A Arte Neoclássica no Brasil por Rosângela Vig

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Você também pode ouvir esse artigo na voz da própria Artista Plástica Rosângela Vig:

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Rosângela Vig é Artista Plástica e Professora de História da Arte.

De teu canto a graça pura,
E a ternura não consigo;
Pois comigo a doce lira
Mal respira os sons do amor.
Quando as cordas lhe mudaste,
Ó feliz Anacreonte 1,
Da Meônia 2 viva fonte
Esgotaste o claro humor.
O ruído lisonjeiro
Dessas águas não escuto,
Onde geme dado a Pluto 3
O grosseiro habitador.

(ALVARENGA, Silva in MASSAUD, 2000, pp. 96,97)

Os elementos clássicos que seduziram a Arte do século XIX, na Europa, encantaram também o Brasil. Na poesia de Silva Alvarenga (1749-1814), do Arcadismo, o interesse pela Antiguidade fica claro na referência que faz, o poeta, a termos do período. Sua poesia abria caminho para o Romantismo no Brasil, mas ficava claro o formato árcade de seu texto, pela simplicidade, pela naturalidade e pela rejeição ao rebuscamento do Barroco. Enquanto o Arcadismo despontava na Poesia, a Arte brasileira se metamorfoseava para o Neoclássico, estilo que permaneceu até por volta de 1870.

Fig. 1 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.
Fig. 1 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Muitas mudanças ocorreram no Brasil, em 1808 e, uma delas foi chegada da Família Real. O Rio de Janeiro, onde a corte então se instalara, passou a ser o novo centro cultural e político do país. No campo artístico, as inovações da Europa chegaram junto com a Missão Artística Francesa, em 1816, encarregada e contratada para fundar e dirigir a Escola Real de Artes e Ofícios, no Rio de Janeiro. O grupo, composto por artistas, arquitetos, músicos, mecânicos, ferreiros e carpinteiros, era liderado pelo escritor Joachim Lebreton (1760-1819) e, entre os componentes, estavam o arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850); o paisagista Nicolas Antoine Taunay (1755-1830) e seu irmão, o escultor Auguste-Marie Taunay (1768-1824); o gravador de medalhas Charles-Simon Pradier (1783-1847); e o pintor Jean-Baptiste Debret (1768-1848). O grupo entretanto, encontrou obstáculos, como a resistência da tradição barroca, já enraizada no país; a escassez de recursos financeiros e de materiais; e as intrigas políticas.

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Fig. 2 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.
Fig. 2 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Muitos dos ofícios que, no Brasil, antes eram passados de pessoa para pessoa, como a Arquitetura, a Escultura, a Pintura e o Desenho, passaram a ser estudados oficialmente na Escola de Artes, que ficou mais tarde, conhecida como a Academia Imperial de Belas Artes. O local é, atualmente, a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fig. 3 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.
Fig. 3 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Arquitetura

Este é o rio, a montanha é esta,
Estes são os troncos, estes os rochedos;
São estes ainda os mesmos arvoredos;
Esta é a mesma rústica floresta.
(COSTA, Cláudio Manuel da in MASSAUD, 2000, pp. 96,97)

Influenciada pelos modelos europeus, a Arte brasileira substituía, aos poucos, os exageros do Barroco, moldava-se para o academicismo e para a imitação dos clássicos. Não poderia ser diferente na Arquitetura. As igrejas passaram a ter um modelo mais comportado, menos rebuscado, voltado para a simplicidade da forma e para a racionalidade.

Fig. 4 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.
Fig. 4 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Por aqui, o Neoclássico deixou marcas no Rio de Janeiro, onde a família Real se instalou e em vários estados. E a Arquitetura do período se apresentou de dois modos. De um lado houve um Neoclássico oficial, aos moldes internacionais, com um nível complexo de influência, feito com material importado, para a corte, para os meios oficiais e para as classes mais altas. Surgiam os palácios. De outro lado, uma versão provinciana do estilo, com uma influência europeia mais superficial e de caráter imitativo dos grandes centros. No feitio, como os recursos daqui eram ainda escassos para a complexidade do padrão trazido da Europa, era necessário que os materiais fossem trazidos de fora. Quanto às inovações, as áreas externas passaram a ser valorizadas; foram feitos aqui, os primeiros jardins planejados; e a palmeira imperial passou a ser utilizada como elemento do paisagismo. A decoração dos espaços internos foi valorizada, com os revestimentos, a pintura com cores suaves, os tons pastéis e a utilização de refinados objetos. E a beleza do Neoclássico serviu de inspiração para edificações em vários estados do Brasil.

