A exposição fica em cartaz até dia 23.
Catálogo da série disponível GRATUITAMENTE para os visitantes
Adepto do colecionismo, Vicente desenvolveu uma técnica de arquivo que reelabora o objeto em si, propondo novos diálogos formais, Em Limite Oblíquo, sua coleção de sedimentos de ressacas, coletados na praia de Itacoatiara, Niterói, geraram imagens que têm sua gênese ligada ao impacto de eventos meteorológicos extremos sobre o oceano, que se reordena em manipulações poéticas.
Vicente revela que, “esta coleção, por exemplo, começou quando eu tinha três anos, época em que meus pais compraram um terreno em Itacoatiara, e me vi fascinado com as conchas, galhos e outros objetos de formas interessantes que encontrava na praia após as ressacas do mar”.
Limite Oblíquo é resultado dessa memória guardada há tantos anos. Recluso durante a pandemia, período definido por ele como “momento de espera”, imergiu em seu trabalho e resolveu dar vida aos sedimentos utilizando sua mesa de luz. Aldones Nino explica que a posição da luz é invertida através da mesa como ponto luminoso, onde as ruínas da ressaca impedem que a luz chegue à lente da câmera digital.
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A montagem de Limite oblíquo também é singular. – É um jogo visual que remete ao movimento das marés: quando o mar se retrai leva o que encontra na orla; quando volta, devolve à areia o que encontrou – afirma Vicente.
SERVIÇO |
Exposição: Vicente de Mello | Limite Oblíquo |
Período: Até 23 de maio de 2021 |
Curadoria: Aldones Nino |
Produção: Rodrigo Andrade | AREA27 |
Local: Paço Imperial – Praça XV de Novembro, 48 |
Horários: De terça a sábado das 12h às 18h – domingo – fechado |
Distribuição gratuita do catálogo da mostra |