1- Onde você nasceu? E qual sua formação acadêmica?
Nasci em Goiânia/GO. Graduada em Pedagogia. Magistério. Psicopedagogia em Artes Visuais. Mestrado em Educação.
2- Como e quando se dá o seu primeiro contato com as Artes?
O primeiro contato ocorreu na infância, sendo um aprendizado muito importante, pois lidar com as cores e seus matizados fez com que desenvolvesse uma experiência em minha vida, hoje trabalho com artes na educação.
3- Como surgiu ou você descobriu este dom?
Tinha 8 anos quando comecei alguns cursos de artes, deste tempo em diante sempre que sobrava um tempo faço cursos para aprimorar a técnica e sou pintora profissional, faço meus trabalhos e pinturas.
A pintura não surgiu de uma forma cronometrada na minha vida, e sim de uma forma espontânea e natural, autêntica, hoje abraço todas as oportunidades e confesso encontrar segurança e bem estar em tudo que faço.
4- Quais são suas principais influências?
Minha mãe sempre me ajudou, quando eu era pequena minha mãe me matriculou numa escola de artes, eu era muito criança, mas aquela atitude fez toda a diferença.
5- Quais os materiais que você utiliza em suas obras?
Tintas acrílicas, pinceis, telas, massa acrílica e fontes orgânicas.
6- Como é o seu processo criativo em si? O que te inspira?
O campo das artes sempre foi reconhecido como um reduto da criatividade, onde o artista entra no processo criativo.
A criatividade não é uma exclusividade do artista, mais algo que o diferencia: O artista já sentiu a experiência do incomodo, uma sensação de inquietude, algo que o instigou a criar, lembro uma interessante imagem mostrada por May (1975), nos contando que os outros criam pérolas como forma de defesa, revestindo um cisco ocasional com muitas camadas de resina, como uma proteção natural ao seu espaço interno. Outras pessoas sem cisco vivem bem tranquilas e acomodadas, mas também não criam pérolas, tão admiradas por sua beleza.
O processo criativo para mim apresenta as crianças como atividade plural envolvendo motivação, dimensões internas, cognitivas como conhecimento e habilidades técnicas.
7- Quando você começou efetivamente a produzir ou criar suas obras?
Quando comecei a frequentar o curso de artes plásticas aqui em Porto Alegre com a professora Dalva.
8- A arte é uma produção intelectual primorosa, onde as emoções estão inseridas no contexto da criação, porém na historia da arte, vemos que muitos artistas são derivados de outros, seguindo técnicas e movimentos artísticos através do tempo, você possui algum modelo ou influencia de algum artista? Quem seria?
Na verdade, tive professores que me ajudaram na determinação, resistência emocional e flexibilidade.
Algumas dificuldades que encontro faço prática diária para conseguir vencer as dificuldades.
Não tive um mentor, mas foi através de vontade e desejo de pintar.
9- O que a arte representa para você? Se você fosse resumir em poucas palavras o significado das Artes na sua vida…
Encontrei nas obras de literárias do escritor Fernando Pessoa um pensamento para refletir: “A arte existe porque a vida é insuficiente.”
10- Quais as técnicas que você usa para expressar suas ideias, sentimentos e percepção a cerca do mundo?
Nas artes visuais quase todo material e técnica podem ser utilizados para criar uma obra. Entretanto, existem aquelas que são mais conhecidas, considerando como tradicionais, modernos ou contemporâneos.
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Trabalho no espaço bidimensional, mas estou em processo de aprendizado, embora o desenho e a gravura sejam similares a grande diferença e a técnica envolvida. Na parte tridimensional na profundidade também estou em processo de aprendizagem.
A escolha dos materiais está relacionada à técnica escolhida. Através da pintura expresso minhas ideias, usando varias técnicas.
11- Todo artista tem seu mentor, aquela pessoa a quem você se espelhou que te incentivou e te inspirou a seguir essa carreira, indo adiante e levando seus sonhos a outros patamares de expressão, quem é essa pessoa e como ela te introduziu no mundo das artes?
Vivemos numa sociedade da velocidade, estudei sobre a vida de vários artistas e me encontrei com algumas ideias que me completava e sigo estudando. Claude Monet sou apaixonada por paisagem, e ele pintava ao ar livre, escolha pouco comum na sua época.
A presença da luz, da água, por retratar a natureza ao por menor e por reproduzir enormes paisagens que deixou sua arte marcada na vida de vários artistas.
12- Você tem outra atividade além da arte? Você ministra aulas, palestras etc.?
Sou professora na rede municipal e faço meus trabalhos de artes nas horas vagas.
13- Suas principais exposições nacionais e internacionais e suas premiações? (Mencione as 5 mais recentes)
Faço exposições nas escolas que trabalho e agora participo das exposições virtuais que o artista plástico Edmundo Cavalcanti tem realizada por meio da internet em sua galeria virtual a Raphael Art Gallery.
14- Seus planos para o futuro?
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Quero me aposentar e seguir minha carreira artística.
15- Em sua opinião qual é o futuro da arte brasileira e dos seus artistas? (no contexto geral) e porque tantos artistas estão dando preferência em mostrar seus trabalhos em exposições internacionais apesar dos altos custos?
O futuro será pautado por acessibilidade e transparência que produzem conexões abertas e duradouras.
Essa autonomia deslocara de vez o eixo de relevâncias das galerias de arte tradicionais que assim como aconteceu com a música, precisamos nos reinventar.
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“A natureza em detalhes nas pinturas de Gilma Menegusso”,
por Ana Mondini
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Sendo um tema recorrente entre os pintores, o que transforma cada paisagem em cena inédita são os traços particulares de cada artista.
Em suas pinturas, Gilma Menegusso utiliza cores vibrantes e confere forma às imagens através da própria relação entre as manchas de tinta, utilizando o delineamento em poucos momentos.
Nas paisagens, em específico, a artista coloca o horizonte no plano com distintos alcances do olhar. Eles surgem tanto de forma pouca mais alargada, quanto de forma bastante estreita, neste último caso, com o intuito de enfatizar a beleza dos alongados paisagísticos presentes na vertical.
Em meio às cenas ampliadas, também há espaço para os detalhes, que conferem o toque especial da artista, como, por exemplo, a textura areada no solo do primeiro plano de uma paisagem. Além disso, o próprio recorte de uma área da árvore, que preenche um único plano, diferentemente das amplas paisagens, traz consigo a textura do tronco e das pétalas das flores, através do relevo conferido pela tinta. E, desse modo, a própria imagem sugere com maior força sua nitidez devido à aproximação do olhar sobre a coisa observada.
Através de seus distanciamentos e aproximações, a artista nos oferece variadas possibilidades de contemplação daquilo que existe ao redor da linha do horizonte, com o acréscimo de diversificados efeitos luminosos. E, assim, por cada elemento ali presente, a natureza aparece como espetáculo nas pinturas de Gilma Menegusso.
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EDMUNDO CAVALCANTI
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