Fig. 5 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.
Fig. 5 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

No Rio de Janeiro, entre as construções desse estilo, estão o Palácio Imperial, a Casa da Marquesa de Santos, o Palácio do Itamaraty, o Palácio do Catete, o Museu Nacional Brasileiro, além de casas em fazendas enriquecidas pelo café, cujos interiores se aproximavam muito dos padrões da corte.

Fig. 6 – Teatro de Santa Isabel, Recife, Pernambuco. Foto: César.
Fig. 6 – Teatro de Santa Isabel, Recife, Pernambuco. Foto: César.

O Palácio Imperial, também conhecido por Museu Imperial 4, foi a antiga residência de verão de Dom Pedro I. Sua construção, iniciada em 1845, terminou somente em 1862 e contou com a participação de importantes arquitetos da Academia Imperial de Belas Artes e com um lindo projeto paisagístico. No interior do imóvel, os pisos em madeira foram importados de várias províncias do império e há pisos em mármore Carrara, oriundos da Bélgica. Na forma, a clareza e a simplicidade neoclássicas estão presentes na fachada simétrica, com frontão triangular, que lembra as construções clássicas e renascentistas italianas. Nas paredes externas, o suave tom de rosa contrasta com a linhas brancas das janelas. As inferiores com detalhes em forma de arco; as superiores com detalhes retilíneos.

Fig. 7 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco. Foto: César.
Fig. 7 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco. Foto: César.

Na Bahia, um dos maiores ícones da fé cristã, a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (Fig. 1), também seguiu os padrões da Arquitetura do período, em sua construção e em seu interior. Entre a beleza de sua azulejaria e dos afrescos, a construção conserva ainda em sua fachada, resquícios do Rococó.

Inaugurado em 1850, o Teatro de Santa Isabel (Fig. 6), em Recife, já recebeu várias celebridades e é um dos mais belos do país. Vários recursos tecnológicos foram implementados em suas reformas, mas se mantiveram as características originais que o tornaram um dos maiores representantes do Neoclássico, em Pernambuco. Atestam o estilo, o frontão triangular da fachada; os arcos e as colunas da entrada, alinhados com as janelas da parte superior; e as linhas e detalhes das paredes externas. Para seu feitio, foram importados mármore italiano, ferro francês e pedras portuguesas. E Recife guarda ainda como representantes do Neoclássico, o Palácio da Justiça (Fig. 7) além de outros prédios públicos e casarões.

Fig. 8 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco. Foto: César.
Fig. 8 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco. Foto: César.

Escultura

Onde, Enigma adorado,
Onde guias perplexo,
Confuso e pensativo
Da minha ideia o vacilante curso?
Que sombras, que portentos
Encobres a meus olhos,
Ó ignorado arcano,
Que lá dessa distância
Inspiras de teu raio esforço ativo?
(COSTA, 2014, p.135)

No Brasil Imperial, a vinda da Missão Francesa possibilitou que se oficializasse o ensino da Arte. O ofício de escultor, antes passado de pessoa para pessoa, passava a ter agora, uma metodologia acadêmica. Entre os professores indicados estavam Auguste-Marie Taunay e Marc Ferrez (1788-1850), posteriormente substituídos por Francisco Elídio Pânfiro (1823-1852) e Francisco Manuel Chaves Pinheiro (1822-1884).

Fig. 9 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco, esculturas. Foto: César.
Fig. 9 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco, esculturas. Foto: César.

O feitio neoclássico fica à mostra na obra de Chaves Pinheiro 5, o escultor que mais produziu na segunda metade do século. O artista estudou na Academia Imperial de Belas Artes, foi aluno de Marc Ferrez e muitas de suas esculturas podem ser vistas em museus, igrejas e praças públicas. Seu esmero com a forma; sua predileção pelo estudo de figuras humanas e pelo figurativo, ficam claros em sua obra mais importante, a Escultura Equestre de Dom Pedro II (Fig. 10). Com 2,80 metros de altura e 3 metros de comprimento, o modelo, feito em gesso, não chegou a ser fundido em bronze, uma vez que Dom Pedro II, preocupado com sua boa imagem no país, recusou a homenagem em prol da construção de escolas. Na escultura, Dom Pedro se apresenta sobre um cavalo, em vestes militares, decoradas e com chapéu. Sua mão esquerda segura as rédeas do cavalo e a direita, estendida, saúda o povo pela vitória conseguida, na Rendição da Uruguaiana.

