A agenda do primeiro semestre traz uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love, instalações dos artistas Emmanuel Nassar e Rodrigo Sassi, e individuais dos artistas Santídio Pereira e Ângelo Venosa. No segundo semestre, todos os espaços expositivos do MAM serão ocupados pelo 38º Panorama da Arte Brasileira
O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta sua programação de exposições de 2024.
A agenda de novidades inicia em 29 de fevereiro, com uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love (1937 – 1995) na sala Milú Villela. Com curadoria de José de Boni, a mostra traz para as vistas do público uma seleção do arquivo deixado pelo fotógrafo – e conservado pelo curador, que também foi seu amigo – e objetos relevantes de sua história.
Nascido em Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), George Love veio de uma família simples e culta. Começou ainda jovem na fotografia, morou e estudou em Nova York, onde iniciou uma carreira bem-sucedida na fotografia.
Chegou no Brasil na década de 1960 à convite de Claudia Andujar, sua companheira até 1974 e com quem realizou trabalhos em parceria, como o fotolivro Amazônia (1978), fruto de incursões na região.
A exposição exibida no MAM faz uma linha do tempo da obra de Love, e reúne trabalhos publicitários, editoriais, autorais, registros de suas incursões com Andujar na Amazônia e muito mais.
No mesmo dia da abertura da mostra de George Love, o Museu de Arte Moderna de São Paulo inaugura uma instalação do artista Rodrigo Sassi no Projeto Parede.
Em 02 de abril, a sala Paulo Figueiredo recebe uma individual do artista Santídio Pereira. Natural de Isaías Coelho, no Piauí, Santídio faz uso da xilogravura e da pintura, em especial, para materializar seu repertório imagético e seus interesses de pesquisa como os biomas brasileiros, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e a Amazônia.
Na mesma data, o arquivo da Biblioteca do MAM abre uma ocupação com documentos e Diná Lopes Coelho e Paulo Mendes de Almeida, figuras marcantes na história do museu, será exibido pela primeira vez.
Também em 02 de abril, o MAM inaugura na Sala de Vidro uma exposição do artista paraense Emmanuel Nassar, autor de uma obra que se materializa essencialmente na pintura em suportes diversos, como tela, vidro, chapas metálicas e outros, e traz signos que perpassam desde o universo popular até correntes da arte contemporânea como a pop arte o concretismo.
Fechando a agenda do primeiro semestre, em 13 de junho a sala Milú Villela recebe uma individual do artista Ângelo Venosa (1973 – 2022), um dos mais emblemáticos escultores da chamada Geração 80. Com curadoria de Paulo Venâncio Filho, a mostra é uma itinerância da Casa Roberto Marinho, do Rio de Janeiro, e inclui obras de Venosa que estão na coleção do MAM São Paulo.
No segundo semestre, o museu se prepara para receber em todos os seus espaços expositivos o 38º Panorama da Arte Brasileira, mostra bienal e fundamental na história do MAM, que abre em 3 de outubro. Com curadoria de Germano Dushá e Thiago de Paula Souza, o projeto intitulado Mil Graus indica o objetivo dos curadores em traçar um horizonte multidimensional da produção artística contemporânea do Brasil, elaborando criticamente a realidade atual do país sob o senso de urgência e a capacidade de transformação do que eles denominam um “calor-limite” – temperatura em que tudo derrete, desmancha e se transmuta.
Segundo Cauê Alves, curador-chefe do MAM São Paulo, “a programação de 2024 do MAM tem uma ênfase na discussão ambiental, em especial nas mostras de George Love e Santídio Pereira. Além disso, o 38º Panorama da Arte Brasileira se aproxima da discussão sobre aquecimento global e crise climática. E por outro lado, a grade de exposições traz uma diversidade étnica-racial fundamental para o mundo contemporâneo”.
Serviço:
George Love – o artista essencial
Local: Sala Milú Vilela
Curadoria: José de Boni
Período expositivo: 29 de fevereiro a 12 de maio de 2024
Rodrigo Sassi
Local: Projeto Parede
Curadoria: Cauê Alves
Período expositivo: 29 de fevereiro a 1 de setembro de 2024
Arquivos de Diná Lopes Coelho e Paulo Mendes de Almeida
Local: Biblioteca do MAM
Curadoria: Pedro Nery
Período expositivo: 02 de abril a 1 de setembro de 2024
Santídio Pereira
Local: Sala Paulo Figueiredo
Curadoria: Cauê Alves
Período expositivo: 02 de abril a 1 de setembro de 2024
Emmanuel Nassar
Local: Sala de Vidro
Curadoria: Cauê Alves
Período expositivo: 2 de abril a 1 de setembro de 2024
Angelo Venosa
Local: Sala Milú Vilela
Curadoria: Paulo Venâncio Filho
Período expositivo: 13 de junho a 1 de setembro de 2024
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38º Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus
Local: em todos os espaços expositivos do MAM
Curadoria: Germano Dushá e Thiago de Paula Souza
Período expositivo: 3 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira.
Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras.
O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM.
Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – acesso pelos portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Para ingressos antecipados, acesse mam.org.br/visite
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado
Mais informações:
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