Durante a quarentena, Museu do Amanhã lança tour virtual da exposição “Pratodomundo – Comida para 10 bilhões”

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Um ano após inauguração, mostra, que teve mais de 250 mil visitantes, ficará disponível nas redes sociais do museu durante três meses a partir desta quinta, dia 16 de abril

Premiada com o Grand Prix de bronze na categoria Exposição temporária e com a marca de mais de 250 mil visitantes, “Pratodomundo – Comida para 10 bilhões”, que ficou em cartaz no Museu do Amanhã de 12 de abril a 27 de outubro de 2019, volta agora em ambiente online. O tour virtual pela exposição estará disponível ao público a partir desta quinta-feira, dia 16 de abril. A iniciativa integra a extensa programação do #museuemcasa, promovida pelo equipamento cultural durante a quarentena do coronavírus, e tem o patrocínio do Carrefour.

A exposição parte do desafio de como alimentar 10 bilhões de pessoas, o número estimado da população mundial na década de 2050, com diversidade na produção, respeito ao meio ambiente e qualidade nutricional. Também pretende refletir sobre como devemos enfrentar os desafios das mudanças climáticas, a redução da biodiversidade, extremos como a fome e a obesidade e a distribuição desigual dos alimentos. Na mostra, o público conhece algumas alternativas, como o cultivo em regiões pouco exploradas (tundra, oceanos e desertos), além do consumo de alimentos como algas, insetos e plantas comestíveis não convencionais.”

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“Esse é um projeto que dá continuidade à missão de ‘Pratodomundo’ de propor a reflexão sobre como podemos ter uma alimentação com qualidade nutricional, respeito aos limites ambientais da sustentabilidade e também a diversidade de produção. O tour virtual é uma chance de levar esse conteúdo para além do Rio de Janeiro, para o Brasil e pra quem mais tiver interesse nesse conteúdo em português. Ele é um teaser da exposição e também se torna uma ferramenta para que todo Pratodomundo possa gerar interesse de novas instituições em poder receber essa exposição, que já está preparada para itinerância para outros museus, centros culturais e de ciência no Brasil e no mundo”, explica Leo Menezes, gerente de conteúdo do Museu do Amanhã.

A exposição é dividida em cinco grandes áreas: “A cultura do comer”, que vai mostrar como nossos hábitos de alimentação estão se globalizando, com fluxos intensos, enquanto a pressão dos mercados está padronizando certos tipos de alimento, gerando perda de agrobiodiversidade; “Novas fronteiras agrícolas”, que destaca locais alternativos que já produzem alimentos mas que terão de intensificar essa produção; “Tecnologias”, sobre técnicas para aprimorar a genética e os nutrientes dos alimentos e sua maior resiliência às mudanças climáticas; “Saúde e sociedade”, que aborda a qualidade das dietas globais, a importância de se aproveitar os alimentos integralmente e as alternativas no consumo de proteínas, como insetos, fungos e algas; e, por fim, “Comida para o amanhã”, onde o visitante se torna o protagonista para resolver alguns desafios para a alimentação de um planeta superpopuloso.

A exposição “Pratodomundo” é uma realização do Museu do Amanhã, sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Tem patrocínio do Carrefour e apoio da IBM, ambos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio de Comida Invisível e Isla Sementes e parceiros de conteúdo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Embrapa e Agência France Presse.

O Museu do Amanhã é uma instituição cultural da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

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Sobre o Museu do Amanhã

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O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu do Amanhã já recebeu mais de 4 milhões de visitantes desde a inauguração. Tendo como patrocinador máster o Banco Santander, a Shell como mantenedora e uma ampla rede de patrocinadores que inclui empresas como IBM, Engie, Lojas Americanas, Grupo Globo e Renner, o museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução ou desenvolvimento de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Saiba mais em www.idg.org.br

Sobre o Museu do Amanhã e os ODS da ONU

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Agenda 2030 com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. Tendo como pilares a sustentabilidade e a convivência, o Museu do Amanhã está comprometido com a realização desta agenda, que prevê erradicar a pobreza e a fome; proteger o planeta da degradação por meio do consumo e da produção sustentáveis; assegurar vida próspera e realização pessoal das pessoas através do progresso econômico, social e tecnológico, em harmonia com a natureza; e promover a paz. Para saber mais sobre cada ODS, acesse o site da ONU: nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030.

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