Minhas mãos doceiras…
Jamais ociosas.
Fecundas. Imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre para dar,
Ajudar, unir e abençoar
(CORALINA, 2004, p.218)
Construída pelas mãos de nossa grande Cora Coralina, a poesia nos fala das mãos ocupadas em sua lida diária, incansável. As mesmas mãos, num simples gesto, ofertam, abençoam e protegem. E, é a partir de um simples gesto que se pode fazer a diferença, para se construir uma sociedade melhor e mais justa.
Pelas mãos de 27 artistas, a exposição O Choro das Inocentes trata do problema da violência contra as mulheres. A mostra será aberta dia 19 de outubro de 2017, às 18h e 30 min com um coquetel, no Espaço Uruguay, local da exposição. As obras estão ligadas ao tema e poderão ser vistas de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas, até dia 16 de novembro de 2017. Parte do valor arrecadado com a venda das obras, será doado para a Instituição União das Mulheres de São Paulo.
O tema é profundo e sugere refletir. É difícil imaginar que, a despeito da evolução do ser humano e de nossa sociedade, ainda se tenha tantas notícias de agressões, de crueldade e de abusos. São necessários pequenos gestos para se despertar para o problema, para proteger e, muitas vezes para ajudar e amparar as vítimas.
Referências:
CORALINA, Cora. Melhores Poemas. São Paulo: Global Editora, 2004.
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ROSÂNGELA VIG
Sorocaba – São Paulo
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Colunista no Site Obras de Arte
E-mail: rosangelavig@hotmail.com