Obras serão entregues no dia 15 de agosto e ficarão em exposição no Museu da República até outubro em programa de intercâmbio de acervos dos museus do IBRAM. A aquisição, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, faz parte do Projeto Movimento de Aquisição de Obras para Museus Brasileiros
Com o objetivo de cobrir lacunas nos acervos dos museus do país, o Projeto Movimento de Aquisição de Obras para Museus Brasileiros – com patrocínio do Instituto Cultural Vale, aprovado por meio da Lei de Incentivo à Cultura – estimula parcerias entre coleções, iniciativa privada e museus.
A iniciativa prevê o resgate e a democratização do acesso a importantes exemplares do acervo artístico colonial brasileiro.
A parceria com o setor privado para aquisição de obras de relevantes coleções particulares para os acervos dos museus públicos, por intermédio do programa da Lei Rouanet, é fundamental para as instituições museais do país.
Além de garantir a preservação dessa herança cultural no Brasil, oferece à população o direito de apreciá-la a qualquer tempo, gratuitamente. O projeto é apoiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.
José Joaquim da Rocha (1737-1807) é considerado um dos grandes mestres do Barroco nacional. Foi fundador da Escola Baiana de Pintura e influenciou duas gerações de continuadores, que preservaram princípios da sua estética até meados do século XIX.
Entre as suas obras mais notáveis consta a “Glorificação da Imaculada Conceição”, pintura no teto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador, considerada sua obra-prima.
As cinco pinturas que compõem o conjunto que será incorporado ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes são: Alegoria Agnus Dei; Alegoria Pelicano; David tocando harpa; Sacerdote oferecendo pão e vinho e Sumo Sacerdote de Israel.
O Projeto Movimento de Aquisição de Obras para Museus Brasileiros teve início na Bahia, em abril deste ano, com a aquisição de uma imagem de Nossa Senhora do Presépio, datada do século XVII, para o Museu Palácio da Sé, em Salvador.
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Agora chega ao Rio de Janeiro com o conjunto de pinturas de José Joaquim da Rocha, que pertenciam originalmente à antiga Igreja de São Pedro, Freguesia de São Pedro Velho Extramuros, na capital baiana, demolida em 1913 em prol da “modernização da cidade”.
Com o desaparecimento de igrejas e construções do Brasil Colônia, muitas obras de mestres barrocos como José Joaquim da Rocha e José Theophilo de Jesus foram destruídas ou adquiridas por particulares. E muitos museus do país têm carência desse acervo historicamente tão rico e fundamental.
O Museu Nacional de Belas Artes é um exemplo importante: sua pinacoteca oferece um panorama singular sobre a pintura brasileira, mas até agora não possuía obras da relevante Escola Baiana de Pintura.
SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliar sua visão de mundo e criar novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa.
São mais de 600 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, além de identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org
Serviço
José Joaquim da Rocha – O Mestre da Escola Baiana de Pintura
De 16 de agosto a 01 de outubro de 2023
Museu da República
R. do Catete, 153, Catete, Rio de Janeiro / RJ
Horário: de terça a sexta, de 10 às 17h
Aos sábados, domingos e feriados, 11h às 17h