Mulheres são mote do Projeto Arte – Substantivo Feminino no Sesc Belenzinho

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Diretora Georgette Fadel abre o evento com a estreia de Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos, que tem dramaturgia de Grace Passô

Figura 1 – Cena do espetáculo Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos que abre o evento dia 15 de janeiro no Sesc Belenzinho.
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O projeto também contempla mesas de debates e oficinas em todas as suas programações. Em “Guerrilheiras…”, que abre o evento, as reflexões permeiam temas como Resistência, Guerrilha e Poética com os convidados Wlad Lima, Lucio Flávio Pinto, Sonia Sobral, Roberta Estrela D’Alva, Irene Maestro, Georgette Fadel, Maria Thais, Berna Reale e Grace Passô

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A partir do dia 15 de janeiro as mulheres viram foco principal da programação do Sesc Belenzinho, na capital paulista. Espetáculos, shows, intervenção, debates e oficinas serão apresentados no projeto ARTE – Substantivo Feminino, sempre tendo como mote as questões da mulher na sociedade e nas artes. As apresentações começam em janeiro e se desdobram até meados de abril de 2016.

As obras escolhidas trazem temáticas relevantes e de diferentes pontos de vista sobre o feminino e a ideia é abordar a mulher nas artes tanto no conteúdo das obras – suas lutas em batalhas, dentro da história e da sociedade –, quanto na gestão e criação dos trabalhos.

Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos. Foto: Elisa Mendes.
Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos. Foto: Elisa Mendes.

A diretora Georgette Fadel faz a abertura do evento, no dia 15 de janeiro, com a estreia do espetáculo, Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos, que tem dramaturgia de Grace Passô. A peça traz acontecimentos da Guerrilha do Araguaia, ocorrida na região amazônica no período de 1967 a 1974. O conflito armado resultou na morte de grande parte dos revolucionários, doze deles mulheres. Além do espetáculo, o ciclo Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos contém mesas de debates e oficina que levantam questões como Resistência, Guerrilha e Poética. Os assuntos serão debatidos sob a perspectiva do teatro e a de outra área que venha a complementar uma visão para além do teatro, ambas sob o viés feminino. Para tanto, foram convidadas artistas, jornalistas, gestoras e pesquisadoras para discorrerem sobre temas como Mulher e Guerrilha (Wlad Lima e Lúcio Flávio Pinto, mediação Sonia Sobral), Mulher e Resistência (Roberta Estrela D’Alva e Irene Maestro, mediação de Georgette Fadel) e Mulher, Realidade e Poética (Maria Thais e Berna Reale, mediação de Grace Passô). A oficina Exercícios da Contracena será ministrada pela diretora Georgette Fadel.

O ARTE – Substantivo Feminino contempla em sua programação a apresentação, nos dias 19 a 21 de fevereiro, da coreografia BANANAS 15, do Núcleo Artérias, dirigido por Adriana Grechi. A companhia de dança investiga, nesse trabalho, a construção de gênero por meio da exploração de imaginários e desejos considerados exclusivamente masculinos. Além das sessões, a diretora ministra uma oficina prática em que os participantes terão a chance de entrar em contato com o processo de criação do espetáculo, experimentando gestos, desejos e comportamentos que inventam corpos considerados masculinos.

A Kiwi Companhia de Teatro, com direção geral de Fernando Kinas, reencena o espetáculo Carne no período de 26 de fevereiro a 6 de março. A peça discute as relações entre patriarcado e capitalismo, mostrando o panorama da opressão de gênero e a situação específica da violência contra as mulheres no Brasil. A oficina As Mulheres e os Silêncios da História será ministrada por Fernanda Azevedo e Maysa Lepique.

A Brava. Foto: Fábio Hirata.
A Brava. Foto: Fábio Hirata.

A Brava Companhia, com direção de Fábio Resende, elegeu a história de Joana d’Arc para propor uma reflexão sobre objetivos, rumos e preferências, e a postura das pessoas frente às consequências dessas escolhas. No espetáculo A Brava (de 11 a 20 de março), a saga da heroína francesa é mostrada de forma épica, se valendo de recursos como a música, a interação com o público, e referências da cultura popular e da cultura pop agregadas a situações cênicas que exploram o drama e um humor anárquico, para construir paralelos com os dias de hoje. Voltada exclusivamente às mulheres, o grupo ministrará a oficina A Mulher na Sociedade que tem por objetivo a análise crítica de determinados aspectos da vida social, e a transformação disso, por meio da linguagem teatral, em material cênico.

