Festival Mulher em Cena apresenta espetáculos do DF

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Festival nacional de artes cênicas produzidas, idealizadas e protagonizadas por mulheres retorna à pauta cultural da Capital Federal para sua quarta edição

Festival Mulher em Cena

Espetáculos teatrais de diferentes vertentes, oficinas e rodas de conversa compõem a programação com atrações do DF e de outras regiões

Pautado no reconhecimento da atuação feminina nas artes, o Mulher em Cena chega à sua IV Edição com programação – diversificada e gratuita – que se estende ao longo dos meses de setembro e outubro. O Festival é uma realização do Instituto Arcana em parceria com o Sindicato dos Bancários de Brasília.

De versão online, devido aos riscos de contágio por variantes do Novo Coronavírus e em respeito às restrições impostas pela pandemia, as apresentações das montagens brasilienses, no total de seis, terão o Teatro dos Bancários, em Brasília, como palco das gravações.

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Atividades como oficinas e rodas de conversa acontecerão em plataforma virtual de reuniões. Enquanto as produções [cênicas] de fora de Brasília serão gravadas em seus estados de origem, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Acre e Pará.

Ao todo, a curadoria do Festival apresenta, de 22 a 31 de outubro, 16 produções teatrais, sendo cinco espetáculos cênicos de curta duração, e promove seis turmas de quatro oficinas com temáticas distintas, entre 14 de setembro e 24 de outubro. Mediadas por Najara Leite, indígena, feminista, socióloga em formação, coordenadora da Organização de Cultura e Comunicação Alternativa, a programação realiza oito rodas de conversa, de 18 a 28 de outubro. Seis delas contam com a participação de protagonistas dos espetáculos apresentados no Festival, uma com militantes de movimentos sociais e outra com professora de práticas contemplativas.

O conceito do Festival, idealizado pelo Instituto Arcana, tem entre seus objetivos denunciar e combater a violência contra a mulher. Realidade da sociedade brasileira que ocupa patamares alarmantes, desafia as instituições públicas e estampa – diariamente – as manchetes do noticiário.

Pauta a qual “a sociedade civil tem responsabilidade”, apontam as idealizadoras, que justificam, “pois essa violência se dá a partir de uma cultura machista e misógina – naturalizada nas relações familiares, de trabalho e no convívio social em geral – que incentiva o abuso, o desrespeito e, consequentemente, estimula a violência”, avaliam.

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública sobre a violência contra a mulher do DF foram registrados, entre janeiro e outubro de 2019: 27 feminicídios, 474 estupros e 12.115 violações à Lei Maria da Penha. O que representa uma média de 41 registros diários. No período, mais de 30 mulheres foram assassinadas por condição de gênero, o maior número desde a promulgação da lei que tipifica o delito, em 2015.

Em razão disso, “a partir do território das artes e da criatividade, realizamos este Festival voltado ao reconhecimento, o empoderamento, o reforço da autoestima, além da promoção da cidadania, disseminação de informação e, consequentemente, à formação de uma nova consciência que revertam estes dados alarmantes”, ressaltam as dirigentes do Sindicato dos Bancários.

Desde a primeira edição, em 2009, o Mulher em Cena apresenta um mosaico criativo de questões contemporâneas à sua época, vistas pelas lentes do feminino. A primeira edição, no SESC Taguatinga, contou com espetáculos de teatro, dança, música e mostra de cinema. No ano seguinte [2010], no Teatro Nacional Cláudio Santoro, ampliou-se com exposição, lançamentos literários, rodas de conversa, além de brechós e palco para pequenas apresentações.

Em 2012, participou da “Ocupação Funarte Brasília”, com uma semana de programação, que preencheu quatro espaços do complexo cultural. Em edição no Tocantins, no ano de 2010, o festival foi igualmente bem-sucedido, quando fez circular pela capital, Palmas, o encontro de artistas do DF e de Tocantins com um público estimado em 10.000 pessoas.

Em seu rol diversificado de produções teatrais, a IV Edição do Mulher em Cena apresenta espetáculos para todos os públicos e em diferentes linguagens, que vão do teatro de bonecos ao de lambe-lambe, passando pelo de sombra e o musicado. Entre as montagens, estão solos e peças com elenco reduzido que conduzem a plateia através de temas como gênero, racismo, religiosidade e direitos humanos. As obras dramatúrgicas, trazidas nesta edição, buscaram inspiração em fatos e regionalismos, na literatura, no folclore nacional, dentre outras fontes.

