um recorte de diversos tipos existentes além de exemplares que ainda podem ser vistos em procissões e altares Paulistas
Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inicia sua agenda de exposições do ano de 2021, em conformidade com todos os protocolos definidos pelas áreas competentes, com a mostra “Imagens de Roca e de Vestir” com 37 obras do acervo do MAS/SP bem como da Arquidiocese de Sorocaba, Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, Catedral Metropolitana de São Paulo, Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte e da coleção Jack Luna. A curadoria é de João Rossi e Beatriz Cruz.
Imagem de roca é o nome que se dá a imagens, prioritariamente sacras, conduzidas em procissão e vestidas com trajes de tecido. Diferente das peças que existiam nas Igrejas e para aliviar o peso, as imagens eram entalhadas apenas parcialmente, com acabamento só nas partes que deveriam ser vistas pelo público, como as mãos, cabeça e pés, e o restante do corpo consistia em uma simples estrutura de ripas ou armação oca coberta pela roupa de tecido. No Brasil, esse genero tornou-se importante durante o período barroco, especialmente no século XVIII, até meados do século XIX.
A diferenciação entre as peças, além de sutil, não é estanque e algumas vezes está creditada a interpretações. O que se deve ressaltar é que as imagens de roca verdadeiras são as destinadas à participação em procissão, e aquelas destinadas simplesmente a serem vestidas, as imagens de vestir. “Todas as imagens de roca são também de vestir, mas nem todas as imagens de vestir são de roca”, define a autora Maria Helena Ochi Flexor.
“Dentre as diversas formas escultóricas que encontramos para representar os santos, há as chamadas imagens de roca e de vestir, cujo estudo, durante muito tempo, foi “ desprezado” pelos pesquisadores por serem consideradas como uma expressão artística de menor importância. Com grande popularidade no século XIX, largamente utilizadas no culto doméstico e nas procissões, principalmente as da Paixão de Cristo. Já durante os séculos XX e XXI, este tipo de representação ganhou notoriedade e renasceu, também, como objeto de desejo de colecionadores”, explica o curador João Rossi.
Exposição: “Imagens de Roca e de Vestir” |
Curadoria: João Rossi e Beatriz Cruz |
Abertura: 23 de janeiro – sábado – das 11h às 14h |
Período: de 24 de janeiro à 30 de março de 2021 |
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP |
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô) |
Tel.: 11 3326-5393 – informações adicionais |
Horários: De terça-feira a domingo, das 10 às 17h (entrada permitida até as 16hs) |
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação |
INGRESSOS DEVEM SER ADQUIRIDOS ATRAVÉS DO SITE DO MUSEU – link para ingressos |
Número de obras: 37 |
Técnicas: madeira |
Dimensões: variadas |
Midias Digitais
Site: www.museuartesacra.org.br
Instagram: www.instagram.com/museuartesacra
Facebook: www.facebook.com/MuseuArteSacra
Twitter: twitter.com/MuseuArteSacra
YouTube: www.youtube.com/MuseuArteSacra
Google Arts & Culture: bit.ly/2C1d7gX
Imprensa:
Assessoria de Imprensa – Museu de Arte Sacra de São Paulo
Silvia Balady – (11) 3814-3382 | 99117.7324
silvia@balady.com.br || imprensa@museuartesacra.org.br
Inscreva-se para receber as Novidades sobre Eventos
e o Universo das Artes primeiro!
Assessoria de imprensa – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado
Simone Blanes – 94003-1711 || Davi Franzon – 93411-6428 || Cíntia Ruiz – 98080-9800
imprensaculturasp@sp.gov.br
O museu
O Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, é uma das mais importantes do gênero no país. É fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969, e sua instalação data de 29 de junho de 1970. Desde então, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar ala do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na avenida Tiradentes, centro da capital paulista. A edificação é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar remanescente na cidade, última chácara conventual da cidade. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos 16 e 20, contando com exemplares raros e significativos. São mais de 10 mil itens no acervo. Possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito Calixto de Jesus, entre tantos, anônimos ou não. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática.
MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO – MAS/SP
Presidente do Conselho de Administração – José Roberto Marcellino dos Santos
Diretor Executivo – José Carlos Marçal de Barros
Diretor de Planejamento e Gestão – Luiz Henrique Marcon Neves
Museóloga – Beatriz Cruz