois de 2010.
O que a arte representa para você? Se você fosse resumir em poucas palavras o significado das Artes na sua vida…
Um mistério, a capacidade de se reinventar, ser diferente, explorar o conhecimento e atravessar idéias.
Quais as técnicas que você usa para expressar suas ideias, sentimentos e percepção a cerca do mundo? (Se é através da pintura, escultura, desenho, colagem, fotografia… ou usa várias técnicas no sentido de fazer um mix de formas diferentes de arte).
O que me despertar algo bom, eu faço.
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Todo artista tem seu mentor, aquela pessoa a quem você se espelhou que te incentivou e te inspirou a seguir essa carreira, indo adiante e levando seus sonhos a outros patamares de expressão, quem é essa pessoa e como ela te introduziu no mundo das artes?
Não tive professor, sempre observei as pessoas fazendo algo, pois era um mecânico e não fiz curso para a arte, eu digo que foi a necessidade de sobreviver, pois foi o que me apareceu na época e como era novo aceitei.
Você tem outra atividade além da arte? Você dá aulas, palestras etc.?
Não, somente trabalho na mecânica.
Suas principais exposições nacionais e internacionais e suas premiações?
Não tenho prêmios, não fui aceito em galerias, fiz uma exposição e foi horrível, ninguém comprou nada, o único prêmio que terei, será o titulo da menor bandeira do Brasil, pelo Rank Brasil.
Seus planos para o futuro.
Não abandonar a arte nem morto.
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EDMUNDO CAVALCANTI
São Paulo – Brasil
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