A peça Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas!, da Cia Os Crespos, fará quatro apresentações no projeto ARTE – Substantivo Feminino (de 31 de março a 03 de abril). Em cena, a privacidade de cinco mulheres negras é flagrada quando expõem suas trajetórias afetivas, permitindo ao público entrar em seus respectivos cotidianos. Elas tentam enxergar e modificar seus destinos, como lagartas aprendendo a voar, revelando seus medos, dores, amores e sonhos.

O teatro infanto juvenil terá vez e voz por meio de Oju Orum, do Coletivo Quizumba (24 a 27 de março). Com direção de Johana Albuquerque e dramaturgia de Tadeu Renato, o espetáculo parte do mito da negra Anastácia, para apresentar a história de quatro mulheres, em espaços e tempos distintos e simultâneos. Suas narrativas expõem, simbolicamente, os discursos de poder que estão por trás da construção de gêneros.

No Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, haverá um debate com Fernanda Azevedo, da Kiwi Companhia de Teatro, e Amelinha Teles, com mediação da diretora e atriz Lucia Romano.

SERVIÇO

TEATRO
GUERRILHEIRAS OU PARA A TERRA NÃO HÁ DESAPARECIDOS
De 15 a 31 de janeiro de 2016, sexta e sábado, às 21h30, e domingos, às 18h30
O espetáculo traz acontecimentos da Guerrilha do Araguaia, que ocorreu de 1967 a 1974, na região amazônica. O conflito armado resultou na morte de grande parte dos revolucionários, sendo doze mulheres.

Direção: Georgette Fadel. Dramaturgia: Grace Passô. Elenco: Carolina Virguez, Sara Antunes, Daniela Carmona, Mafalda Pequenino, Fernanda Haucke, Gabriela Carneiro da Cunha.

Sala de Espetáculos I. Duração: 1h10 minutos. Lotação: 80 lugares com acesso para pessoas com deficiência

Ingressos R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Ingressos à venda pelo Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) a partir de 05/01/2016, às 15h30, e nas unidades, a partir de 06/01/2016, às 17h30:

Não recomendado para menores de 14 anos

CICLO GUERRILHEIRAS – DEBATES
O ciclo Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos apresenta três mesas de debates que levantam questões inerentes à criação desse projeto: Resistência, Guerrilha e Poética. Todos os temas serão debatidos sob a perspectiva do teatro e a de outra área que venha a complementar uma visão para além do teatro, ambas sob a perspectiva feminina.

DEBATE – MULHER E GUERRILHA
Dia 14 de janeiro, quinta-feira, às 20h

Nesse encontro será apresentado o tema “Guerrilheiras” a partir de um contexto maior. Qual feminino que luta e que morre em conflitos recentes na região norte. Livre. Grátis.

Com Wlad Lima e Lúcio Flávio Pinto – Mediação Sonia Sobral
Wlad Lima é artista‐pesquisadora, atriz, diretora e cenógrafa de teatro na cidade de Belém do Pará. Pós‐doutorado em Estudos Culturais junto a Universidade de Aveiro, Portugal. Mestrado e doutorado em Artes Cênicas pelo Programa de Pós‐graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. É professora na Universidade Federal do Pará de Licenciatura em Teatro e nos mestrados, acadêmico e profissional em Arte do PPGArtes.

Lúcio Flávio Pinto, nascido em Santarém (PA), é jornalista profissional desde 1966. Por seu trabalho em defesa da verdade e contra as injustiças sociais, recebeu em Roma, em 1997, o prêmio Colombe d’oro per La Pace. Em 2005 recebeu o prêmio anual do CPJ (Comittee for Jornalists Protection), de Nova York, pelas denúncias que tem feito na defesa da Amazônia e dos direitos humanos. É formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1973). Foi professor visitante (1983/84) do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Flórida em Gainesville, EUA.

Sonia Sobral é gestora de artes cênicas (dança e teatro) há 25 anos. Gerencia o Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural há 17 anos. A função envolveu a participação na criação e a gerência de diversos projetos, dos quais se destacam o Rumos Itaú Cultural Dança e o Rumos Itaú Cultural.

DEBATE – MULHER E RESISTÊNCIA
Dia 21 de janeiro de 2016, quinta-feira, às 20h
Como o feminino se levanta para resistir, enfrentar e propor alternativas diante da violência cotidiana. Livre. Grátis.

Com Roberta Estrela D’Alva e Irene Maestro. Mediação: Georgette Fadel

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Roberta Estrela D’Alva nasceu em Diadema, São Paulo, e é Bacharel em Artes Cênicas pela USP e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É atriz-MC, diretora, slammer e pesquisadora. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do coletivo Frente 3 de Fevereiro.

