Artista sergipano utiliza a madeira para representar o seu olhar inusitado sobre o homem e a vida no sertão nordestino. A exposição faz parte do Projeto Desdobramentos – Acervo em Expansão
Os galhos e raízes dispostos pelo sertão sergipano ganham vida nas mãos de Cícero Alves dos Santos, o Véio. Autodidata, o artista, que tem obras no acervo da Fondation Cartier Pour Lárt Contemporain, em Paris (França), no Pavilhão das Culturas Brasileiras e Pinacoteca do Estado de São Paulo, ganha mostra no Sesc Santo Amaro a partir de 3 de outubro, sábado.
Com curadoria de Germana Monte-Mór, desenhista, gravadora, pintora e escultora, a exposição conta com 16 peças de grande porte e 12 de pequeno porte. Nascido e criado em Nossa Senhora da Glória, no Sergipe, Véio recebeu esse apelido porque gostava muito de andar entre as pessoas mais velhas. O artista começou a expressar sua admiração pelo sertão nordestino utilizando a cera de abelha, mas logo que “descobriu” o novo material, deixou a cera de lado e começou a esculpir na madeira.
Esculturas de um milímetro até 12 metros
Da cera para a madeira, material no qual se especializou, Véio tornou-se habilidoso, traçando duas vertentes principais de trabalho. Na primeira, o artista trabalha com o que chama de troncos abertos, pedaços de vegetação que encontra dispostos pelo região árida em que vive, e nos quais ele faz poucas e precisas intervenções artísticas. Nesse meio, Véio retira da natureza seu caráter mais expressivo, com cores intensas e cortes específicos que delineiam a forma de animais, homens e outras figuras.
Na segunda, Cícero Alves dos Santos apresenta cuidado minucioso ao esculpir o que nomeia de troncos fechados. Aqui o exercício de composição da obra não aproveita suas formas naturais, mas extrai dela o que o artista planeja ver. Possui peças em diversas dimensões, variando entre um milímetro e 12 metros de altura.
Desdobramentos – Acervo em expansão
A exposição Cícero Alves dos Santos – Véio faz parte do Projeto DESDOBRAMENTOS – Acervo em Expansão, que tem como ponto de partida as condições arquitetônicas do Sesc Santo Amaro e a relação de transparência, transbordamento e interferência que o arquiteto Edson Elito apresenta, destacando as obras contidas no acervo fixo da unidade. O projeto, que teve início com Lavadeirinha, de Efrain Almeida, em cartaz de abril a julho de 2015, chega agora a sua segunda edição.
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Para roteiro:
EXPOSIÇÃO CÍCERO ALVES DOS SANTOS – VÉIO – De 3 de outubro a 13 de dezembro, de terça a sexta-feira, das 11 às 21 horas e sábado, domingo e feriado das 11 às 18 horas, no Espaço das Artes do Sesc Santo Amaro. Recomendação Livre. Entrada gratuita.
SESC SANTO AMARO – Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro. Telefone: (11) 5541-4000. Horário de atendimento bilheteria: Terça a sexta-feira, das 10 às 21 horas e sábado, domingo e feriado, das 10 às 18h30. Obs: O Estacionamento e a bilheteria permanecem abertos de acordo com o horário das programações. Estacionamento – Subsolo – 180 veículos, 34 vagas para motos. R$ 6,00 a primiera hora mais R$1,00 por hora adicional e R$3,00 a primeira hora e R$0,50 por hora adicional (credencial plena) e 35 vagas no bicicletário (grátis). Observação: as motos pagam taxa equivalente aos veículos.
SESC SANTO AMARO
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