Sala de Cultura Leila Diniz recebe a exposição “Rabiscos e Borrões”

Na exposição “Rabiscos e Borrões”, de Meiga Rodrigues, o compromisso com os estímulos visuais prevalece diante da necessidade de uma narrativa. Os quadros e ilustrações do artista, inspirados dos detalhes do cotidiano, serão expostos na Sala de Cultura Leila Diniz, entre os dias 7 de junho e 4 de julho.

Pela primeira vez no espaço, Meiga levará para a exposição 22 desenhos e 11 pinturas. Amante de paisagens, ele apresenta as técnicas de vinil sobre madeira, óleo sobre tela e ilustrações em nanquim. “É que tudo a minha volta provoca encantamento. Gosto de observar todas as coisas por onde passo”. Para ele, é importante observar tudo: “Haverá sempre um desenho contido em alguma coisa, por mais insignificante que pareça”, completa.

Valorizando a arte e os estudos de desenho, Meiga optou por não nomear os quadros da exposição. O objetivo dele é desinibir o público que procura o significado por trás de suas obras a incentivá-lo a captar sua mensagem particular. “A intenção é estimular o sentido da visão, causar apreço pela obra por sua visualização. O espectador pode ficar à vontade para interpretar o que quiser”, diz o artista.

Além de pintor e desenhista, Meiga Rodrigues é professor e designer, mas se autodenomina uma “rabiscador”. Começou a pintar com 16 anos e sempre se considerou muito questionador. “Hoje, eu preferi deixar isso um pouco de lado e me dediquei a uma arte mais livre. O artista não tem sempre a obrigação de contar histórias! Há beleza na casualidade”, expressa.