Irene Maestro é militante do Luta Popular – movimento territorial de organização d@s trabalhador@s que atua nas periferias de várias regiões metropolitanas do Brasil.

Georgette Fadel é atriz formada pela Escola de Arte Dramática EAD-ECA-USP. Diretora formada pelo Departamento de Artes Cênicas ECA-USP.

DEBATE – MULHER, REALIDADE E POÉTICA
Dia 28 de janeiro de 2016, quinta-feira, às 20h
A mesa trata da linguagem do espetáculo criado a partir da pesquisa sobre fatos e personagens reais da história política brasileira, interpretados poeticamente para a cena. Livre. Grátis.

Com Maria Thais e Berna Reale – Mediação Grace Passô

Maria Thais é fundadora da Cia Teatro Balagan. Professora do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da ECA/USP. Foi diretora (2007/10) do TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo.

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Berna Reale realiza instalações e performances. Estudou arte na Universidade Federal do Pará (Belém, PA) e participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa.

Grace Passô é diretora, dramaturga e atriz formada no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte/MG). Fundadora do grupo Espanca!.

OFICINA – EXERCÍCIOS DA CONTRACENA
Dias 27 e 28 de janeiro de 2016, quarta e quinta, das 12h às 16h
A oficina irá trabalhar todos os elementos importantes para que a relação com o outro na cena aconteça. Serão utilizados trechos de textos, jogos de cena, exercícios de escuta e consciência corporal. Com: a atriz e diretora Georgette Fadel.

Público: Atores, bailarinos e performers com alguma experiência. Inscrições até 21/01, por meio de envio de currículo resumido para: contracena@belenzinho.sescsp.org.br. Os candidatos selecionados serão avisados por e-mail até 23/01.
Vagas: 20 / Carga horária: 8h
Sala de Espetáculos I.
Grátis / Não recomendado para menores de 16 anos.

Assessoria de imprensa do espetáculo Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos:
Ofício das Letras
Adriana Monteiro I Cris Santos

Telefones: (11) 3021 9297 e (11)3022 2783
adriana@oficiodasletras.com.br
cris@oficiodasletras.com.br

DANÇA
BANANAS 15
Dias 19 a 21 de fevereiro de 2015, sexta e sábado, às 20h e domingo, às 17h
No trabalho, o Núcleo Artérias investiga construtos de gênero por meio da exploração de imaginários e desejos considerados exclusivamente masculinos. O trabalho expõe a reiteração do gesto que formata e modula corpos, criando volumes e modos de ocupar e dominar territórios. O espetáculo questiona fronteiras entre gêneros, entre espectador e performer, em uma série de experiências acionadas pelo sistema digestório do corpo e seus padrões básicos de sobrevivência. Um corpo que prevalece, uma invenção do masculino que ainda molda presenças dominantes.

Concepção/Direção: Adriana Grechi. Criação/Dança: Bruna Spoladore, Lívia Seixas e Nina Giovelli. Colaboração/estágio: Luiza Meira Alves. Trilha Sonora: Dudu Tsuda. Iluminação: André Boll. Produção: Amaury Cacciacarro Filho. Assistência de Produção: Erika Fortunato
Sala de Espetáculos II. Duração: 45 minutos
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Não recomendado para menores de 16 anos

OFICINA DE CRIAÇÃO EM DANÇA
Dias 16 e 17 de fevereiro, terça e quarta, das 14h às 18h
Os participantes desta oficina poderão entrar em contato com o processo de criação do espetáculo BANANAS 15 do Núcleo Artérias, experimentando gestos, desejos e comportamentos que inventam corpos considerados masculinos. Acionando o sistema digestório do corpo e seus padrões básicos de sobrevivência, os participantes vão explorar corpos viscerais, primitivos e famintos que criam modos específicos de ocupar, consumir e dominar territórios.

Com a diretora Adriana Grechi. Carga horária: 8h
Público: interessados em dança e artes cênicas em geral.
Inscrições até 09 de fevereiro, por meio de envio de breve currículo para: oficinacriacao@belenzinho.sescsp.org.br
Os candidatos selecionados serão avisados por e-mail até dia 12 de fevereiro.
Não recomendado para menores de 18 anos

Adriana Grechi – Diretora do Núcleo Artérias. Graduada pela faculdade de Nova Dança de Amsterdã (SNDO) em 1994. Foi uma das fundadoras do estúdio e Cia. Nova Dança e é Diretora artística do Festival Contemporâneo de Dança de São Paulo (8 edições realizadas).

