Exposição Rapsódias de Carlos Valença

Curadoria de Luciane Valença

Carlos Valença plastifica em sua obra tudo o que o coração procura, sente ou visualiza, desenvolvendo o realismo fantástico, com o domínio dos pincéis e por meio de execução exemplar, na qual predomina uma figuração pessoal, com traços marcantes e originais, que supõe a criação do mundo, um mundo de particularidades únicas.

Carlos nos convida a descobrir esse mundo, mas não antes de nos impactar com sua visão e figuração, determinantes para que essa descoberta se processe sob uma ótica diferenciada e através de reflexões e vivências subjetivas. Assim, nos leva a participar, quadro a quadro, de uma história repleta de personagens lúdicos, românticos, poetas e sonhadores, que nos traduzem os mais profundos sentimentos do coração e da alma.

Em “RAPSÓDIAS” sua nova série de poemas em formato de telas, o artista toma o lugar dos Rapsodos e troca a lira pelos pincéis. Entre as definições, pode-se dizer que “RAPSÓDIA” é uma explanação livre de um poema, de uma obra épica. Parte de uma visão, uma expressão de um todo, de algo maior. É uma forma de liberdade de algo que já é livre: a manifestação artística.

“Rapsódia é uma oportunidade de conhecer a travessia das linguagens da arte como instrumento para abolir fronteiras entre o popular e o erudito. Um emblema, enriquecido com inspirações na música, literatura e cinema”, diz a curadora da exposição, Luciane Valença.

Carlos Valença é Artista Plástico, Conservador e Restaurador formado pela UFRJ. Recentemente participou das obras de restauração de vários prédios importantes na revitalização do Centro do Rio de Janeiro, entre eles o Mosteiro de São Bento, o Cinema Palácio e o Real Gabinete Português de Leitura.