RePangeia: nova exposição no Museu do Amanhã une realidade virtual com elementos do tecnoxamanismo

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Estamos em um momento decisivo na história da Humanidade, que reforça a necessidade de nos perguntarmos, a todo instante: como queremos conviver entre nós, e como queremos conviver com o planeta? As tecnologias que desenvolvemos e aperfeiçoamos estão mais poderosas, alteram nossos corpos, nossa trajetória e impactam o mundo. Mas no que estamos nos transformando?

Ao produzir e consumir com a urgência exigida pela modernidade, esquecemos de refletir sobre como temos manipulado o ambiente, às vezes irreparavelmente, ao extrair recursos que suprem necessidades de um planeta cada vez mais urbanizado. Essa produção frenética e isenta de responsabilidade cria uma dicotomia: temos acesso à eficiência, conforto e agilidade, ao passo que contribuímos com alterações climáticas agressivas, e elevação de taxas de poluição do solo, das águas e do ar – impactos difíceis de ignorar e que trazem à luz a reflexão de que não podemos dissociar a Humanidade da Natureza.

O Museu do Amanhã apresenta RePangeia, uma experiência sensorial em Realidade Virtual que nos instiga a repensar nossa relação com a Terra e entre nós. Ação desenvolvida pelo Laboratório de Atividades do Amanhã – LAA, que é apresentado pelo Santander, a experiência foi inspirada no Tecnoxamanismo, que surge em meio ao movimento software livre com o propósito de compartilhar perspectivas e visões de comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas, ribeirinhos – e movimentos sociais. Desta forma, cria-se um encontro entre ancestralidade e a técnica, entre saberes tradicionais e a tecnologia.

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Na experiência de Realidade Virtual, desenvolvida em parceria com a Intel, três pessoas “se encontram” em outro espaço-tempo e são chamadas a ajudar um meio ambiente descontrolado devido à dissociação entre a Humanidade e a Natureza. O título inspira-se na Pangeia, o supercontinente que existiu há milhões de anos. Seu nome, derivado do grego, significa “toda a Terra”, conceito que remete à primeira vez em que “nossa casa” foi vista em sua totalidade do Espaço. Tal fato mudou nossa percepção sobre o planeta: era a primeira vez que percebíamos nossa fragilidade e finitude em meio à vastidão do Universo. Neste ritual futurístico coletivo virtual, os participantes descobrem a necessidade de haver um entendimento comum de que somos interdependentes e conectados e, somente desta forma, podemos salvar o mundo e a nós mesmos.

O Laboratório de Atividades do Amanhã é apresentado pelo Santander. A exposição RePangeia é fruto de uma parceria com a Intel.

Serviço
RePangeia – Uma experiência tecnoxamânica em realidade virtual
A partir de 30 de abril
Laboratório de Atividades do Amanhã

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O Museu do Amanhã é uma instituição cultural da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

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Sobre o Museu do Amanhã

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O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu do Amanhã já recebeu mais de 3,2 milhões de visitantes desde a inauguração. Com patrocínio máster do Banco Santander e uma ampla rede de patrocinadores que inclui empresas como Shell, IBM, IRB-Brasil RE, Engie, Grupo Globo, Instituto CCR e Intel, o museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução ou desenvolvimento de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Saiba mais em www.idg.org.br

Sobre o Museu do Amanhã e os ODS da ONU

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Agenda 2030 com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. Tendo como pilares a sustentabilidade e a convivência, o Museu do Amanhã está comprometido com a realização desta agenda, que prevê erradicar a pobreza e a fome; proteger o planeta da degradação por meio do consumo e da produção sustentáveis; assegurar vida próspera e realização pessoal das pessoas através do progresso econômico, social e tecnológico, em harmonia com a natureza; e promover a paz. Para saber mais sobre cada ODS, acesse o site da ONU: nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/.

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