Arte Moderna – Expressionismo por Rosângela Vig

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Você também pode ouvir esse artigo na voz da própria Artista Plástica Rosângela Vig:

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Rosângela Vig é Artista Plástica e Professora de História da Arte.

Fim do Mundo

O chapéu voa da cabeça do cidadão,
Em todos os ares retumba-se gritaria.
Caem os telhadores e se despedaçam
E nas costas — lê-se — sobe a maré.

A tempestade chegou, saltam à terra
Mares selvagens que esmagam largos diques.
A maioria das pessoas tem coriza.
Os trens precipitam-se das pontes.
(HODDIS in HARDMAN, 2009, p.256)

A cena descrita na poesia é perturbadora, traduz a idéia de esfacelamento, de morte e de destruição. O pavoroso cenário desperta sentimento de medo em meio ao caos e à tragédia. Weltende foi o nome, em alemão, para o mais significativo poema do Expressionismo. Seu autor, Jacob Van Hoddis (1887-1942) tinha origem judaica e morreu num campo de extermínio nazista.

Escrito em 1911, o poema deixa exposta a desorientação e o terror, num momento apocalíptico. A linguagem figurada e o pessimismo são as marcas desse texto e foram os principais traços do Expressionismo. Opondo-se ao positivismo dos impressionistas, o movimento refletiu um olhar dos poetas sobre a sociedade moderna da época, sobre as guerras e sobre a industrialização. Ficou nítido o caráter político e o teor revolucionário e social.

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O movimento foi uma das vanguardas européias do início do século XX e surgiu na Alemanha, entre 1904 e 1905, na Pintura. Quatro estudantes de Arquitetura formaram um grupo chamado Die Brüke (A Ponte). Como uma reação ao Impressionismo, com inspiração na Arte Africana e na Arte da Oceania, o grupo se atreveu a expor em suas obras as inquietações do ser humano. E nada foi mais inquietante do que a primeira metade desse século, em meio a um conturbado contexto histórico marcado por duas grandes Guerras Mundiais, pela Revolução Russa, pelo fascismo na Itália e pelo nazismo na Alemanha.

Foi nesse perturbador cenário que o Expressionismo se manifestou no campo das Artes, modificando e reorganizando as formas conhecidas, fazendo prevalecer a subjetividade sobre a realidade.

Arquitetura

A idéia de grandiosidade foi o grande traço do Modernismo na Arquitetura. Influenciada em grande parte pelos arquitetos Henry Van de Velde (1863-1957), Antoni Gaudí (1852-1926) e Joseph Maria Olbrich (1867-1908) e ainda pelo movimento Arts and Crafts de William Morris (1834-1896), a Arquitetura desse período 1 tinha como marca a excentricidade.

Materiais como o tijolo, o vidro e o aço foram amplamente empregados nas construções e foi dada relevância ao subjetivismo e à funcionalidade. Com o propósito de produzir em larga escala esses materiais e também de integrar as Artes decorativas e o artesanato, os profissionais, os empresários, os arquitetos e os designers fundaram em outubro de 1907, a Federação Alemã do Trabalho, Deutsche Werkbund, primeiro movimento inspirado na Arte Nova (Art Nouveau) popular na Alemanha da época. O grupo tinha como objetivo agregar a indústria à Arquitetura, por meio do trabalho, da profissionalização e da educação. A Modernidade deveria ser inserida no Desenho Arquitetônico. Faziam parte desse grupo os arquitetos Peter Behrens (1868-1940), Walter Gropius (1883-1969) e Mies Van der Rohe (1886-1969). Outros grupos se formaram posteriormente como a conhecida Escola de Amsterdam, em 1915.

Fundada em 1919, na Alemanha, por Walter Gropius, a Bauhaus foi a primeira e mais influente escola de vanguarda do mundo, no campo das Artes Plásticas, do Design e da Arquitetura. Muito do que foi produzido na escola foi vendido no período da Segunda Guerra Mundial. Servindo como referência para grandes patrimônios arquitetônicos do mundo, a Bauhaus chegou a mudar de endereço devido às questões políticas e foi fechada em 1933 em virtude das perseguições nazistas. Grandes e conhecidos artistas e arquitetos da época chegaram a lecionar na Bauhaus, entre os quais Paul Klee (1879-1940), Wassily Kandinsky (1866-1944) e Mies Van Der Rohe (1886-1969).

