Você também pode ouvir esse artigo na voz da própria Artista Plástica Rosângela Vig:
Alumbramento
Eu vi os céus! Eu vi os céus!
Ah essa angélica brancura
Sem tristes pejos e sem véus!Nem uma nuvem de amargura
Vem a alma desassossegar.
E sinto-a bela… e sinto-a pura…Eu vi nevar! Eu vi nevar!
Oh, cristalizações da bruma
A amortalhar, a cintilar!
(BANDEIRA, 2008, p.51)
Talvez quando o artista cerra o olhar a Arte penetra nas profundezas de sua alma. É nesse momento que seu espírito divaga. Deflagra-se então um embate entre o mundo real, aquele dos desalentos, da melancolia e das asperezas; e o mundo de comprazimento e de enlevo que somente no sonho se conhece. Talvez seja nesse instante que nasce a Arte pura, livre das articulações da vida real e das intempéries e tormentas que insistem em margear nossas almas. Somente a Arte pura leva o espírito ao delírio, a um despenhadeiro de emoções ou a um ascender de impressões que muitas vezes ficaram ocultas na alma. O artista é aquele que descobre o caminho para essas secretas paragens. O espírito livre flutua por esses recônditos e se deleita em emoções e em regozijo. Talvez seja esse o maior papel da Arte.
Essa pureza de ideias pode estar na forma ou na cor; nas representações realistas, surrealistas ou abstratas e apresenta a realidade sob o olhar do artista. A Arte Abstrata passa por esses caminhos, para além do real, para a realidade do olho da alma e dos mais intrínsecos significados. Essa forma de expressão desrealiza o mundo conhecido; flutua livremente pelos campos da forma e da cor, como se a tocar as notas de uma canção; como se a repousar numa tela alva as formas e as cores em seu estado puro. Ali as matizes emergem, mesclam-se, desvanecem como pétalas de flores desabrochando, numa infindável e interessante brincadeira.
Dentro do contexto da Arte Moderna, no início do século XX a Arte Abstrata tomou corpo e seguiu até os dias de hoje, como um estilo revolucionário e transformador. Antes da Primeira Guerra, o Abstracionismo já despontava em vários países, como uma maneira de explorar todos os potenciais da cor e da forma, apartado da realidade.
Importantes episódios históricos marcaram a primeira metade do século XX. A Europa via nascer a União Soviética comunista; o mundo sofria com a Primeira e a Segunda Guerra Mundial; a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, levou à Grande Depressão Americana. Entre as mudanças do período, a sociedade européia passou a contar em grande escala com mulheres no mercado de trabalho, em substituição aos homens que eram convocados para a guerra. O sistema familiar que por tantos anos foi rígido modificava-se e, mesmo após a guerra, as mulheres continuaram a trabalhar. A Arte se adequou a esse novo estilo de vida e se firmou na modernidade que avançava.
Arquitetura
Nossa própria época exige sua própria
forma… sua própria manifestação.
(Gerrit Rietveld in GLANCEY, 2012, p. 177)
O Moderno caminhava a passos largos e trazia inovações na Arquitetura, para a década de 30. Acompanhando a sociedade da época as mais relevantes mudanças estiveram por conta da busca por simplicidade, por funcionalidade e por um distanciamento da ornamentação. A geometria e o abstracionismo que se aplicavam à Pintura passaram a ser de grande interesse na decoração interna, com formas simples e linhas retas.
Entretanto esses novos modelos arquitetônicos eram acessíveis apenas aos clientes ricos. As grandes massas, até antes da Segunda Guerra Mundial, tendiam ser mais conservadoras. Mas o fato é que a incalculável destruição por toda a Europa, durante as guerras, levou à necessidade de se construir casas em quantidade, de forma rápida e eficiente. Aos arquitetos ainda caberia o desafio de construir habitações para os trabalhadores, que oferecessem qualidade de vida, com jardins e luz do sol.
Novas concepções sobre o Design e a Arquitetura também foram muito difundidos pela revista De Stijl (O Estilo), fundada em 1917, por Theo van Doesburg (1833-1931); Piet Mondrian (1872-1944); e Georges Vantongerloo (1886-1965). O propósito da revista era o de disseminar uma estética que aproximasse perfeição e harmonia espiritual; além de promover o uso de novas formas e de cores primárias para objetos do dia a dia.