TEATRO
CARNE
De 26 de fevereiro a 06 de março de 2016, sexta e sábado, às 21h30, e domingos, às 18h30
O espetáculo discute as relações entre patriarcado e capitalismo, mostrando o panorama da opressão de gênero e a situação específicas da violência contra as mulheres no Brasil. A peça, inspirada no teatro documentário, é composta de 20 quadros interligados executados por duas atrizes e uma percussionista. A montagem inclui ações “dramáticas” e “narrativas” em formato de cenas curtas, referências a textos de análise e estatísticas, trechos de romances, projeção de imagens, composições originais, citações do cancioneiro tradicional e da MPB. Empresta-se material das ciências (em especial à sociologia e à história), das artes populares, da filosofia e da política.

Com Kiwi Companhia de Teatro. Direção geral: Fernando Kinas. Roteiro: Fernanda Azevedo e Fernando Kinas. Elenco: Fernanda Azevedo e Maria Dressler. Direção musical: Eduardo Contrera. Execução musical: Luciana Fernandes
*Após as apresentações, haverá debates com o grupo.
Sala de Espetáculos I. Duração: 90 minutos
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Não recomendado para menores de 14 anos.

OFICINA AS MULHERES E OS SILÊNCIOS DA HISTÓRIA
Dias 01 e 02 de março de 2015, terça e quarta, das 14h às 19h
A oficina pretende, por meio de estímulos teatrais, literários e recursos audiovisuais, discutir algumas ferramentas necessárias para que as mulheres percebam, assumam o protagonismo e escrevam suas próprias histórias – confiantes de que podem, a partir de suas experiências pessoais, ampliar o debate sobre a opressão contra as mulheres, passando da esfera privada e íntima para o espaço público.

Desenvolvimento: Discussão e improvisação a partir de textos (literatura e dramaturgia) de Elfried Jelinek (prêmio nobel de literatura em 2004), Hilda Hilst, Cora Coralina, Carolina Maria de Jesus, Simone de Beauvoir, entre outras. Trabalho a partir de material documental: matérias e artigos de jornais e revistas, estatísticas, textos de historiadoras etc. Construção da sua própria história – exercícios teatrais a partir de depoimentos e elaboração de uma história coletiva. Exercícios de memória. Exercícios físicos – dinâmica de grupo. Improvisação e discussão a partir de imagens (fotos e filmes) relacionados ao tema. Resumo da história das lutas das mulheres na Europa, EUA e Brasil e contextualização do papel das mulheres na arte, com foco especial para a produção latino-americana.

Com Fernanda Azevedo e Maysa Lepique
Público: Mulheres jovens e adultas, artistas ou não, que tenham interesse em construir e compartilhar suas histórias a partir de estímulos artísticos.

Inscrições até 26/02, por meio de envio de envio de currículo resumido para: asmulheres@belenzinho.sescsp.org.br.
Os candidatos selecionados serão avisados por e-mail até 28/02.
Vagas: 25 mulheres / Carga horária: 10h
Sala de Espetáculos I.
Grátis / Não recomendado para menores de 16 anos.

TEATRO
A BRAVA
De 11 a 20 de março de 2016, sexta e sábado, às 20h, e Domingos e feriados, às 17h
Espetáculo inspirado na história de Joana d’Arc que propõe uma reflexão sobre objetivos, rumos e opções, e a nossa postura frente às consequências destas escolhas.

Nesta montagem da Brava Companhia, a saga da heroína francesa é mostrada de forma épica, valendo-se de recursos como a música, a interação com o público, e referências da cultura popular e da cultura pop agregadas a situações cênicas que exploram o drama e um humor anárquico, para construir paralelos com os dias de hoje. As “vozes” ouvidas por Joana tornam-se símbolos que podem ser interpretados como a crença em objetivos ou a ousadia de trilhar caminhos contrários a padrões pré-estabelecidos pela sociedade.
Direção: Fábio Resende / Elenco: Rafaela Carneiro, Fábio Resende, Mário Rodrigues e Ademir de Almeida / Projeto de Cenário: Mundano / Confecção de Cenário: Márcio Rodrigues / Criação e Confecção de Figurino: Ligia Passos e Karla Maria Passos / Produção: Kátia Alves.
Praça. Duração: 70 minutos
Grátis. Não recomendado para menores de 12 anos.

