Comemoração dos 100 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922
ARTE DE PORTAS ABERTAS volta a acontecer no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro/RJ, nos dias 03, 05,06 e 07 de agosto em sua 30ª edição, após mais de dois anos de paralisação. Neste ano de 2022, celebramos o centenário da Semana de Arte Moderna (1922), evento que mudou a cultura brasileira e que tem estreitos laços com a efervescência cultural que acontecia aqui, na cidade do Rio de Janeiro, antiga capital do país. As atividades que integram o evento acontecem das 10h às 16h.
O artista Carlos Vergara, gravador, fotógrafo e pintor – com ateliê no bairro – e o teatrólogo Amir Haddad, ator, professor, diretor que é morador de Santa Teresa há anos, são os homenageados desta 30ª edição como artistas que reforçam e apoiam o trabalho artístico da nossa comunidade.
Em destaque, Vergara vai expor parte de sua série “Prospectivas”, feita a partir de impressões dos trilhos do bonde de Santa Teresa, no Museu da Chácara do Céu.
Haddad é o diretor do Grande Cortejo Antropofágico, o chamamento festivo que acontece no dia 03 de agosto com o Grupo Tá Na Rua – que incorpora os personagens e as cores da Semana de 22 -, junto com o bloco Céu Na Terra, num circuito do Largo do Curvelo até o Largo do Guimarães, onde será realizada a abertura popular do evento. Estarão presentes também a Freirinha, mascote do Carmelitas, e o bondinho.
Serviço
ARTE DE PORTAS ABERTAS SANTA TERESA 2022 – 30ª edição
Sede: Parque da Ruínas – rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, Rio de Janeiro/RJ
Programação
DIA 3 DE AGOSTO – 16h – O GRANDE CORTEJO ANTROPOFÁGICO
Sob a batuta de Amir Haddad, o Grupo Tá Na Rua incorpora os personagens e as cores da Semana de 22, junto com o bloco Céu Na Terra, num circuito do Largo do Curvelo até o Largo do Guimarães, onde será realizada a abertura popular do evento. Estarão presentes também a Freirinha, mascote do Carmelitas, e o bondinho.
DIAS 5, 6 E 7 DE AGOSTO – SEX A DOM – 10h às 16h
Centro Cultural Municipal Parque da Ruínas – Rua Murtinho Nobre, 119 – Santa Teresa, Ri de Janeiro – RJ
Exposições, galeria, grafite, performances, por todo o bairro, conforme a programação assinalada no mapa que o público recebe, com localização e dados sobre cada artista, bem como postos de segurança, arredores e indicações de mobilidade (entradas e saídas) do bairro também estão indicados, assim como os telefones de emergência.
Nesta 30ª edição participam 73 artistas, 8 galerias, o Museu Chácara do Céu e os ateliês abertos ao público.
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A sede do evento é o Parque das Ruínas, rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, Rio de Janeiro/RJ.
Integram a grande comemoração, diariamente, restaurantes e bares locais.
Os eventos fora da Sede podem ir além das 16:00h.
www.visitesantateresa.rio
ARTE DE PORTAS ABERTAS SANTA TERESA – Histórico
O Arte de Portas Abertas é pioneiro nesse formato de difusão das artes, recebendo uma média de 30 mil visitantes por edição.
A vocação artística do bairro de Santa Teresa foi gestada nos saraus de Laurinda Santos Lobo. Nos saraus de Botafogo, à mesma época, não havia espaço para uma multiplicidade de estilos e expressões consideradas “mundanas” que ali se apresentaram. O palacete foi um lugar de invenção, uma janela aberta à cultura que rompia com o classicismo, como nos remete a presença de Isadora Duncan em seu salão.
Essa vocação perpetua-se com a residência de artistas que se tornaram referências no universo artístico. Das saudades de Cícero Dias, Pixinguinha, Bibi Ferreira, Joãozinho Trinta, Emeric Marcier, Djanira, Manoel Bandeira, Jorge Salomão, entre outros moradores, ao prazer da presença de Amir Haddad, Carlos Vergara, Paulão Sete Cordas, o artista de Santa Teresa é um apóstolo de resistência em processo contínuo de criação. Todos inseridos e inspirados no bioma da colina, natural e amorosamente artíficies dessa construção histórica e com as portas abertas.
Desde 1996, o evento Arte de Portas Abertas realiza em Santa Teresa diversas exposições. Nele os artistas abrem seus ateliês ao público e interagem com ele para explicar técnicas e processos de criação durante a própria apreciação das obras, contribuindo para a superação do acesso do grande público aos eventos artísticos e aos museus.