O Arquiteto e Designer Holandês Gerrit Rietveld (1888-1964), fundador do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, chegou a fazer parte da revista para a qual escreveu até 1928 e foi o primeiro a aplicar os princípios da revista em seu estilo. Sua preocupação se voltava para o social, com uma forma de produção acessível, padronizada, que fizesse uso de novos materiais. Exemplo de flexibilização de espaços domésticos é a Casa Rietveld Schröder 1 (Figuras 1 e 2), do arquiteto, construída em 1924, na cidade de Utrecht, Holanda, de acordo com os conceitos do movimento De Stijl. A construção, ícone do Modernismo na Arquitetura, recebeu em 2000, status de Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Pode ser que a fachada da casa lembre inicialmente uma obra de Arte ou uma pintura de Mondrian, com suas linhas retas, quadrados e retângulos sobrepostos, em cinza e branco, dos quais sobressaem linhas retas em preto e em vermelho. Abrandando a geometria da construção, as plantas parecem complementar essa fusão de cores, na correta medida. Feito um cubo, de dois andares, a casa se destaca, em meio às outras da rua. E se o exterior da casa assemelha-se a uma obra de Arte, seu interior não é diferente. As cores e a geometria estão presentes em cada ambiente e é perceptível o aproveitamento de cada espaço e de cada canto, de maneira justa, na correta medida.
A obra mais conhecida de Rietveld é a Cadeira Vermelha e Azul, the “Red-Blue Chair” 2 em exposição no MoMA, em Nova Iorque. O objeto decorativo propõe a utilização de formas retas, linhas e cores também no mobiliário. Com assento azul e encosto vermelho, a cadeira tem estrutura e braços em vigas finas de madeira pintadas de preto. A sensata utilização do azul e do vermelho vivos contrapõe com a seriedade das linhas estruturais, o que de certa forma acentua a ligação com a modernidade e com a Arte.
Em Viena, entre 1919 e 1933, foram construídas 66.000 habitações, sob a direção do arquiteto Karl Ehn (1884-1959). Muitas dessas casas eram pequenas, construídas em subúrbios com jardim, de modelo trazido da Inglaterra. Com propostas mais ousadas, as cidades holandesas de Amsterdã e Roterdã também aderiram a programas habitacionais de massa.
No campo da Arquitetura ainda é importante que se lembre o conceito de simplificação e de poucos detalhes, das obras de Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969); a preocupação com a luz de Le Corbusier (1887-1965); ou ainda a funcionalidade das obras de Walter Gropius (1883-1969), fundador da Bauhaus 3 e pioneiro da Arquitetura Moderna.
A maior dessemelhança exterior torna-se a maior semelhança interior.
(KANDINSKY, 1991, p. 125)
Escultura
Uma grande liberdade, ilimitada aos olhos de alguns, que nos permite ouvir a voz do espírito, que vemos manifestar-se nas coisas com uma força particular, que utilizará gradualmente, e já utiliza todos os domínios espirituais como seus instrumentos (…).
(KANDINSKY, p. 125, 1991)
O afastamento do realismo foi a principal marca da Estética Abstrata. No campo da Escultura, o ilimitado e a liberdade ainda se associaram à simplicidade de linhas, ao racionalismo, às formas orgânicas e ao uso de materiais diferenciados.
Figuraram entre os importantes nomes da época, os dos escultores Constantin Brancusi (1876-1957), Henry Moore (1898-1986) e Jorge Oteiza 4 (1908-2003).
Com obras em vários países, o britânico Henry Moore produzia trabalhos em grandes dimensões e chegou a ser influenciado pelas várias vertentes da Arte Moderna, do início do século XX e por Constantin Brancusi. O Abstrato de Moore recebeu incursões realistas, modificadas pelas distorções, como se as imagens fossem orgânicas, abertas, com movimentos, gestos e ondulações. A leveza de sua obra vinha da inspiração nas formas da natureza e do cuidado com a adequação aos ambientes em que se inseriam. Seu estilo ficou impresso em suas Figuras Reclináveis 5, conhecidas pela forma como o artista delineou o corpo, sem lhes imprimir detalhes. As obras parecem silenciosas, com lentos trejeitos, como se descansassem sobre alguma imaginária superfície.
