Exposição “Memória e Engajamento” marca inauguração da Galerie Brésil

Sob curadoria de Adriana Rede, espaço abre as portas e apresenta mostra com obras de 12 artistas renomados, como Leirner, Amaral e Tozzi, e talentos em ascensão

Fundada com o intuito de difundir artistas brasileiros independentes e a arte contemporânea no exterior, a Galerie Brésil abre as portas, agora em sede física, no dia 23 de novembro, na Rua Fradique Coutinho, 1399, um dos principais polos de galerias de arte contemporânea de São Paulo, na Vila Madalena.

A galeria possui quatro salas que acomodarão a exposição inaugural “Memória e Engajamento”, que se manterá até 07 de fevereiro de 2019, com obras de 12 artistas selecionados pela curadoria, todos com produções escolhidas para representar o importante tema.

Memórias de ações de engajamento político nas artes trazem, para esta primeira mostra, obras de grandes artistas como Antonio Henrique Amaral (falecido, em 2015), Claudio Tozzi e Nelson Leirner, reconhecidos internacionalmente como representantes da arte politica na história do Brasil nos anos 60 e 70 e inicio dos anos 80.

“A escolha do tema da exposição é um tributo à arte engajada e o contexto histórico traz também o tema à atualidade, tratando de assuntos como ativismo urbano, social e ambiental”, explica Adriana Rede.

Além deles, Adhemir Fogassa, Alexandre Frangioni, Eduardo Srur, Gersony Silva, Jardineiro André Feliciano, Katia Canton, Marcelo Conrado, Neno Ramos e o artista africano Nu Barreto também farão parte da mostra inaugural.

A Galeria

Nascida para uma exposição em Mônaco, em 2013, como uma galeria virtual, a Galerie Brésil foi idealizada pelo artista plástico, Neno Ramos e pela curadora e jornalista de arte Sonia Skroski, falecida este ano. Ao longo dos anos, participou de mostras e feiras na Europa, Estados Unidos e América Latina. Atualmente, o projeto se reformulou e passa a contar com nova sede física, em sociedade com o escultor Adhemir Fogassa e Alexandre Frangioni, artista multimídia.

“A Galerie Brésil segue um conceito cosmopolita, permitindo diferentes modelos expositivos, no Brasil e exterior. A proposta é convergir artistas renomados e emergentes, nacionais e internacionais, para terem sua representatividade em um espaço de inspiração e inovação”, ressalta Neno Ramos.