1 – Onde você nasceu? E qual a sua formação acadêmica?
Nasci em Santos/SP, sou formado em Publicidade e Propaganda E Ilustração na Escola Panamericana de Arte – SP/SP.
2 – Como e quando se dá o seu primeiro contato com as artes?
Meus primeiros contatos com a arte foram na infância através das aulas de educação artística.
3 – Como surgiu ou você descobriu esse dom?
Na minha escola ainda na infância, houve um concurso para fazer uma arte sobre o cometa Halley, ganhei em primeiro lugar, chamando atenção para os professores e meus pais por um possível dom nato.
4 – Quais são suas principais influências?
Não costumo dizer que tive grandes influências e sim inspirações através de alguns mestres, entre eles Picasso e Franz Marc.
5 – Quais os materiais que utiliza em suas obras?
A grande maioria de minhas obras, tinta acrílica sobre tela, e em alguns trabalhos menores também mesclo com o uso de canetas Posca e Verniz spray contra Raios UV para finalização e acabamento.
6 – Como é o processo criativo em si? O que te inspira?
Na verdade não há um processo específico, eu estou sempre criando, algumas obras eu já crio em mente muito tempo antes de colocar na tela. Pinto temas variados por atender muitas encomendas. O que me inspira é Deus e a vida, inclusive de uns anos para cá muitas imagens me veem, e fiz muitos trabalhos de arte sacra com uma abordagem moderna dentro da minha leitura e linguagem.
7 – Quando você começou efetivamente a criar suas obras?
Sempre desenhei desde pequeno, mas comecei na pintura a partir de meus 16 anos de idade e fiquei durante um longo período criando e buscando minha linguagem e identidade. Acredito que a produção de minhas pinturas efetivamente começou em meados de 2003.
8 – A arte é uma produção intelectual primorosa, onde as emoções estão inseridas no contexto da criação, porém na história da arte, vemos que muitos artistas são derivados de outros, seguindo técnicas e movimentos através do tempo, você possui algum modelo ou influência de algum artista? Quem seria?
Não possuo nenhum modelo ou influência tão presente em minha arte, porque o que sempre aprendi com um grande professor foi que um artista deve sempre buscar a sua identidade, sua assinatura artística, e foi isso que fiz, fiquei anos criando e recriando dentro de minha própria arte até chegar ao que faço hoje. Fui do desenho básico ao hiper-realismo, pintura acadêmica ao abstrato, quando comecei o estudo de desconstruir as formas foi que encontrei o caminho que iria perdurar. Nesse conceito de desconstruir formas, a inspiração foi Picasso.
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9 – O que a arte representa para você? Se você fosse resumir em poucas palavras o significado das artes em sua vida?
A arte é minha essência, paixão, minha verdade, como um todo, não escolhi, simplesmente aconteceu.
10 – Quais as técnicas que você usa para expressar suas ideias, sentimentos e percepção acerca do mundo? Se é através da pintura, escultura, desenho, fotografia, ou usa várias técnicas para fazer um mix de formas diferentes de arte?
Uso a pintura. Sempre criando esboços em papéis e hoje em dia também com a tecnologia, crio muitos esboços e estudos de quadros desenhando no Tablet, com caneta digital.
11 – Todo artista tem seu mentor, aquele em que você se espelhou, te incentivou e te inspirou a seguir essa carreira, indo adiante e levando seus sonhos a outros patamares de expressão, quem é essa pessoa e como ela te introduziu no mundo das artes?
Eduardo Cugler. Meu professor de arte que conheci aos meus 16 anos, era dono de uma escola de arte aqui em Santos/SP. Um grande artista, talento raro, um mestre, me ensinou muito, me mostrou caminhos do desenho acadêmico ao abstrato, através dele, do que vi, comecei a ir para a tinta, e veio a paixão pela pintura… Minha gratidão a ele jamais será esquecida.
12 – Você tem alguma atividade além da arte?
Sou músico também, já fui chamado para dar aulas, mas nunca dei aula nem palestras, quem sabe um dia.
13 – Quais suas principais exposições nacionais, internacionais e suas premiações?
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Omma Gallery – Grécia (Exposição coletiva);
Infusion Gallery – Los Angeles / EUA (Exposição coletiva);
Espaço Canvas – Hilton Morumbi / São Paulo (Exposição individual);
Teatro Brás Cubas – Santos / SP (Exposição coletiva);
Focus Brasil Milão 2018 – Itália (Exposição coletiva).
14 – Seus planos para o futuro?
Durante os últimos anos, grande parte de minha produção tem sido destinada a encomendas de clientes do Brasil e alguns lugares do mundo. Tenho em mente voltar a focar em exposições nacionais e internacionais e produzir em alto nível para Galerias, principalmente para Marcelo Neves Art Gallery, que venho sendo representado nesse momento. Estou também lançando minhas gravuras de série limitada e também pretendo lançar alguns produtos e peças exclusivas com minha arte.
15 – Tenho percebido que algumas galerias nacionais estão encerrando as atividades. Os artistas estão dando preferência para expor em espaços culturais. Qual sua opinião e qual seria a causa?
Não acredito que há uma causa única, podem ser diversos fatores. Depois da chegada da internet, o comportamento humano mudou, de compras, de relacionamento, de busca de informação, de liberdade de expressão, escolha e etc. Muitas galerias não acompanharam ou não entenderam tal mudança que efetivamente chegou na arte, na música e etc. Hoje pessoas do mundo inteiro podem ter acesso ao trabalho de artistas pelas redes sociais, sites, blogs e etc. Ficarão aquelas que tem os profissionais mais capacitados, que enxergam as tendências e mudanças do mercado, que não para de mudar de ano a ano. Cada dia que passa a arte verdadeira estará ainda mais inserida em um nicho segmentado e exclusivo, para os que realmente valorizam e apreciam.
Site: www.nandomartins.art.br (Site novo em construção)
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EDMUNDO CAVALCANTI
São Paulo – Brasil
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Colunista no Site Obras de Arte
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