Autodidata, Jorge Oteiza (1908-2003) principiou na Escultura, sob influência do Expressionismo, mas seu estilo adquiriu incursões abstratas nos anos 50, após o contato com a obra de Henry Moore. A inspiração nos pintores abstratos conduziu Oteiza à idéia de esvaziar as formas geométricas. Sua série “Caixas Vazias” surgiu nesse contexto, entre os anos de 1957 e 1958. Entre as premiações do artista, uma foi na Bienal de São Paulo, em 1957. Mantendo o rigor do volume, o artista delineou as formas conhecidas, reduzindo-as a suas linhas externas, como se estivessem ocas.
A popularização dos escultures e de marchands veio com a ocupação de áreas públicas, como praças e calçadas, como elemento decorativo à semelhança do que aconteceu no Renascimento.
Pintura
O azul, o azul subiu, subiu e caiu.
O pontudo, o fino sibilou e fez-se intruso, mas não o transpassou.
Em todos os recantos a coisa ressoou.
O castanho espesso ficou suspenso aparentemente por toda a eternidade
Aparentemente. Aparentemente.
(KANDINSKY, 1991, p.163)
Nada é mais inebriante do que o momento em que a obra é gerada. Tal entusiasmo é perceptível na citação de Kandinsky (1866-1944) e mostra que, além da Pintura, o artista era habilidoso também com as palavras. Suas obras revelaram uma forte ligação com a Música, de onde vinha muito de sua inspiração. Para Kandinsky as cores e o movimento de uma obra se ligavam à Música. Feito melodia para o olhar, suas pinturas se distanciaram do figurativo à medida que demonstravam consistência artística e amadurecimento. E o campo da abstração foi onde a Arte-Música de Kandinsky se acomodou.
A idéia de distanciamento da realidade que vinha sendo experimentada por artistas já no final do século XIX, com o Fauvismo e o Expressionismo, consolidava-se com o Cubismo, que abria portas para a Arte Abstrata. A Pintura passava a ser uma representação subjetiva da idéia que o artista tinha das coisas e do mundo. As primeiras obras surgiram a partir de 1910 e, até os dias de hoje, a Arte Abstrata desafia o olhar, ao se voltar para o interior e para o campo das sensações.
Ainda sob influência do Expressionismo, nas primeiras décadas do século XX, surgiam na Alemanha importantes movimentos que culminariam na Arte Abstrata. Entre eles A Ponte (Die Brücke), em 1905; e O Cavaleiro Azul (Der Blaue Reiter) em 1911, do qual fez parte Wassily Kandinsky (1866-1944), juntamente com Alexej von Jawlensky (1864-1941, Franz Marc (1880-1916), August Macke (1887-1914), Paul Klee (1879-1940), e Marianne Von Werefkin (1860-1938). Sob influência do Expressionismo e do grupo O Cavaleiro Azul, nascia o anseio por uma Arte que se aproximasse da alma do artista e do campo das sensações. O Abstracionismo Lírico ou Informal então irrompia, influenciado pelo Expressionismo, pelo Fauvismo e tendo Kandinsky como seu maior representante. De forte inspiração no rigor matemático e na racionalidade do Cubismo e do Futurismo, formava-se também um segundo grupo, o Abstracionismo Geométrico. Seguindo o pensamento racional, o grupo se ramificou pelo mundo em várias vertentes, entre as quais o Suprematismo com o russo Kazimir Malevich (1879-1935); o Neoplasticismo, ligado à Revista De Stijl, com Piet Mondrian (1872-1944) e Theo van Doesburg (1833-1931), na Holanda; o Construtivismo, também na Rússia; o Concretismo, com o suíço Max Bill (1908-1994); e o Neoconcretismo, no Brasil, com Hélio Oiticica (1937-1980) e Lígia Clark (1920-1988).
Não é difícil ligar a Arte de Kandinsky à Música. Na figura 5, é possível perceber os sons das notas musicais de sua colorida orquestra, ao centro de um palco imaginário. Iluminadas por holofotes, as linhas pretas cruzam o espaço, enroscam-se nos círculos coloridos, translúcidos, que também se transpõem. A delicada cena parece emitir ruídos, a cada movimento. É compreensível que sua arte se aproxime de um teor mais interiorizado, voltado para o espírito, para um entendimento aprofundado.
Com uma paleta de cores menor, o cartão para a Exposição da Bauhaus (Fig. 6) também se apresenta com linhas retas em contraponto com círculos coloridos. De suas junções, emergem novas formas preenchidas ou vazias, umas se justapondo às outras. Em seu acomodamento, a imagem adquire vida e dela os sons que emanam são os de sinetas alinhadas ao tempo e ao movimento.
