O cotidiano na fotografia brasileira contemporânea é assunto de colóquio na ECO/UFRJ de 16 a 18 de setembro

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O cotidiano na fotografia brasileira contemporânea
é assunto de colóquio na ECO/UFRJ de 16 a 18 de setembro

“O Cotidiano na Fotografia Brasileira Contemporânea”. Foto: Divulgação.
“O Cotidiano na Fotografia Brasileira Contemporânea”. Foto: Divulgação.

Em amplo crescimento, a fotografia no Brasil se afirma não apenas como local de produção de imagens, mas como um campo fértil para o desenvolvimento de pesquisa e pensamento. Neste sentido, as Universidades, através de grupos de estudos e de pesquisadores, têm nutrido cada vez mais os interessados no assunto com discussões e reflexões teóricas que extrapolam o universo acadêmico e dialogam com a produção artística contemporânea.

Com este objetivo, será realizado nos dias 16, 17 e 18 de setembro, das 18 às 20h, no Auditório da CPM da Escola de Comunicação da UFRJ (Praia Vermelha) o colóquio “O Cotidiano na Fotografia Brasileira Contemporânea”. Coordenado pela professora Victa de Carvalho, o evento visa discutir as propostas fotográficas que abordam o cotidiano a partir de uma problematização da lógica convencional de funcionamento do dispositivo fotográfico, seja através da espacialização das obras, da utilização de câmeras pinhole, de diferentes estratégias de montagens, da fluidez das fronteiras entre as imagens fixas e as imagens em movimento ou da subversão dos antagonismos entre o real e a ficção.

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Serão três mesas de debate, uma a cada dia, (veja programação) integradas por um professor e um fotógrafo ou artista visual.

No dia 16, intitulada “Experiência”, a mesa será composta pela coordenadora Victa de Carvalho (ECO/UFRJ) e por Alexandre Sequeira. No dia 17, será a vez do professor Antonio Fatorelli (ECO/UFRJ) apresentar juntamente com Gustavo Pellizzon reflexões e pesquisas a partir da temática “Atravessamentos”. E no dia 18, último dia do evento, o professor da FAAP/SP, Ronaldo Entler, divide a mesa com a artista Leticia Ramos abordando questões ligadas a processos e performances.

A temática

É marcante o investimento da fotografia contemporânea na renovação de linguagens e estéticas que apostam no cotidiano como estratégia de experiência e como realidade sensível a ser trabalhada no processo artístico.

Nesse contexto, muitas são as propostas fotográficas que abordam o cotidiano a partir de uma problematização da lógica convencional de funcionamento do dispositivo fotográfico, seja através da espacialização das obras, da utilização de câmeras pinhole, de diferentes estratégias de montagens, da fluidez das fronteiras entre as imagens fixas e as imagens em movimento ou da subversão dos antagonismos entre o real e a ficção.

De modo geral, são trabalhos que se apropriam da realidade e do cotidiano, de um certo modo de representar esse cotidiano, com o objetivo de transformá-lo. Os resultados são imagens incertas, a partir das quais, somos convidados a uma experiência que encontra suas condições de possibilidade na tensão entre o habitual, o reconhecível e a possibilidade do novo. A relação entre fotografia e cotidiano parece ser a tônica dessas obras que reinventam os dispositivos fotográficos convencionais bem como os papéis historicamente associados aos observadores e as imagens.

No Brasil, algumas das imagens de Letícia Ramos, Alexandre Sequeira, Gustavo Pellizzon, entre outros, podem ser analisadas a partir de alguns dos principais aspectos do que seria uma experiência estética do cotidiano na fotografia contemporânea. As imagens apresentadas por esses artistas constituem-se como lugares privilegiados para pensarmos a relação entre fotografia e cotidiano na contemporaneidade, bem como as inserções da fotografia contemporânea no campo das artes.

Propomos pensar então de que modo as imagens do cotidiano nos colocam face a face com o nosso atual regime estético e as possibilidades de experiência nele inscritas? Se a Modernidade marca o gosto pela realidade cotidiana e pelo banal, o que está em jogo hoje quando percebemos um renovado interesse pelas imagens do cotidiano no campo das artes? De que modo o cotidiano pode produzir uma experiência no campo das artes que se diferencia de um automatismo diante da vida? Que reformulações acompanham o campo da fotografia e da experiência estética quando o cotidiano se torna o lugar da experiência? O cotidiano torna-se o elemento chave através do qual é possível rever o papel da fotografia na atualidade.

Programação

15/09/2015

(terça-feira) -18h/20h

Mesa 01: Experiência – 18h30h

Alexandre Sequeira e Victa de Carvalho (UFRJ)

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16/09/2015

(Quarta-feira) -18h/20h

Mesa 02: – Atravessamentos – 18h30h

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Gustavo Pellizzon e Antonio Fatorelli (UFRJ)

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17/09/2015

(Quinta-feira) – 18h/20h

Mesa 03: Processos e Performances -18h30

Letícia Ramos e Ronaldo Entler (FAAP)

Serviço

Colóquio
“O Cotidiano na Fotografia Brasileira Contemporânea”
Data: 16, 17 e 18 de setembro
Horário: 18 às 20h

Local: Auditório CPM/ECO–UFRJ

Endereço:

CPM (Central de Produção Multimídia) – ECO – UFRJ

Av. Pasteur, 250 – fundos

Praia Vermelha – Rio de Janeiro / RJ

Endereço eletrônico

cotidianonafotografia.wordpress.com

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