Anúncio dos vencedores foi feito nesta terça, dia 18 de junho, em Copenhagen, na Dinamarca. Museu já ganhou três vezes o prêmio, que destaca iniciativas inovadoras e de excelência dos museus e centros culturais pelo mundo
A exposição “Pratodomundo – Comida para 10 bilhões” ganhou a medalha de bronze a do Grand Prix (antigo International Design & Communication Awards – IDCA) na categoria Design de Exposições Temporárias. O anúncio foi feito nesta terça, dia 18, em Copenhagen. O prêmio é entregue às iniciativas mais inovadoras e criativas de museus e centros culturais pelo mundo. Concorreram com o museu exposições temporárias do Museu de Ciências Naturais da Bélgica e do Museu de Belas Artes de Boston, nos Estados Unidos.
O Museu do Amanhã já ganhou três medalhas do Grand Prix, todas em 2016: de ouro na categoria Melhor Cenografia de Exposição Temporária e de bronze como Melhor Comunicação de Exposição Temporária, ambas para “O Poeta Voador, Santos Dumont”; e o bronze como Melhor Cenografia para Exposição Permanente.
Inaugurada em 12 de abril no Museu do Amanhã, “Pratodomundo” já foi visitada por mais de 65 mil pessoas. A partir da pergunta de como vamos alimentar 10 bilhões de pessoas, o número estimado da população mundial na década de 2050, com diversidade na produção, respeito ao meio ambiente e qualidade nutricional, a exposição apresenta os desafios das mudanças climáticas, a redução da biodiversidade, extremos como a fome e a obesidade e a distribuição desigual dos alimentos. Mas também pretende levar o público a conhecer e refletir sobre possíveis soluções, como o cultivo em regiões pouco exploradas (tundra, oceanos e desertos), além do consumo de alimentos como algas, insetos e plantas.
“Ter sido reconhecido pela premiação do Grand Prix só traz reconhecimento para a qualidade do trabalho feito pela equipe do Museu do Amanhã, já que a Pratodomundo foi feita pela equipe do IDG, que é a instituição que administra o museu e a sua programação. Isso atesta a continuidade do trabalho feito desde a inauguração e indica que estamos seguindo no caminho de excelência para as exposições e a programação de um museu de ciências focado nos desafios para o futuro, entre eles como alimentar 10 bilhões de pessoas com qualidade nutricional e sustentabilidade, criando esse diálogo com os temas principais desse museu. É uma alegria ter esse reconhecimento, pouco mais de um mês da abertura da exposição”, comemora Leonardo Menezes, curador da exposição e gerente de Conteúdo do Museu do Amanhã.
A exposição “Pratodomundo” é uma realização do Museu do Amanhã, sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Tem patrocínio do Carrefour e apoio da IBM, ambos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio de Comida Invisível e Isla Sementes e parceiros de conteúdo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Embrapa e Agência France Presse.
O Museu do Amanhã é uma instituição cultural da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).
Sobre o Museu do Amanhã
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O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).
Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu do Amanhã já recebeu mais de 3,2 milhões de visitantes desde a inauguração. Com patrocínio máster do Banco Santander e uma ampla rede de patrocinadores que inclui empresas como Shell, IBM, IRB-Brasil RE, Engie, Grupo Globo, Instituto CCR e Intel, o museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução ou desenvolvimento de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Saiba mais em www.idg.org.br
Sobre o Museu do Amanhã e os ODS da ONU
Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Agenda 2030 com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. Tendo como pilares a sustentabilidade e a convivência, o Museu do Amanhã está comprometido com a realização desta agenda, que prevê erradicar a pobreza e a fome; proteger o planeta da degradação por meio do consumo e da produção sustentáveis; assegurar vida próspera e realização pessoal das pessoas através do progresso econômico, social e tecnológico, em harmonia com a natureza; e promover a paz. Para saber mais sobre cada ODS, acesse o site da ONU: nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/.