Os tons verdes da natureza disputam espaço na cidade de Paul Klee (Fig. 10). É possível reconhecer galhos e copas de árvores em meio ao urbano, como se os campos de cores estivessem em uma árdua tentativa de estender seus largos braços. Suas formas não definidas parecem se comprimir sobre o fundo branco.
Ainda mais distante do campo da realidade, o movimento Suprematista explorava as formas geométricas puras, como foi a obra de Malevich 6. A lógica em seu trabalho consistia em dispor círculos, triângulos, quadrados e retângulos em cores vivas, sobre fundos brancos. Muitas vezes sobrepostas, outras vezes acomodadas feito quebra cabeças, as formas encaixam-se de maneira coerente no vazio espaço, ajustando-se a ele.
É bem provável que a alma do artista penetre em cada obra e a percorre, fingindo não estar ali. Taciturno e compenetrado, ele ajusta-lhe as imagens pessoalmente, em silêncio sepulcral. O único som que se ouve é o do badalar das formas em contato com as cores.
Considerações Finais
A liberdade se expressa no esforço do espírito para libertar-se das formas que já cumpriram o seu papel – das formas antigas – e para criar a partir delas, formas novas, infinitamente diversas.
(KANDINSKY, p. 121, 1991)
No fecundo terreno da tela alva, a autonomia do artista se permitiu agir e por ela dispor o que havia de mais puro, no campo da Arte. Ali ele trabalhou com as cores e com as formas de maneira emancipada, madura e inteligente, como nunca se viu. A criatividade debruçou sobre o espaço disponível, permitiu-se falar por si só, remontando o que havia de mais belo em seu espírito. O intenso entusiasmo que desencadeou nesse momento permitiu que a Arte adquirisse feição própria. Para Kandinsky a “maior dessemelhança exterior torna-se a maior semelhança interior” (p. 125, 1991).
O resultado de tal liberdade, de tal busca interior é a exploração de novos campos, é o trafegar por direções indefinidas, e, sobretudo viajar por onde somente o espírito determinar, entre as cores que nascem e que desvanecem; que emergem e que se derramam faceiras, ora recuando, ora avançando, numa divertida brincadeira que nunca finda. Deve ser pura a Arte; deve ser pura e esclarecida a alma daquele que a explora; e deve ser livre o gosto.
O deleite sucede quando o alvo espaço da tela se torna convidativo e insinuante. É aí que a Arte fala por si só, destaca-se da realidade desumana e transita por novas direções. É possível que nesse instante se desencadeiem as mesmas emoções que sentiu o artista no intenso entusiasmo por sua criação. Fruir é permear a obra, vendo-lhe o mundo interior que ali ficou impresso, é sentir-lhe os cheiros, degustar-lhe o sabor e ouvir-lhe os sons que ecoa.
No palco, crepúsculo azul-escuro, a princípio esbranquiçado, depois de um azul escuro intenso. Depois de certo tempo, começa-se a ver no meio do palco, uma pequena luz, que se torna mais viva quando o azul escurece. Depois de certo tempo, música na orquestra. Pausa.
Atrás do palco começa-se a ouvir um coro disposto de modo que não se possa situar o lugar de onde vem o canto. Ouvem-se principalmente as vozes dos baixos. O canto é regular, com interrupções indicadas por pontos.
(KANDINSKY, p. 145, 1991)
1 Vídeo da parte externa e interna da Casa Rietveld Schroder:
www.youtube.com/watch?v=r0tvx6rA1os
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2 Vídeos do youtube da Cadeira de Rietveld:
www.youtube.com/watch?v=VocMPhETkdM
www.youtube.com/watch?v=GsyaaG_95bg
3 Link sobre a Bauhaus, Visit UNESCO, by Yaromir:
visitunescobyyaromir.blogspot.com/2016/06/bauhaus.html
4 Jorge Oteiza Museum:
www.museooteiza.org/
vídeo de Jorge Oteiza:
www.youtube.com/watch?v=vjhgJOJfDYg
5 Figura Reclinável, de Henry Moore, no Tate Museum:
www.tate.org.uk/art/research-publications/henry-moore/henry-moore-om-ch-reclining-figure-r1172012
6 Vídeo sobre Malevich da Royal Academy of Arts:
www.youtube.com/watch?v=e3YS6uZ87Ec
Referências:
- BANDEIRA, Manuel. Bandeira de Bolso, Uma Antologia Poética. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008.
- BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. Tradução de José Saramago.