Entre as mais significativas construções aos moldes do Expressionismo está o Pavilhão de Cristal 2 (1914), do arquiteto Bruno Taut (1880-1938), feito especialmente para a Exposição da Federação Alemã de Trabalho, na cidade de Colônia, na Alemanha. A construção de concreto e vidro tinha o domo oval e a fachada ornamentada com placas de vidro coloridas semelhantes a espelhos, com variações de cores que iam do azul escuro, ao verde e terminavam em amarelo, no topo. Iluminadas pelos vidros coloridos, a escadaria e a cascata no interior da torre levavam a efeitos de cor que provocavam emoções no espectador, objetivo maior da obra que, logo após a exposição, foi destruída, restando apenas fotos em preto e branco.

Projetada pelo arquiteto Erich Mendelsohn (1887-1953), a Torre Einstein 3 (Fig. 1) é um observatório astrofísico e laboratório, edificado aos moldes do Expressionismo. A obra, localizada no Parque Científico Albert Einstein, em Potsdam, na Alemanha, foi utilizada para experiências que validariam a Teoria da Relatividade de Einstein (1879-1955). É possível reconhecer o dinamismo do grande cientista na construção, com sua forma espiralada assimétrica, repleta de movimento. Embora não fosse ligado ao Futurismo italiano, o traço arrojado da construção é vivo e enérgico. O exotismo da torre chegou a causar impacto na época.

Aderiram ainda ao estilo, os arquitetos Hans Poelzig (1869-1936), Hermann Finsterlin (1887-1973), Fritz Höger (1877-1949), Hans Scharoun (1893-1972) e Rudolf Steiner (1861-1925).

Escultura

A Arte apanha a vida entre os materiais brutos, fá-la de novo, refunde-a sob novas formas e, absolutamente indiferente ao próprio fato, inventa, imagina, sonha e conserva entre ela e a realidade uma barreira intransponível de belo estilo, de método decorativo ou ideal. (WILDE, 1994, p.39)

Foi o espírito inventivo e sonhador que acabou levando tantas histórias para a Arte. Foi ele que permitiu à forma divagar pelos tempos criando tanta diversidade de feitios. As mãos do artífice aos poucos delinearam essa trajetória que passou pelo figurativo e que a Arte Moderna se encarregou de dar autonomia. E foi essa liberdade o atributo mais notável da Escultura expressionista.

Entre os nomes que se destacaram nesse campo, estão os de Rudolf Belling (1886-1972), Oskar Schlemmer (1888-1943), Otto Freundlich (1878-1943), Ernst Barlach (1870-1938) e Käthe Kollwitz (1867-1945).

Embora o estilo tenha diversificado de artista para artista, a todos foi comum e ficou evidente a emancipação da forma e do figurativo, com acentuada tendência à distorção e ao movimento. Essas características também estiveram entre os maiores atributos da obra de Wilhelm Lehmbruck (1881-1919). Seus personagens são estilizados, simples na forma, eles simbolizam o abandono e a tristeza, muitas vezes em meio ao êxtase e à loucura; parecem se contorcer, suplicar e se deslocar com sofreguidão. Suas figuras alongadas e solenes remetem ao estilo gótico e estão quase sempre nuas, por vezes com tecidos caindo aos pés, revelando grande parte do corpo, ora muito magro, com os ossos salientes; ora obesos. Seu Jovem Sentado (Fig. 2) pensativo e sem ânimo, parece consternado, em estado de resignação. No lento e dramático gesto, a impressão é a de que a imagem foi capturada num dado momento e que a pessoa irá se mover, ou que está se movendo. Inspirado nas idéias do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), não é difícil encontrar também no trabalho de Lehmbruck a influência dos escultores Aristide Maillol (1861-1944) e Auguste Rodin (1840-1917). As obras de Lehmbruck chegaram a ser consideradas degeneradas e foram retiradas de coleções públicas pelo regime nazista. Atualmente fazem parte de coleções de grandes museus do mundo.