Entre as características neoclássicas, a obra faz uma alusão aos acontecimentos da época, de um Brasil ainda Imperial. A figura de Dom Pedro, solene, sobre seu cavalo, é imponente, austera e transparece o poder do imperador. A regularidade da forma, a harmonia da proporção e a correspondência com a realidade são os mesmos dos clássicos da Antiguidade, aqui retomados com uma ressignificação, atualizados para o modelo Neoclássico.

No Centro Histórico de Salvador, na Bahia, o Chafariz do Terreiro de Jesus faz uma alusão à Mitologia. A Escultura, de 1861, foi feita de ferro fundido e tem uma base circular, em mármore. Contornam a parte inferior da imagem, duas mulheres e dois homens seminus representando os quatro rios mais importantes da Bahia, o São Francisco, o Jequitinhonha, o Pardo e o Paraguaçu. Mais ao alto, na outra bacia do chafariz, ainda como resquícios do Rococó, foram esculpidas conchas, guirlandas e delfins. Mais acima, há quatro meninas com as mãos entrelaçadas; há uma bacia adornada com plantas e por último está a grandiosa imagem da Deusa Ceres, representativa da Abundância.

Fig. 10 – Escultura Equestre de Dom Pedro II, Francisco Manoel Chaves Pinheiro, 1866. Foto: Museu Histórico Nacional.
Fig. 10 – Escultura Equestre de Dom Pedro II, Francisco Manoel Chaves Pinheiro, 1866. Foto: Museu Histórico Nacional.

Pintura

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte –
Os beijos merecidos da Verdade 6.
(PESSOA, 2006, p.68)

Do sonho nasce a obra, nos recônditos da alma distante, embriagada pelo que há em torno de si. Esse pensamento norteia a Arte e deve ter conduzido o pensamento de muitos artistas no Brasil do século XIX, porque a Pintura brasileira, de então, foi uma viagem pictórica nesse país onde a corte portuguesa estava se instalando. E o artista francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) foi um dos grandes realizadores desse acervo, na forma de Arte. Em seu livro, Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, o artista traçou e coloriu as imagens que via, do cotidiano, da sociedade da época, dos índios, dos escravos, dos animais e das lindas paisagens brasileiras. O próprio Debret foi instruído por seu primo e professor Jacques-Louis David (1748-1825), consagrado artista francês, do Neoclássico. O academicismo, orientou seu trabalho e de outros artistas que aqui se instalaram, no período, deixando para os séculos posteriores imagens que narraram uma época. Além de Debret, a Missão Francesa trouxe Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830) e o alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858). Assim como a Escultura e a Arquitetura, a Pintura também passava a ser ensinada de forma oficial, aos moldes do Neoclássico europeu.

Quanto a Debret, suas obras fotografaram o Brasil de meados do século XIX, em seu cotidiano. Transitaram elas entre o Neoclássico e o Romantismo, na abordagem e por se oporem ao rigor Neoclássico, destacando e valorizando os temas nacionais. Embora instruído aos moldes acadêmicos, Debret trabalhou de forma livre, sem se preocupar em ser um espelho do que retratava.

Entre os artistas brasileiros que frequentaram a Academia Imperial de Belas Artes, estão Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879), que foi aluno de Debret; Victor Meirelles de Lima (1832-1903), que entrou na academia com apenas quatorze anos; e Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1905).

Orientado nas tradições acadêmicas, Victor Meirelles (1832-1903) transitou pelo Neoclassicismo, do qual herdou o equilíbrio, a padronização e o rigor da forma; a clareza e a exatidão anatômicas; e a preferência por temas históricos, como em sua conhecida obra, A Primeira Missa no Brasil, de 1860. Aventurando-se também pelo Romantismo, o artista acrescentou o sentimentalismo a seu estilo; carregou sua obra de uma identidade única e nacional, tratando de temas como o indianismo, em Moema.

O academicismo fica evidente em seu Estudo para Casamento da Princesa Isabel (Fig. 11), uma das obras encomendadas pela Família Imperial. A preocupação do artista com o feitio está presente na imagem, pelo uso da proporção, da simetria, dos contrastes entre claro e escuro, da riqueza de detalhes e do tema solene. As pessoas estão reunidas para o importante evento da nobreza, em um salão ricamente decorado. Há cortinas vermelhas, muito altas, com pregas e delicado desenho nas bordas. As paredes e o piso tem delicados desenhos e as lindas vestes dos convidados são aos moldes do período, destacando-se entre eles, o imperador e a nobreza.