- BYSTRINA, Ivan. Tópicos de Semiótica da Cultura, Aulas de Yvan Bystrina. PUC – SP,CISC (Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Semiótica da Cultura e da Mídia). São Paulo: PRE-PRINT. Tradução Norval Baitello Júnior e Sônia B.Castino, 1995.
- CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. 2a. edIção. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. Tradução Nilson Moulin.
- CHILVERS, Ian; ZACZEK, Iain; WELTON, Jude; BUGLER, Caroline; MACK, Lorrie. História Ilustrada da Arte. São Paulo: Publifolha, 2014.
- EAGLETON, Terry. A Idéia de Cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
- FARTHING, Stephen. Tudo Sobre a Arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
- GASSET, José Ortega y. A desumanização da arte. 5 a. Edição. São Paulo: Ed. Cortez, 2005.
- GLANCEY, Jonathan. A História da Arquitetura. São Paulo: Edições Loyola, 2012.
- GOLDING, John. Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.
- GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
- HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
- KANDINSKY, Wassily. Olhar sobre o Passado. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda. 1991.
- KANT, Immanuel. O Belo e o Sublime. Pôrto: Livraria Educação Nacional Ltda. 1942.
- MEIRELES, Cecília. Espectros. São Paulo: Editora Global, 2013.
- PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2005.
As figuras:
Fig. 1 – Casa Rietveld Shroder, Yaro Mir, Visit UNESCO by Yaromir.
Fig. 2 – Casa Rietveld Shroder, Yaro Mir, Visit UNESCO by Yaromir.
Fig. 3 – Rietveld Shroder House, @holandesando, Website: holandesando.com/casa-rietveld-schroder/.
Fig. 4 – Vasily Kandinsky, Pequena Pintura com Amarelo (Improvisação), 1914, óleo sobre tela, 31 x 39 5/8 polegadas (78.7 x 100.6 cm) Emoldurado: 32 3/4 x 41 1/2 x 2 1/2 polegadas (83.2 x 105.4 x 6.4 cm). Philadelphia Museum of Art, The Louise and Walter Arensberg Collection, 1950-134-103.
Fig. 5 – Vasily Kandinsky, Círculos em um Círculo, 1923, óleo sobre tela, 38 7/8 x 37 5/8 polegadas (98.7 x 95.6 cm) Emoldurado: 44 1/4 × 43 1/8 × 2 3/4 polegadas (112.4 × 109.5 × 7 cm). Philadelphia Museum of Art, The Louise and Walter Arensberg Collection, 1950-134-104.
Fig. 6 – Vasily Kandinsky, Cartão Postal número 3, para Exposição da Bauhaus, Weimar, Julho-Setembro 1923, Litografia Colorida, Imagem: 5 3/8 x 3 3/4 polegadas (13.7 x 9.5 cm) Folha: 5 15/16 x 4 1/4 polegadas (15.1 x 10.8 cm). Philadelphia Museum of Art, Presente de Carl Zigrosser, 1974-179-100.
Fig. 7 – Paul Klee, Composição com Figuras, 1915, Caneta e tinta e aquarela sobre papel montado em cartolina, Folha: 10.16 × 12.7 cm (4 × 5 in.) mount: 10.8 × 13.02 cm (4 1/4 × 5 1/8 in.). National Gallery of Art, Washington. Coleção de Mr. and Mrs. Paul Mellon.
Fig. 8 – Paul Klee, Ludwigstrasse, 1912, Caneta e tinta preta com lavagem em papel creme, colocado em papelão, geral: 9.9 x 19 cm (3 7/8 x 7 1/2 in.). National Gallery of Art, Washington. Presente de Benjamin and Lillian Hertzberg.
Fig. 9 – Paul Klee, Rouxinóis Persas, 1917, Guache, aquarela, caneta e tinta preta sobre grafite sobre papel, montadas em cartolina; a folha bordada na parte superior com tira de papel amarela montada para apoiar, geral: 22.8 x 18.1 cm (9 x 7 1/8 in.). National Gallery of Art, Washington. Presente de Catherine Gamble Curran and Family, em honra do 50º aniversário da National Gallery of Art.
Fig. 10 – Paul Klee, Árvore e Arquitetura – Ritmos, 1920, Óleo sobre papel, geral: 27.9 x 38.3 cm (11 x 15 1/16 in.). National Gallery of Art, Washington. Presente de Benjamin and Lillian Hertzberg.
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