OFICINA A MULHER NA SOCIEDADE
Dias 15 e 16 de março de 2016, terça e quarta, das 15h às 18h
Nesta atividade formativa o grupo propõe o compartilhamento de algumas ferramentas teóricas e práticas utilizadas em seus processos de estudo e criação de modo a inserir os participantes em uma experiência que compreenderá a análise crítica de determinados aspectos da vida social, e a transformação dessa análise, por meio da linguagem teatral, em materiais cênicos – cenas, intervenções, música etc. Elementos do repertório técnico teatral construído pela Brava Companhia ao longo dos seus anos de pesquisa serão abordados e investigados por meio de exercícios cênicos, que terão como mote temático um olhar crítico sobre a questão da mulher na sociedade.

Carga horária: 8h Vagas: 30
Público: interessados em teatro (somente mulheres)
Não recomendado para menores de 16 anos.

TEATRO INFANTO JUVENIL
OJU ORUM
De 24 a 27 de março de 2016, quinta-feira, às 19h, e sábado e domingo, às 17h*
*sexta-feira não haverá apresentação
Tendo como elemento disparador o mito da negra Anastácia, o espetáculo apresenta a história dessas quatro mulheres, em espaços e tempos distintos e simultâneos. Suas narrativas expõem, simbolicamente, os discursos de poder que estão por trás da construção de gêneros. Caladas em suas falas e corpos, essas jovens procuram construir uma voz que lhes permita questionar e ressignificar suas vidas. A obra não pretende trazer uma versão da mulher somente como vítima, e sim como ser histórico, sujeito e objeto dessas situações, trazendo à tona histórias de mulheres comuns, suas vivências, experiências e lutas. Uma busca por contar outras narrativas que vão para além da história hegemônica que impõe, em geral, a perspectiva masculina, heteronormativa, adulta, branca, urbana. É pela força do questionamento que acreditamos também no poder de um teatro voltado para juventude e na cultura afro como disparadores éticos e estéticos.

Direção: Johana Albuquerque. Dramaturgia: Tadeu Renato. Com o Coletivo Quizumba
Sala de Espetáculos I. Duração: 95 minutos
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Não recomendado para menores de 14 anos.

TEATRO
ENGRAVIDEI, PARI CAVALOS E APRENDI A VOAR SEM ASAS!
De 31 de março a 03 de abril de 2016, quinta a sábado, às 21h30, e Domingos, às 18h30
Cia Os Crespos. Em cena, a privacidade de cinco mulheres negras é flagrada quando expõem suas trajetórias afetivas, permitindo ao público entrar em seus respectivos cotidianos. Elas tentam enxergar e modificar seus destinos, como lagartas aprendendo a voar, revelando seus medos, dores, amores e sonhos. A trilha sonora, executada por uma DJ, conta ainda com músicas compostas para as personagens.

Direção: Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza. Atriz: Lucelia Sergio. Texto: Cidinha da Silva. Dramaturgia: Cidinha da Silva e Os Crespos. Colaboração Criativa de direção: Aysha Nascimento. Atrizes colaboradoras do processo de criação: Dani Nega, Dani Rocha, Darília Lilbé, Dirce Thomaz, Maria Dirce Couto, Nádia Bittencourt. Direção de arte: Mayara Mascarenhas. Iluminação: Edu Luz. Trilha sonora: Dani Nega.
Sala de Espetáculos I. Duração: 60 minutos
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Não recomendado para menores de 14 anos.

DEBATE DIA 8 DE MARÇO DE 2016
Dia 08 de março, terça-feira, às 20h
Com Fernanda Azevedo e Amelinha Teles – Mediação: Lucia Romano

O debate visa discutir essa questão do protagonismo feminino nas artes.
Sala de Espetáculos I. Duração: 90 minutos
Grátis Não recomendado para menores de 12 anos.

INTERVENÇÕES NA CONVIVÊNCIA
TODOS PODEM SER FRIDA
4 dias de final de semana em Março (a definir)

A intervenção fotográfica surgiu da exposição fotográfica da artista Camila Fontenele de Miranda sobre a vida da artista mexicana Frida Kahlo. A partir daí, abriu-se a possibilidade de agregar mais uma vertente ao projeto, ao fotografar o público caracterizado como Frida Kahlo. Essa interferência leva em consideração os reais objetivos de aproximar o público da obra de Frida Kahlo e debates sobre a conexão da arte, identidade de gênero e comportamento social.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

Estacionamento
Para espetáculos com venda de ingressos:
R$ 11,00 (não matriculado);
R$ 5,50 (matriculado no SESC – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).

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