Fig. 11 – Estudo para “Casamento da Princesa Isabel”, Victor Meirelles de Lima, 1864. Foto: Museu Victor Meirelles.
Fig. 11 – Estudo para “Casamento da Princesa Isabel”, Victor Meirelles de Lima, 1864. Foto: Museu Victor Meirelles.

Considerações finais

Os artistas da Missão Francesa foram além dos desígnios a eles atribuídos, de sistematizar o ensino das Artes. Inspirados pela exuberância de nossas paisagens naturais e por um Brasil em formação, permitiram que o espírito criativo agisse de forma livre. Incorporaram aos modelos europeus, o nosso próprio, disseminando com isso, mais que a Arte, mas a Cultura e a História do país.

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A pedra bruta, a tela alva e as lindas construções foram os testemunhos desse gênio criativo. E o resultado não poderia ser outro senão a personalização de um período e de um estilo, que acabou por ser moldado à nossa realidade.

Com os resquícios do Barroco, do Rococó e adiantando-se ao Romantismo, o Neoclássico brasileiro se fez evidente, presenciou a Cultura em transformação e deixou um pouco de seu entalhe em cada pedacinho do Brasil. O Belo, aqui, se transformou num registro histórico e do modo de viver da época e dos costumes.

Recria sempre com valor
O pouco ou o muito que te resta.
Prossegue. Em resposta ao néscio
Brotará sempre uma flor escassa
Das pedras e da lama que procuram te alcançar.
Essa é a tua luta.
Tua vida é apagada. Acende o fogo nas geleiras que te cercam.
(CORALINA, 2004, p.244)

1 Anacreonte (563 a.C. – 478 a.C) foi um poeta lírico grego da Antiguidade. Sua poesia foi muito apreciada pelos gregos e imitada não somente na Antiguidade, mas até mesmo na época bizantina.

2 Meônia era o nome original do Reino da Lídia e chegou a ser uma província romana. O local, ficava onde hoje se situa a Turquia e era conhecido durante o final da Antiguidade e a Idade Média.

3 Na Mitologia grega, Pluto era o deus da riqueza e associado à generosidade.

4 Museu Imperial Petrópolis:
www.museuimperial.gov.br

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5 Acervo da UNESP:
www.acervodigital.unesp.br/handle/unesp/66511

6 A Verdade a que se refere o poeta é um novo horizonte, um novo oceano, após passada a tormenta.

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Referências:

  1. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. Tradução de José Saramago.
  2. CHILVERS, Ian; ZACZEK, Iain; WELTON, Jude; BUGLER, Caroline; MACK, Lorrie. História Ilustrada da Arte. São Paulo: Publifolha, 2014.
  3. CORALINA, Cora. Melhores Poemas. São Paulo: Global Editora, 2004.
  4. COSTA, Cláudio Manuel da. Poemas Escolhidos. Rio de Janeiro: Editora Saraiva, 2014.
  5. GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
  6. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Martins Fontes, São Paulo, 2003.
  7. MASSAUD, Moisés. A Literatura Brasileira através dos Textos. São Paulo Ed.Cultrix, 2000.
  8. PESSOA, Fernando. Mensagem – Obra Poética I. Porto Alegre: Ed. L & PM. 2006.
  9. POE, Edgar Allan. A Filosofia da Composição. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008. Tradução: Léa Viveiros de Castro.
  10. SCHILLER, Friedrich Von. A Educação Estética do Homem. São Paulo: Ed. Iluminuras, 2002.

As figuras:

Fig. 1 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Fig. 2 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Fig. 3 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Fig. 4 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Fig. 5 – Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia, interior em estilo neoclássico. Foto: Rhea Sylvia Noblat.

Fig. 6 – Teatro de Santa Isabel, Recife, Pernambuco. Foto: César.

Fig. 7 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco. Foto: César.

Fig. 8 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco. Foto: César.

Fig. 9 – Palácio da Justiça, Recife, Pernambuco, esculturas. Foto: César.

Fig. 10 – Escultura Equestre de Dom Pedro II, Francisco Manoel Chaves Pinheiro, 1866. Foto: Museu Histórico Nacional.

Fig. 11 – Estudo para “Casamento da Princesa Isabel”, Victor Meirelles de Lima, 1864. Foto: Museu Victor Meirelles.

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