Έκθεση «Elifas Andreato, 50 χρόνια »θα διαρκέσει μέχρι 29 Νοέμβριος στο Correios Cultural Center, Ρίο ντε Τζανέιρο

Continua em cartaz no Centro Cultural Correios a exposição Elifas Andreato, 50 Χρόνια, συγκεντρώνοντας μερικά από τα κύρια έργα που ανέπτυξε ο καλλιτέχνης από το Paraná για πάνω από πέντε δεκαετίες καριέρας. A Mostra traz obras que marcaram a fase áurea da música popular brasileira, a luta contra a ditadura e o teatro brasileiro.

Com patrocínio exclusivo dos Correios, a exposição pode ser visitada no Rio de Janeiro até 29 Νοέμβριος 2015. Μετά, segue para o Museu dos Correios, Μπραζίλια, e para o Centro Cultural Correios, στο Σάο Πάολο.

A mostra tem início com uma linha do tempo narrando desde os primeiros trabalhos, realizados ainda nos tempos de operário, até as mais recentes produções, passando por alguns dos principais capítulos da história da música, do teatro e da política no Brasil.

No campo musical, trabalhos feitos para alguns dos mais importantes nomes da MPB, como Paulinho da Viola, Regina Ηλείας, Martinho da Vila, Tom Zé, Chico Buarque, Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, άλλοι.

Em estações multimídia, os visitantes podem selecionar e assistir a depoimentos do artista sobre a realização de alguns de seus principais trabalhos para a música: capas de disco, coleções de fascículos, πολιτιστικά προγράμματα.

Os visitantes podem ainda sentar-se em torno de estações digitais para ouvir discos que Elifas embalou, a partir de um aplicativo que reproduz as velhas vitrolas, seus característicos chiados e sua forma de operação.

A obra do artista voltada para o universo infantil também está representada, com destaque para uma reprodução em grande escala da arca e dos bichinhos que compõem a capa do inesquecível LP Κιβωτός του Νώε, Vinicius de Moraes. Crianças e adultos podem se colocar dentro da capa, em uma proposta expográfica que desdobra os planos da obra, quase como em um livro pop-up.

A mesma experiência, de adentrar os trabalhos de Elifas, os visitantes têm através dos discos como Canto das Lavadeiras, de Martinho da Vila, e de cartazes para Elis Regina e para peça Rezas de Sol para a Missa do Vaqueiro.

A contribuição para o teatro ganha espaço também com a reprodução de cartazes como A Morte de Um Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, com direção de Flávio Rangel; Mortos Sem Sepultura, de Jean-Paul Sartre, dirigida por Fernando Peixoto; και Murro em Ponta de Faca, de Augusto Boal, com direção de Paulo José.

A atuação política, sobretudo durante o regime militar, tem espaço com a reprodução de alguns dos trabalhos que ilustraram a resistência à ditadura no período, como capas para publicações alternativas que fundou e dirigiu: os jornais γνώμη και Κίνηση e a revista Argumento.

Como denúncias dos crimes cometidos pelos militares estão 25 του Οκτωβρίου (1981), que escancarou em tela o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nas instalações do DOI-CODI, e o majestoso painel A Verdade Ainda que Tardia (2012), encomendado pela Comissão da Verdade da Câmara, presidida pela deputada federal Luiza Erundina.

A exposição traz ainda um raro exemplar do Livro Negro da Ditadura Militar, com capa assinada pelo artista, além de outras reproduções e objetos valiosos que ajudam a recontar a trajetória de Elifas Andreato e seu compromisso com a cultura e a história do País.

ΣΧΕΤΙΚΆ ΜΕ ΤΟΝ ΚΑΛΛΙΤΈΧΝΗ

Elifas Andreato nasceu no Paraná em 1946. O marco inicial da sua carreira é 1965, quando abandonou o trabalho de aprendiz de torneiro mecânico na fábrica da Fiat Lux, στο Σάο Πάολο, para dar os primeiros passos em sua trajetória artística profissional.

Κατά τα έτη 1960, na Editora Abril, participou da equipe de criação de inúmeras revistas, fascículos e coleções, como Placar, Veja e História da Música Popular Brasileira. Durante o regime militar, fundou órgãos da imprensa alternativa como Opinião, Argumento e Movimento. Iniciou também o trabalho como programador visual e cenógrafo para peças teatrais memoráveis.

Ainda nesse período, destacou-se como criador de capas de discos para os mais importantes nomes da MPB. Σε όλη τη σταδιοδρομία του, calcula que tenha produzido em torno de 400 trabalhos – capas antológicas de praticamente todos os grandes nomes da nossa música.

Από τα χρόνια 1990, seu trabalho voltou-se para a área editorial, tornando-se responsável pelas históricas coleções MPB Compositores e História do Samba, ambas lançadas pela Editora Globo, e pelo Almanaque Brasil, publicação mensal que circula nos vôos da TAM.

Σε 2011, για την εργασία στο σύνολό της, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog, concedido a pessoas que se destacam na defesa de valores éticos e democráticos e na luta pelos direitos humanos. O reconhecimento, assim como a comenda da Ordem do Mérito Cultural, se junta a diversos prêmios que recebeu ao longo da carreira pela contribuição ao País, seja no campo artístico, político ou social.

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