Espetáculo BÔ – estreia dia 9 de maio na Arena Carioca Dicró
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Temporada: dias 9, 10, 15, 16 e 17 de maio
Horários: sextas e sábados, às 20h e domingos, às 18h
Local: Arena Carioca Dicró (Rua Flora Lobo – Penha Circular, Rio de Janeiro – RJ)
Nos dias 22, 23 e 24 de maio – sexta a domingo, no Teatro Angel Vianna no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na Tijuca
Nos dias 19, 20, 26, 27 de Junho o espetáculo segue para o Teatro Eva Herz na Livraria Cultura, no Centro
Ingressos: R$2
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BÔ
O novo trabalho da Companhia de dança R.E.C. estreia no sábado, 9, na Arena Carioca Dicró, na Penha. Bô, que significa Você ou Tu em crioulo cabo verdiano – o terceiro trabalho do grupo – é uma criação sobre incorporações velozes, estados fugazes e fragmentos da memória. A pesquisa que deu origem ao espetáculo apresenta novos rumos da improvisação na dança. O público poderá prestigiar o trabalho até dia 17 de maio, domingo.
A partir da construção de estados, os intérpretes promovem criações instantâneas de movimentos e encontros inusitados. O trabalho, além disso, encontra inspiração em fenômenos do universo como órbitas, magnetismo, forças de atração e repulsa entre corpos, gravidade.
Na relação entre as experiências de movimento mais inconscientes e certos padrões do universo, Bô cria uma teia aparentemente caótica, mas de ligações consistentes. O trabalho apresenta uma dança intensa, carregada de humor e delicadeza.
A coreógrafa Alice Ripoll explica que outra influência para a construção da coreografia foi o universo construído pelo cineasta Tarkovski no filme “Solaris”, de 1972. “Neste filme são traçados paralelos entre estados de consciência, realidade dos fenômenos psíquicos como a memória, e um planeta desconhecido”. Padrões de movimentos dos astros, como as órbitas, inspiraram o grupo a visitar um ambiente ritualístico e a ancestralidade africana, de onde aparecem influências da capoeira na movimentação, e das batucadeiras de Cabo Verde na música do trabalho.
A improvisação remete a um retorno às origens do grupo, como explica a coreógrafa Alice Ripoll. “O trabalho com estados de improviso também é uma retomada as origens do grupo, pois a primeira linguagem de movimento dos bailarinos foi o hip hop, onde tem muito improviso na dança e na música”, conta. O resultado é um espetáculo forte, denso e profundo em que o público poderá conferir a partir do 9 de maio.
Nos trabalhos anteriores – Cornaca e Katana – o grupo se aprofundou em uma linguagem baseada em contato, com coreografias que exploram duos, trios ou os cinco bailarinos. Foram exploradas imagens que surgem do encontro dos corpos, encaixes, aproximações, refletindo diferentes maneiras de se relacionar. No novo espetáculo, criações instantâneas provocam encontros na velocidade de partículas mas com a força de corpos.
Após temporada na Arena Carioca Dicró, Bô segue para o Teatro Angel Vianna no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na Tijuca, em apresentações nos dias 22, 23 e 24 de maio – sexta a domingo. Ainda estão previstos espetáculos na zona sul ou centro da cidade, ainda sem as datas definidas.
Bô faz parte do projeto Cia REC – Manutenção 2015 e possuiu patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura.
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Ficha técnica:
Direção: Alice Ripoll
Criação e interpretação: Alan Ferreira, Alex Tavares, Leandro Coala, Liuz LA e Rômulo Galvão
Assistência de Direção e Operação de Som: Anita Tandeta
Iluminação: José Geraldo
Figurino: Raquel Theo
Direção de Produção: Rafael Fernandes | Trio Carioca Produções
Coordenação de Produção: Mônica Bittencourt e Roberta Pisco | Trio Carioca Produções
Produção: Jessica Nakazima
Programação Visual: Daniel Kucera
Fotografias: Renato Mangolin
Vídeos: Luiz Guilherme Guerreiro
Produtor Gráfico: Sidnei Balbino
Operadora de Luz: Tabatta Martins
Cenotécnico: Marcus Callegario
Assistente de Comunicação: Lívia Bittencourt
Assessoria de Imprensa: A Dois Comunicação | Anna Accioly
Desenhos: Leandro Coala e Liuz LA
Apoio: Rafael Machado Fisioterapia
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Alice Ripoll – Coreógrafa carioca, formada e pós-graduada na Faculdade Angel Vianna. Desde 2002 trabalha com dança contemporânea. Dirige a Cia de dança REC, com a qual realizou os espetáculos Cornaca e Katana, este último em coprodução com o Festival Panorama. É diretora de movimento da Cia teatral Foguetes Maravilha. Dirigiu e interpretou os trabalhos Que as saídas sejam múltiplas (2008), Amanhã Recomeço (2007). Foi diretora de A Dobra Companhia de Dança, de 2003 à 2006. Já trabalhou com os diretores Dani Lima, João Saldanha, Alex Cassal, Felipe Rocha, Ivan Sugahara, Thierry Tremouroux, Renato Linhares, entre outros. Em 2014 trabalhou em dois projetos contemplados pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca da prefeitura do Rio: o espetáculo circense O princípio da casa dos pombos, e a circulação de Katana, da Cia R.E.C. Também em 2014, dirigiu Suave, dentro do projeto Entrando na Dança, que foi apresentado no Festival Panorama.
Cia. R.E.C. – Reação em Cadeia – Criada em 2009, a Cia R.E.C. vem traçando sua trajetória no cenário da dança carioca e se consolida como um potente grupo de artistas da periferia que elaboram a recriam a arte contemporânea.
O grupo conta com a diretora Alice Ripoll e com cinco bailarinos, que se conheceram através de encontros de dança em uma ONG no Rio de Janeiro. Após a saída da ONG, o grupo se firmou como uma companhia independente com a criação do espetáculo Cornaca, que estreou no Festival Panorama, foi contemplado por editais de circulação da cidade e do estado do Rio de Janeiro (F.A.D.A e Circuito das Artes), e foi apresentado em São Paulo, no SESC Pompéia.
Criado em coprodução com o Festival Panorama 2012, o segundo trabalho do grupo, Katana, foi apresentado nos Teatros Gláucio Gill, Cacilda Becker, Angel Vianna e Galpão Gamboa, no Rio de Janeiro, em 2013. Em 2014, foi apresentado na Lona Cultural da Maré (RJ) e foi contemplado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca, da prefeitura do Rio de Janeiro, para circular pelas Arenas da cidade. Para 2015, o projeto de manutenção da Cia foi contemplado pelo II Programa Fomento à Cultura Carioca.
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Serviço:
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BÔ
Duração: 50 minutos
Classificação: 10 anos
Ingresso: R$ 2,00
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Temporada: dias 9,10, 15, 16 e 17 de maio
Horários: sextas e sábados às 20h e domingos às 18h
Local: Arena Carioca Dicró (Rua Flora Lobo – Penha Circular, Rio de Janeiro – RJ)
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Temporada: dias 22, 23 e 24 de maio – sexta a domingo
Horários: sextas e sábados às 20h e domingos às 18h
Local: Teatro Angel Vianna | Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro (Rua José Higino, 115 – Tijuca)
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Temporada: 19, 20, 26, 27 de Junho
Horários: sábados e domingos às
Local: Teatro Eva Herz na Livraria Cultura, no Centro
Ingressos: R$2
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