Mostras “Todos os tempos” e “Você é a seta” são abertas na Periscópio Arte Contemporânea (28/4)

A arte já faz parte da cultura mineira e tem ganhado espaço fortemente com o incentivo dos novos museus, casas de arte e o surgimento de novos artistas.

Nesse contexto está inserida a Periscópio Arte Contemporânea, espaço inovador para apresentação de diversas manifestações artísticas em BH. A galeria ocupa uma charmosa casa da década de 20, construída por Oscar Negrão de Lima, vizinha ao Museu da Imagem e do Som (MIS), em endereço nobre no bairro de Lourdes.

A galeria nasceu com a missão de oferecer um espaço acolhedor e diferenciado para artistas, colecionadores, estudiosos, proporcionando encontros oportunidades com o público em geral, ávido pelas novidades da arte contemporânea.

Para inovar mais uma vez, a Periscópio Arte Contemporânea inaugura duas exposições individuais: “Todos os tempos”, do artista Marcone Moreira, e “Você é a seta”, de Éder Oliveira. As mostras estarão abertas ao público entre os dias 28 de abril e 28 de maio. No sábado dia 30/04 haverá um bate papo com o curador Wilson Lazaro e os artistas.

As mostras

A exposição “Todos os tempos”, apresenta um novo desafio: há um homem do tempo presente ou de todos os tempos, que o artista Marcone Moreira, em seu processo criativo resgata para contar sua história. A inspiração do artista vem das viagens, das lembranças da cidade, e da vida, que reivindicam sua força, seu vigor e expõem uma identidade em comum. “É na rua, nas esquinas, nos portos e caçambas que encontro minha matéria prima. Meu processo de criação tem requinte e surpreende com a sofisticação do resultado final da investigação na construção de uma obra linear”, instiga Marcone.

Já, a exposição “Você é a seta” com do artista Éder Oliveira tem a intenção de transformar pessoas e lugares em encontros de ideias, onde o personagem é a seta e o alvo são as questões do cotidiano.

“Busco reflexão na formação da sociedade e personagens para uma doce renovação em movimentos políticos e sociais. É das manchetes diárias dos jornais da minha cidade que busco dar a possibilidade de compreender o presente ao aprender o passado, ou ao elaborar novas questões para o futuro”, conta Éder.