As quatro oficinas abrem espaços para vivências que estimulam a criatividade, o autoconhecimento e a consciência corporal, atravessadas pelo contato com o feminino. Valem-se de dinâmicas de grupo, jogos de socialização e teatrais, improvisações, técnicas de artes plásticas, dança e literatura. Uma, dirigida a homens, em especial, vai discutir a necessidade de desconstrução do machismo no dia a dia, o respeito às diferenças de gênero, a defesa da equidade e outros temas que sirvam à retomada de consciência.

Na abertura desta edição do Festival, dia 18 de outubro, o Mulher em Cena promove uma Roda de Conversa com o tema “O Protagonismo Feminino nos Movimentos Sociais”, quando também será debatida a pertinência da programação no contexto de afirmação da mulher e superação das discriminações e violências. Outras irão tratar de temas relevantes da contemporaneidade.

As Rodas de Conversa e os Espetáculos serão transmitidos pelo canal do Instituto Arcana no YouTube. A programação pode ser acompanhada nas redes do Instituto em @institutoarcana no Facebook e no Instagram.

O IV Festival Mulher em Cena terá como apresentadora a multiartista, escritora, poeta, atriz e professora de teatro Cristiane Sobral. Com 10 livros lançados, Cristiane já participou de diversas antologias e seus textos foram traduzidos e publicados em vários países. No ano de 2019, palestrou sobre literatura negra em nove universidades estadunidenses, inclusive a de Harvard. Nesse mesmo ano, foi jurada do Prêmio Jabuti, na categoria contos.

O Festival Mulher em Cena é realizado por meio do termo de fomento com a Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo com Instituto Arcana em parceria com Sindicato dos Bancários de Brasília e com produção da Bloco B e do Instituto Transforma.

Programação dos espetáculos:

CONTOS DO INTERIOR

Interativo, o espetáculo é uma roda de dois contos narrados pela Véia, “a mais véia das véias!”. O conto “O menino criador” nos apresenta, de um jeito lúdico e debochado, a criatividade como possibilidade de transformação, enquanto a “A Moça Redonda” fala da mulher e do seu corpo como um caldeirão de vida e morte, num ciclo eterno de criação e destruição. “Contos do interior” é um espetáculo brincante criado especialmente para a criança que vive dentro do adulto. Ficha técnica: Texto, concepção, cenário, figurinos e interpretação: Anasha Gelli.

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Dia e horário: 22 de outubro, às 20h

MULHERES QUE NASCEM COM OS FILHOS

Idealizada e protagonizada por Samara Felippo e Carolinie Figueiredo, e dirigido por Rita Elmôr, “Mulheres que Nascem com os Filhos” surgiu do desejo das atrizes de investigarem seus processos de transformação após os filhos. Cômica e dramática como a própria vida de mãe, a peça acompanha a trajetória do renascimento da mulher após a maternidade.

Abordando a gravidez, puerpério, criação, aceitação do corpo pós-filhos e o encontro de sua nova identidade como mulher, o trabalho busca desconstruir e convidar as mulheres a pensarem na maternidade fora dos rótulos.

O texto conta também com depoimentos em vídeo de outras mulheres. Essa imersão resultou na redação final do texto, e sobretudo, num processo de cura para essas três mulheres que, através deste trabalho, puderam revisitar suas relações com a maternidade e a ancestralidade. Mães jovens, maduras, solteiras, casadas, dependentes e independentes. Mães que enxergam ou que se omitem.

A peça aborda de um jeito sensível, bem-humorado e sarcástico o cotidiano e os dilemas do universo da maternidade.

Ficha técnica: Texto e atuação: Samara Felippo e Carolinie Figueiredo; Direção, redação final, cenografia e trilha sonora: Rita Elmôr; Figurino: Mel Akerman e Mônica Xavier; Iluminação: Paulo Cesar Medeiros; Direção de produção: Caio Bucker; e Realização: Bucker Produções Artísticas e Sem Cartilha Produções Artísticas.

Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos

Dia e horário: 22 de outubro, às 20h30

MADAME FRÔDA IN(QUASE) CONCERT

Madame Frôda a Palhaça, vive uma musicista nacionalmente e internacionalmente desconhecida que fará sua primeira apresentação em público, com um repertório de músicas que ela considera músicas clássicas. Permeando vários estilos musicais com suas flautas, diverte e interage o público com sua irreverência, sua falta de jeito, sua inabilidade musical com os instrumentos e seu desejo de tocar pela primeira vez uma música clássica ao vivo, tudo junto e ao mesmo tempo. Até o final de sua apresentação muitos problemas aparecerão, o que poderá vir a ser sua última aparição em público. Ficha técnica: Idealização, concepção, dramaturgia e atuação: Ana Luiza Bellacosta; e Direção: Denis Camargo

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Dia e horário: 23 de outubro, às 20h

DIVINAS CABEÇAS

Um espetáculo solo disparado por uma questão-desejo feita por uma criança negra, que anseia por uma boneca que se pareça consigo. As respostas cênicas à pergunta-desejo da criança levam à composição de cenas sobre ancestralidade, família, discriminação racial, pele, espiritualidade, diferença. Ficha técnica: Performance e dramaturgia: Andréa Flores; Performance musical: Leoci Medeiros; Encenação e direção cênica: Wlad Lima

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos

Dia e horário: 23 de outubro, às 20h30

ENLUARADA: UMA EPOPEIA SERTANEJA

O espetáculo é uma experiência artística, gastronômica e sensorial, onde a atriz Caísa Tibúrcio conta uma história de amor e morte ambientada no interior campestre de Minas Gerais, enquanto cozinha e serve uma galinhada. Ainda com muita música tocada e cantada no acordeom, o espetáculo narra uma mistura de histórias inventadas e histórias lembradas a partir de materiais recolhidos em entrevistas com mulheres de sua família e vivências no interior de Minas Gerais. Ficha técnica: Concepção, dramaturgia e atuação: Caísa Tibúrcio; e Direção cênica: Denis Camargo

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos

Dia e horário: 24 de outubro, às 19h

KANARÔ

Kanarô é um ritual de sensibilidades que voa sobre a terra num um percurso cênico sinuoso que atravessa o imagético, o sonoro, o literário e o dramatúrgico sensoriais sensíveis dos saberes sentidos e dos diálogos cosmológicos indígenas, não indígenas e entremeios sinestésicos da vida. É o trânsito alado das metamorfoses do ser feminino amazônico e suas buscas políticas por um mundo bom em qualquer lugar, em todo tempo, por qualquer ser. Ficha técnica: Atuação: Dani Mirini; Direção e concepção Musical: João Veras; e Sombras e técnicas de palco: Janaina Lima e Bianca Moreira.

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos

Dia e horário: 24 de outubro, às 20h

DEPOIS DO SILÊNCIO

No palco, silêncios, gestos e ausências falam mais que palavras no espetáculo “Depois do Silêncio”, narrativa inclusiva emocionante que reúne teatro, dança e libras, com direção de Eliana Carneiro e Rogero Torquato. O espetáculo é baseado em fatos da vida da menina Helen Keller (1880-1968), que perde a sua visão e audição com poucos anos de idade e vive em um mundo totalmente apartado até a chegada da professora Anne Sullivan. Ficha técnica: Direção: Eliana Carneiro e Rogero Torquato; Intérpretes criadoras: Camila Guerra, Naira Carneiro e Renata Rezende; e Coordenação de produção: Alaôr Rosa

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Dia e horário: 29 de outubro, às 20h

A PAIXÃO SEGUNDO ADÉLIA PRADO

Com mais de 30 anos de carreira, a atriz Elisa Lucinda se joga num profundo mergulho poético em “A Paixão Segundo Adélia Prado” e traduz a poeta mineira dentro de um roteiro criado para revelar sua noção do pecado e desnudá-la por obra de sua própria palavra. Estará em cena a mulher beata, católica, mas capitaneada pela canícula de seu desejo, de onde brota sua mulher eroticamente inspirada.

Considerada a maior poeta viva da literatura moderna brasileira, Adélia Prado, com elegância e sofisticada linguagem, traça um tear misterioso sobre o simples cotidiano e nos devolve o conteúdo dos dias enriquecidos pelo seu olhar. E assim nos traduz.