Pintura

O artista é e permanece livre para combinar os elementos abstratos e os elementos objetivos, para realizar uma escolha entre a série infinita das formas abstratas ou do material que os objetos lhe fornecem – em outras palavras, ele é livre para escolher seus próprios meios. Assim fazendo, ele obedece unicamente ao seu desejo interior. (KANDINSKY, 1991, p.133)

O assombro e o sentimento apocalíptico estão entre as impressões que o início do século XX deixou no pensamento. A humanidade que se via diante dos horrores de duas grandes guerras mundiais e do nazismo, não poderia ter outra interpretação de mundo que não fosse de caos e de desordem. E esse atormentado viver se refletiu na Arte por meio da expressividade e do subjetivismo. Se a Pintura do final do século XIX já testemunhava um distanciamento da realidade, o Expressionismo consolidou essa tendência no início do século XX. A liberdade do espírito, de que nos fala Kandinsky, em seu texto acima, permitiu à Arte se aproximar ainda mais da luz do pensamento e das emoções. Predominaram as distorções; a rejeição pela perspectiva e pela luz; e, sobretudo uma reorganização das formas conhecidas.

O grupo Die Brüke (A Ponte) foi a primeira manifestação, aos moldes expressionistas, em 1905, com os pintores Ernst Kirchner (1880-1938), Karl Rottluff (1884-1976), Emil Nolde (1857-1956), Oskar Kokoshka (1886-1980). Posteriormente juntaram-se mais artistas ao grupo que tinha como objetivo rejeitar o academicismo. Influenciado pelo Fauvismo, o movimento realizou várias exposições até 1913, ano em que terminou oficialmente. Entre os grupos que se formaram, seguiu-se ainda o Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), de 1911, com Franz Marc (1880-1916), Wassily Kandinsky (1866-1944), Paul Klee (1879-1940) e Lyonel Feininger (1871-1956). Envolveram-se também com o movimento os artistas Marc Chagall 4 (1887-1985), nascido na Rússia, Chaim Soutine (1893-1943), da Lituânia; Amedeo Modigliani (1884-1920), da Itália; Diego Rivera (1886-1957), José Orozco (1883-1949) e David Siqueiros (1896-1974), protagonistas do Muralismo Mexicano; Constant Permeke (1886-1952), da Bélgica; e Georges Rouault (1871-1958), da França.

Como precursores do movimento expressionista figuram ainda os nomes do holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), pela inconfundível natureza de seu trabalho, pelo uso das cores puras e pelo vigor das pinceladas; e do norueguês Edvard Munch (1863-1944), que passou também pelo Simbolismo.

A melancolia e a depressão, comuns nas obras de Munch, acentuam-se em O Grito (Fig. 4). Realizada em 1893, a obra recebeu mais três versões e a primeira foi pintada antes mesmo que o Expressionismo fosse reconhecido como movimento. No canto inferior esquerdo da pintura, três pessoas caminham sobre uma ponte; duas das quais num plano mais distante e uma mais próxima, em evidência. Com as mãos na cabeça, a expressão desse personagem representa o desespero ou a angústia, como se clamasse por ajuda. As cores quentes do céu e de grande parte da imagem parecem contrastar com a cor azul da água de um lago que faz parte do cenário. Em toda a cena, as cores serpenteiam, são sinuosas, tem movimento e não se deixam misturar. As formas conhecidas são deformadas, as pessoas são angulosas e distorcidas. A simplificação das linhas e o abandono das formas realistas denotam uma preocupação do artista com a expressividade. E o desespero que exterioriza o personagem reflete a própria vida do artista, em virtude dos problemas psicológicos e familiares pelos quais passou. O estilo de Munch sintetizou o espírito expressionista e serviu de inspiração aos artistas do século XX.

