Evento com viés social será realizado no mês de novembro e vai apresentar obras dos acadêmicos paranaenses e destaques da arte contemporânea nacional Curitiba passa a contar com uma nova casa de leilões de arte moderna e contemporânea. A Mazo Leilões surge para resgatar a cultura de leilões que há muito tempo não acontece na cidade, incentivando colecionadores a mudarem seus arsenais e fazerem grandes negociações das suas obras. Com apoio institucional das consagradas galerias Simões de Assis e SIM Galeria, a Mazo realiza seu primeiro leilão no dia 10 de novembro no Graciosa Country Club com entrada franca e parte da renda revertida para o setor de oncologia do Hospital Pequeno Príncipe. Para este evento, a Mazo está avaliando e selecionando obras de acadêmicos paranaenses e destaques da arte contemporânea nacional. A previsão é que o leilão conte com 80 obras, com lances que iniciam em R$ 5 mil e podem chegar a marca de R$ 2 milhões, com obras confirmadas de artistas como Alfredo Andersen, Artur Nísio, Juarez Machado e Beatriz Milhazes. Prática comercial milenar, os leilões têm sua origem desde os primeiros registros conhecidos da humanidade. Em 1656, o grande pintor Rembrandt inaugurou a categoria no universo da arte quando teve falência decretada e todos seus bens foram leiloados. O que era uma solução para espólio de famílias tornou-se, então, uma forma de colecionadores e interessados em geral a adquirir obras raríssimas, aumentar suas coleções ou simplesmente começar uma nova. Para o produtor executivo da Mazo, Guilherme Simões de Assis, mais do que uma forma rápida de arrecadar fundos, os leilões são oportunidades – muitas vezes únicas – de conseguir comprar o que muitas vezes não está à venda em galerias de arte. “Uma outra característica é que muitas obras são arrematadas com valores mais acessíveis, abaixo dos valores de mercado”, completa. Verdadeiros meetings no melhor estilo do entretenimento (quem nunca quis participar de um e poder levantar a plaquinha e arrematar um lance?), os leilões são eventos de conectividade que unem pessoas de diferentes perfis sociais, econômicos e faixas etárias em torno da arte. “Reúnem também histórias, estilos e artistas. É emoção, é disputa, é paixão e, por quê não, é a sensação de vencer”, explica Guilherme. Como participar do leilão Como não poderia deixar de ser, o primeiro leilão da Mazo terá entrada franca e promete movimentar a cena cultural local, entrando para o calendário de eventos da cidade. Será feito uma rota expográfica das obras leiloadas, que ficarão em expostas em alguns lugares da cidade e no salão principal do … Ler mais