O espetáculo nasceu com o sonho da atriz Elisa Lucinda e da diretora Geovana Pires em encenarem um roteiro com textos da maior poeta brasileira – e viva: Adélia Prado. Com o total consentimento e torcida de Adélia, o projeto deu início no Rio de Janeiro e marcou a reabertura do tradicional espaço cênico Casa de Cultura Laura Alvim, obtendo um grande sucesso de público e de crítica.

Sob a direção de Geovana Pires, é revelada uma Adélia que muitas vezes não se mostra logo à primeira olhada, mas está essencialmente presente na sua poesia de carne e de sangue. Por conta do sacro véu que parece cobrir a marca de sua obra, não se vê seu particular e escancarado erotismo, seu desejo e muito menos sua disponibilidade amorosa, seu romance, seu olhar por debaixo da própria saia e das da sua geração, regida pela imagem da Virgem e o extremo desejo reprimido.

O espetáculo apresenta a música religiosa e regional de Minas Gerais, tanto pelas citações nos poemas quanto pela musicalidade de sua poética. A direção musical e os arranjos são de Carlos Malta, o músico dos sopros conhecido como “o escultor do vento”. Em cena o músico multi-instrumentista André Ramos, com saxofone, flauta transversa, piano e pífano.

Ficha técnica: Texto: Adélia Prado; Adaptação: Elisa Lucinda e Geovana Pires; Direção: Geovana Pires; Elenco: Elisa Lucinda; Músico: André Ramos; Direção Musical: Carlos Malta; e Realização: Bucker Produções Artísticas e Casa Poema Produções.

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos

Dia e horário: 29 de outubro, às 21h

A SAIA DE PANDORA – MENSAGENS, REVELAÇÕES & FALCATRUAS

Divertido e provocativo espetáculo-solo que alia as experiências de brincadeiras populares, teatrais e musicais da artista Mariana Baeta à abordagem mítico-expressiva da diretora Anasha Gelli. Dessa miscelânea de influências, surge A Saia de Pandora, cujos bolsos guardam histórias, músicas, mandingas, mistérios & falcatruas. Ficha técnica: Texto e interpretação: Mariana Baeta; e Direção: Anasha Gelli

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos

Dia e horário: 30 de outubro, às 20h

MEDEIA NEGRA

Listado como um dos espetáculos nacionais mais importantes de 2018 pela revista Bravo, Medeia Negra recria a tragédia grega para os contornos reais da voz, do corpo e do pensamento de uma mulher negra. O espetáculo, dirigido por Tânia Farias, traz a interculturalidade e referências afro-diaspóricas, por meio dos itãs e arquétipos das divindades como Nanã, Iansã, Exu e Omolu. A narrativa expõe as opressões sofridas pela mulher negra em diferentes lugares de fala e tempos históricos, representados por Márcia Limma. Ficha técnica: Concepção e atuação: Márcia Limma; Direção: Tânia Farias; e Dramaturgia: Márcio Marciano, Daniel Arcades, Márcia Limma e Tânia Farias.

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos

Dia e horário: 30 de outubro, às 20h30

LOURENÇA
Mulher de meia idade, poeta presa a pensamentos solitários, vagueia pela cidade emaranhada em frustrações por experiências não vividas. Ficha técnica: Roteiro e atuação: Maysa Carvalho; e Direção de fotografia e edição de vídeo: Isis Aisha

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Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h

CICLOS DA VIDA

A história conta a relação de uma neta e uma avó e os momentos de incerteza frente à impossibilidade de seu encontro. A ausência instala o medo no coração da menina, mas a lembrança das experiências vividas juntas renasce com a memória do que significa a vida e a morte. Assim, a imaginação abre a possibilidade de novas formas de encontro entre as duas, que continuam esperando esse tão ansiado abraço. Ficha técnica: Texto, criação e direção: Soledad Garcia e Thiago Bresani; Atrizes/Sombristas: Soledad Garcia e Nina Bresani; Criação e construção de silhuetas e cenários: Soledad Garcia.

