Poema de Fabiano de Abreu sobre os limites da memória
Em meio a uma de suas insônias da ansiedade, o poeta Fabiano de Abreu descreve o limite humano em suas memórias e lamenta o fato de não gravarmos 100% do que vemos a provar que não somos tão perfeitos:
“Fico triste quando quero me lembrar dos momentos detalhados, da maneira que o vi e não consigo. Isso me faz pensar como sou limitado e biológico como um esqueleto, pele e músculos que um dia irá sumir.”
Tema
Me dá um tema que faço uma frase
Me dá o lema para seguir a direção
Ainda me confundo onde pôr a crase
Mas nada impede de escrever com o coração
Queria que fôssemos soberanos
Pois nada sabemos e nada somos
Ou não esqueceríamos alguns momentos
Aquele pensamento que vem embasado
A faltar trechos do passado
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e o Universo das Artes primeiro!
Me dê argumento para minha frase
Por que não somos tão soberanos
Para inventar temas que não tenha passado
Pois somos tão óbvios e parecidos
Que nos faz pensar que de sabidos
Somos apenas esqueleto a ser enterrado
Fabiano de Abreu