Novas exposições da ALFINETE GALERIA trazem obras de Miguel Ferreira, Ananda Giuliani e Ludmilla Alves

Miguel Ferreira, Sem Título III. Foto: Dalton Camargos.
Miguel Ferreira, Sem Título III. Foto: Dalton Camargos.
Anúncio

A arte que penetra o ambiente das forças da natureza, da física, da mecânica, que dialoga com a ação inexorável do tempo e das formas naturais. Essas são as provocações feitas por três jovens artistas e que poderão ser vistas de 7 a 28 de maio, na ALFINETE GALERIA.

O jovem Miguel Ferreira traz para a Sala Um a exposição ‘Desconstrução em Ré Maior’, na qual investiga as diversas utilidades e linguagens artísticas de objetos que são conjugados de forma inusitada, fazendo uso de novas tecnologias. Assim, eles conquistam uma grande gama de possibilidades de discurso e o artista joga com sua dimensão física e mecânica. A exposição na ALFINETE GALERIA consiste na primeira individual do artista.

Já as jovens artistas Ananda Giuliani e Ludmilla Alves aceitaram o desafio de dividirem uma mesma exposição e apresentam, na Sala Dois, ‘Cerro’, mostra na qual exploram a ação do tempo e das forças da natureza sobre objetos, paisagens, vazios.

Anúncio

A abertura de ‘Desconstrução em Ré Maior’ e ‘Cerro’ acontece a partir das 17h do sábado, dia 7 de maio, na ALFINETE GALERIA (CLN 103, Bloco B, loja 66). Entrada franca.

EXPOSIÇÕES

Desconstrução em Ré Maior

Local: Alfinete Galeria – Sala UM

Artista: Miguel Ferreira

O trabalho de Miguel Ferreira propõe a associação da mecânica com a estética, deixando clara a teoria do “não-objeto”. Em obras que despertam a curiosidade, encontramos desde visíveis partes eletro-mecânicas montadas sobre peças em acrílico transparente até objetos disformes que omitem o sistema que lhes dá movimento. Este conjunto de obras aparentemente paradoxal, serve como crítica e discute a amplitude das novas tecnologias, mostrando, em segundo plano, as infindáveis possibilidades geradas nas artes a partir do uso da física e mecânica.

Miguel Ferreira 1975, brasileiro nascido em Roma. Vive e trabalha em Brasília.

Cursou quatro anos de arquitetura na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, cidade na qual também freqüentou as aulas de escultura do Parque Laje em 1994. Mas tarde, optou pelo curso de bacharelado em Artes Plásticas na Universidade de Brasília, formando-se no segundo semestre de 2004. Já participou de diversas mostras coletivas, a exposição Desconstrução em Ré Maior, na Alfinete Galeria, será a primeira individual do artista.

Receba Notícias de Exposições e Eventos em geral em nosso grupo no Whatsapp!
*Só nós postamos no grupo, então não há spam! Pode vir tranquilo.

Cerro

Inscreva-se para receber as Novidades sobre Eventos
e o Universo das Artes primeiro!

Local: Alfinete Galeria – Sala DOIS

Artistas: Ananda Giuliani e Ludmilla Alves

Cerro é a exposição que reúne trabalhos de Ananda Giuliani e Ludmilla Alves, convidadas e provocadas a ocuparem o mesmo espaço expositivo. A partir de trocas de impressões, olhares, dúvidas que atravessam pensamentos do e com o espaço, questionaram: “somos, nós, somos de que? – somos realmente de que? – corpo de matéria que muda. Matéria escura, matéria clara. Cerne. Elevação. Vazio. Da pedra que tem parte com o morro ou o chão; do carvão que toma negrume emprestado ao fogo; das rachaduras intuídas de paisagens; do ruído da árvore amortecido na tábua; do secreto prolongamento da matéria. O desejo de ler, no espaço, uma carta do tempo que não se mostra, revela no entanto algo luminoso, algo movente, um encontro partido que anuncia, sempre, outra forma”.

Ananda Giuliani nascida em 1991, em Brasília.

Bacharela em artes plásticas pela Universidade de Brasília desde 2014, desenvolve sua pesquisa sobre o espaço, enquanto corpo de atuação e embate, por meio, principalmente, do pensamento em instalação site‐ specific e experiência urbana. Integrou em 2014 as exposições Plano Expandido, na Galeria Espaço Piloto da UnB; Sete Mais, na Casa da Cultura da América Latina; XX Salão Anapolino de Arte Contemporânea, na galeria Antônio Sibasolly; Sem título, na Galeria Fayga Ostrower Funarte Brasília; Em 2015 integrou a exposição DES tudo, na galeria Fayga Ostrower, pela ocasião do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2014 – Atos Visuais Funarte Brasília; Participou da exposição Contingente, na Galeria da Faculdade de Artes Visuais da Universidade de Goiás (UFG); ONDEANDAAONDA, no Museu Nacional da República e realizou ainda intervenção na fachada da galeria Alfinete pela ocasião das exposições Por uma pedagogia da dispersão (módulo básico), Gravitações, Tuer/Matar e Doces Laranjais; participou também da exposição Ande Onde Há Onda, na galeria Objeto Encontrado.

Ludmilla Alves nasceu em Brasília, 1987.

É artista e bacharela em Comunicação Social pela Universidade de Brasília. Cursa o Mestrado em Poéticas Contemporâneas pelo Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. Pesquisa relações entre a pintura e a experiência do espaço. Em 2015, integrou as exposições Lonjuras, na Casa da Cultura da América Latina; Ocupação 2.0, no Centro Cultural Elefante; ONDEANDAAONDA, no Museu Nacional da República; e a residência artística Cemitério do Peixe, em Conceição do Mato Dentro-MG. No mesmo ano, realizou ensaio visual/escrito para o catálogo da exposição DES tudo (Galeria Fayga Ostrower, Funarte) e intervenção na fachada da Alfinete Galeria, pela ocasião da exposição A morte chega cedo. Em 2014, participou da exposição Grand-Tour (do grupo de pesquisa vaga-mundo: poéticas nômades, do qual participa, coordenado por Karina Dias) e colaborou com a quarta edição da revista Sem/Registro. Em 2013, participou da ocupação Linha Tênue e da exposição Orientação Objeto (pelo coletivo Aferidor de Vuelos), ambas na Galeria Espaço Piloto. Desde 2012, também realiza trabalhos com escrita.

SERVIÇO
Alfinete Galeria CLN 103 bloco B loja 66.
Abertura sábado 07 de MAIO às 17h.
Em exposição até o dia 28 de MAIO, de quarta a sábado – 15h às 19h30.

Entrada franca.

Deixe um comentário