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h

AMOR – TÍTULO PROVISÓRIO E INALTERÁVEL

Dentro de uma caixa de memórias, lapsos do espaço-tempo, onde histórias se confundem, se repetem e se renovam, guardando sempre a esperança de um novo recomeço. Uma caixa onde o Amor é o único elemento possível de transformação. Ficha técnica: Criação e manipulação: Mariana Baeta; Trilha sonora: Munha da 7 e Mariana Baeta; Confecção de caixa: Consola Toledo; e Produção e realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas www.ascaixeiras.com

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h

AMOR DE CÃO!

Uma senhora, carregada de tristeza e solidão, debilitada fisicamente, está totalmente entregue, ou seja, caminha para a morte. Eis que, na agonia mortal surge um cão. A partir desse encontro, sob os cuidados das patas caninas, a mulher cria forças para se afastar da morte e reabraçar a vida. Ficha técnica: Criação e manipulação: Jirlene Pascoal; Trilha sonora: Munha da 7, Geraldo Toledo e Jirlene Pascoal; Confecção de caixa: Consola Toledo; e Produção e realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

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Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h

REVOAR

Uma mulher mergulhada em sons externos e internos não consegue respirar. Ao quebrar o ruído e cair no silêncio de si mesma a transformação pode aflorar. Ficha técnica: Criação e manipulação: Amara Hurtado; Trilha sonora: Munha da 7 e Amara Hurtado; Confecção de caixa: Consola Toledo; e Produção e realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h

SUPRESA

Marmotta sobrevive em seu universo particular e solitário. Mas hoje é um dia especial. É hoje! Enfim, o dia que tanto esperara e planejara. É hoje que uma pessoa muito importante será surpreendida por uma grande festa em homenagem à sua existência. Marmotta então se dedica aos preparativos da festa para que tudo seja perfeito. O público é convidado de honra nesta grande festa. O tempo é pouco, o sonho é grande e o resto é ‘surpresa’. Ficha técnica: Direção: Lia Motta; Dramaturgia: Lia Motta; e Produção: Cia. Palhaça Sem Lona.

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos

Dia e horário: 31 de outubro, às 19h30

Programação das oficinas:

Teatroterapia ministrada por Anasha Gelli e exclusiva para mulheres. A intenção é trabalhar a linguagem teatral numa perspectiva de autoconhecimento e crescimento pessoal. Neste processo, a participante toma para si a aventura de tornar-se a heroína de sua própria jornada de vida. Os exercícios se desenrolam a partir da consciência corporal da apropriação de seu potencial criativo. A oficina estimula a percepção criativa, a linguagem teatral, a desinibição, a autoestima e a socialização, envolvidas em um espaço de afeto e partilha entre mulheres. Anasha é atriz, diretora, arteterapeuta, teatroterapeuta e tem formação em Psicologia Junguiana.

Turma 1: 5 encontros às terças e quartas-feiras, dias 14, 15, 21, 22 e 28/09, das 19h às 22h. Inscrições até 09/09

Turma 2: 5 encontros às quartas e quintas-feiras, dias 13, 14, 20, 21 e 27/10, das 19h às 22h. Inscrições até 07/10

Inscrições acessando o link: https://forms.gle/qJaWNDFjdK4S4RYz9 e selecionadas receberão confirmação via e-mail informando o link para o acesso às aulas.

Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com

Expressiva ministrada por Ana Flávia Garcia e exclusiva para mulheres. A oficina tem por base o fortalecimento e empoderamento da pessoa, favorecendo o aprofundamento das relações de afeto, de sensibilidade, aguçando o aspecto feminino do ser através de um processo criativo. A metodologia utiliza atividades de integração (dinâmicas de grupo), jogos de socialização, jogos teatrais, improvisações, várias técnicas de artes plásticas, dança, literatura e exercícios de consciência corporal. Ana Flávia é artista cênica, jogadora/criadora/criatura em palhaçaria, atuação, direção, encenação, dramaturgia e produção.

