Cinco autores brasileiros de fantasia urbana para conhecer ainda em 2020

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Conheça cinco autores nacionais que se aventuraram nesse gênero

Um ano complicado como 2020 vai se aproximando do fim, e por ter sido um ano que uma pandemia tomou conta do mundo, muitas pessoas ficaram de quarentena, e no Brasil não foi diferente. O hábito da leitura voltou a ganhar força durante esse período, dentre os gêneros que mais se destacam está o de fantasia, que mexe com a nossa imaginação e nos levam a outro universo, servindo como uma fuga.

Quando falamos em fantasia ou literatura fantástica, já nos vem na cabeça algumas obras como Harry Potter, de J.K. Rowling e Percy Jackson, de Rick Riordan, que são sagas muito cultuadas por jovens tanto na literatura quanto no cinema.

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Mas você sabia que essas duas obras pertencem a um tipo de fantasia muito específico chamado “fantasia urbana”? Afinal, o que é fantasia urbana? Esse gênero derivado tem em suas histórias um contexto real, um cenário urbano com elementos de fantasia (seres míticos, magia, etc) e seus impactos na sociedade moderna. Resumidamente, é uma “fantasia real”: Harry e Percy são garotos comuns que vivem em uma cidade como conhecemos, mas estão sempre envolvidos com magia e seres míticos.

Agora que você já sabe o que é uma fantasia urbana e visando o período tenso que ainda vivemos, preparamos uma lista com cinco autores nacionais e suas respectivas obras que se aventuraram nesse gênero literário.

Telma Brites

A baiana formada em Ciências Sociais e residente há dezenove anos na Alemanha atualmente é professora de português em uma escola de línguas estrangeiras, mas seu sonho sempre foi ser escritora.

Em 2016 publicou pela Futurama a trilogia Gaia (“A Roda da Vida”, “O Templo Esquecido” e “A Cidade da Luz”), contando com dois volumes publicados. Telma nos apresenta a história de Gaia, uma jovem que passa por diversos questionamentos comuns dessa fase, tendo como pano de fundo elementos da mitologia grega. Agora a trilogia irá ganhar uma nova edição pelo Grupo Editorial Coerência e está previsto para ser lançado na primeira edição da FLISP (Festa Literária de São Paulo) em novembro.

Renata Ventura

A jornalista carioca dedicava-se ao cinema documentário antes da literatura, produziu roteiro e pesquisa para os filmes “Utopia e Barbárie” e “Memória e História do Movimento Estudantil” ao lado do documentarista Silvio Tendler.

Publicou em 2011 pela Novo Século o seu primeiro livro “A Arma Escarlate”, a história se passa em uma favela do Rio de Janeiro no final dos anos 90 em meio a um tiroteio, onde Hugo, morador local, aos 13 anos descobre que é um bruxo. O livro logo ganhou o apelido de “Harry Potter brasileiro” pelos leitores e pela mídia, o que agradou bastante a autora, já que a própria se declara fã do bruxinho britânico. A história ganhou suas continuações: Comissão Chapeleira e O Dono do Tempo (parte 1 e 2).

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André Vianco

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O paulistano de Osasco, além de escritor, é roteirista e diretor de cinema e de televisão. Seu nome real é André Ferreira da Silva, mas ficou conhecido sob seu pseudônimo “André Vianco”.

Especialista em histórias vampirescas com fortes influências de Anne Rice e Stephen King, é um dos autores mais tradicionais do gênero no Brasil: em 1999 lançou “Os Sete”, uma história sobre sete vampiros de Portugal do século XVI que despertam do sono após seus corpos serem encontrados por dois mergulhadores no fim do século XX em um navio afundado. O livro teve a sequência “Sétimo” e a trilogia “O Turno da Noite”, todas pela Novo Século.

Eric Novello

O carioca residente em São Paulo já possui familiaridade com as letras, justamente por trabalhar como tradutor, editor e roteirista. Ele também escreve para o portal Aguarrás, se dedicando a área de literatura, cinema e música contemporânea.

Em 2014 lançou pela Editora Autêntica o romance “Exorcismos, Amores e uma Dose de Blues”, sob forte influência de filmes noir, conhecemos a história do mago e exorcista Thiago Boanerges, que após um exorcismo fracassado é expulso de um Conselho de magos, e tem a chance de virada em sua vida após receber uma missão do seu antigo chefe de Libertá – uma espécie de São Paulo steampunk – mas para isso, precisa se aproximar do seu antigo amor.

Aline Silvestri

Residente em Portugal há um ano, onde cuida de idosos, a paraibana de 29 anos é ilustradora e sempre foi apaixonada por quadrinhos e mangás, começou sua carreira com as ilustrações e a partir delas surgiram suas histórias, muitas publicadas no Wattpad.

Atualmente a autora está trabalhando nos lançamentos dos seus primeiros livros físicos “Angel’s Blood” e “Black Ruby”, que surgiram a partir de ilustrações – o primeiro conta a história de uma anja que se apaixona por um humano e seu parceiro anjo decide se vingar. Ambos estão sob responsabilidade do Grupo Editorial Coerência e estão previstos para serem lançados durante a primeira edição da FLISP (Festa Literária de São Paulo) em novembro.

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