Turma: 5 encontros às terças e quintas-feiras, dias 05, 07, 12, 14 e 19/10, das 19h às 21h. Inscrições até 30/09, acessando o link: forms.gle/5ZMo5ZywdJDR2iK79

Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com

Roda de Mulheres ministrada por Jirlene Pascoal e exclusiva para mulheres. Espaço criativo para que mulheres se expressem por meio de atividades artísticas, a partir de temas pertinentes ao universo feminino. Um ambiente de cuidado coletivo na qual as participantes podem olhar para si e para as outras, construindo uma rede de apoio e confiança mútua. Através do corpo, da expressão visual e verbal, a Roda estimula as participantes a recuperarem sua autoestima, criatividade e alegria de viver. Jirlene Pascoal, intérprete-criadora, bonequeira e ministrante de oficinas, atua no campo das artes cênicas desde 1987.

Turma 1: 5 encontros às segundas, quartas e quinta-feira, dias 20, 22, 27, 29 e 30/09, das 9h às 12h.

Turma 2: 5 encontros às segundas, quartas e quinta-feira, dias 20, 22, 27, 29 e 30/09, das 13h às 16h.

Inscrições até 14/09, acessando o link: forms.gle/7zZWGtdpo3uRZzA2A

Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com

Jornada das Masculinidades: para além do Herói ministrada por Rafael Gonçalves e Fernando Pessoa. Os encontros terão como temas geradores: machismo, violência de gênero, patriarcado, paternidade, masculinidade hegemônica, diversidade de gênero, infância e álcool e drogas. A sequência de cinco encontros entre homens (pessoas que se identifiquem como homens, cis ou transgêneros, independentemente de suas afetividades), tem com o objetivo apoiar o movimento feminista na desconstrução do machismo estrutural que causa sofrimentos a todas e todos. Rafael Gonçalves e Fernando Pessoa formam o grupo Masculinites – que pensa: Educação, Comunicação e Cuidado entre homens de forma integrada e participativa, reunindo grupos para o desenvolvimento de inteligências emocionais e afetivas, que auxiliem homens e mulheres nos desafios dos novos tempos.

Turma: 5 encontros aos domingos, dias: 26/09, 03, 10, 17 e 24/10, das 9h30 às 12h30.

Inscrições até 20/09, acessando o link: forms.gle/eEjZd98tiCJ1nE9A8

Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com

Programação das Rodas de Conversa, mediadas por Najara Leite:

Protagonismo Feminino nos Movimentos Sociais

Com Maria José Furtado (Sec. de Mulheres – Sindicato dos Bancários), Elis Regina (Sec. de Mulheres – FETECCN), Samantha Nascimento (Sec. de Combate ao Racismo – CUT/DF), Adriana Fernandes (Sec. de Gênero – MST/DF) e Georgina Fagundes (Instituto Arcana)

Dia e horário: 18 de outubro, às 19h

Processos criativos e maternagem

Com Samara Felippo e Carolinie Figueiredo, protagonistas de “Mulheres Que Nascem com os Filhos”, e Anasha Gelli, do ateliê Umbigo de Eros

Dia e horário: 19 de outubro, às 19h

Narrativas pessoais para a pluralidade da cena

Com Andréa Flores, protagonista de “Divinas Cabeças”, e Ana Luiza Bellacosta, da performance “Madame Frôda In(quase)Concert”

Dia e horário: 20 de outubro, às 19h

Caminhos poéticos e ancestralidade

Com Dani Mirini, protagonista de “Kanarô”, e Caísa Tibúrcio, da montagem “Enluarada: uma Epopeia Sertaneja”

Dia e horário: 21 de outubro, às 19h

Vida contemplativa e engajamento social

Com Márcia Baja, professora de práticas contemplativas que envolvem o corpo e a natureza

Dia e horário: 25 de outubro, às 19 h

Desconstruindo preconceitos na sociedade contemporânea

Com Elisa Lucinda, protagonista de “A Paixão Segundo Adélia Prado”, Camila Guerra, Naira Carneiro e Renata Rezende, atrizes de “Depois do Silêncio”

Dia e horário: 26 de outubro, às 19h

Provocações – Cultura em tempos de pandemia

Com Márcia Limma, de “Medeia Negra”, e Mariana Baeta, da Cia. As Caixeiras

Dia e horário: 27 de outubro, às 19h

Caleidoscópicas – inspirações para a cena

Com Lia Motta, atriz e diretora de “Surpresa”, Amara Hurtado, da Cia. As Caixeiras, Maysa Carvalho, performer de “Lourença”, e Soledad Garcia, da Cia. Lumiato

Dia e horário: 28 de outubro, às 19h

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