Para alguns estudiosos, o autônomo estilo de Amedeo Modigliani o tornava distante de qualquer movimento da época. Entretanto é possível reconhecer traços expressionistas em sua refinada forma de distorção da realidade. As cores puras, intensas e o abatimento de seus personagens angulosos estão entre os expressivos atributos de seu fazer artístico. E essa é a mais notada característica de sua Madamme Kisling (Fig. 7). A entristecida mulher ruiva, de cabelos curtos, usa gravata, camisa e paletó. Seu rosto delicado e muito magro contrasta com o olhar melancólico. A mulher sobre almofada azul (Fig. 9) está entre os diversos nus que o artista pintou. Reclinada, com tristonho olhar, ela toca o queixo em pensativo gesto. Seu rosto alongado, a languidez e o estado de prostração parecem se repetir em outras personagens que o artista pintou (Fig. 6 e 8). Aos moldes expressionistas, a simplificação de suas linhas é o que reforça o olhar para os gestos e para a exposição do interior. O artista tem o domínio do figurativo, mas seu trabalho tem como essência, a exteriorização de sentimentos.

Para mim, portanto, o domínio da Arte se separava cada vez mais do domínio da natureza, até o dia em que vim a sentir cada um desses domínios como totalmente independentes. (KANDINSKY, 1991, p.94)

Considerações Finais

O sublime há de ser sempre grande; o belo pode ser também pequeno; o sublime há de ser sempre simples; o belo pode estar engalanado. Uma grande altura é tão sublime como uma profundidade, mas esta é acompanhada duma sensação de estremecimento e aquela de uma de assombro (…) (KANT, 1942, p.9)

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Para Kant (1724-1804), a obra bela está associada ao deleite, promove os sentimentos de tranqüilidade, enternece; a obra sublime, por sua vez, incomoda, assombra e é inquietante. E o Expressionismo condiz com a sublimidade, pelo impacto que causou na apresentação de suas formas; pelo assombro da intensa demonstração de emoções. Também fica por conta da sublimidade seu feitio; o uso de cores vibrantes; as distorções; e a fuga da realidade, características que estiveram entre os maiores atributos do movimento.

Nos traços expressionistas foram expostos mais que a visão interior do artista, mas, sobretudo as aflições de um apocalíptico período que se viu diante dos horrores de duas grandes guerras mundiais. O movimento permeou o campo da Música, da Dança, do Cinema e da Fotografia e passou também pela Literatura, aos moldes da poesia que inicia esse texto. Nos anos 30, o radicalismo nazista pôs fim ao Expressionismo, na Alemanha, mas sua influência é inegável aos artistas e aos movimentos que se seguiram após a segunda metade do século XX.

Das impressões, a que fica é que a Arte deve desempenhar seu próprio papel, descomprometida, livre da forma. A única responsabilidade do artista é com seu interior; a ele cabe deixar que as emoções aflorem na forma que mais lhe agrade, para que a Arte faça sua História. E fica um texto para reflexão,

Longe da realidade, (…) a Arte revela a própria perfeição, e a turba boquiaberta, que observa a eclosão da maravilhosa rosa de pétalas inumeráveis, admite ser sua própria que lhe narram e ser seu espírito que então se exprime por uma nova forma! (WILDE, 1994, p.54)

1 Vídeo sobre a Arquitetura Expressionista:
www.youtube.com/watch?v=FO3ToFMGQns

2 Vídeo sobre o Pavilhão de Cristal de 1914:
www.youtube.com/watch?v=1VeNxaHivHQ

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3 Vídeo sobre a Torre Einstein de Valter Gropius:
www.youtube.com/watch?v=nZsbmkGAZ_0

4 Museu Marc Chagall – website oficial:
en.musees-nationaux-alpesmaritimes.fr/chagall

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Referências:

  1. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. Tradução de José Saramago.
  2. CHILVERS, Ian; ZACZEK, Iain; WELTON, Jude; BUGLER, Caroline; MACK, Lorrie. História Ilustrada da Arte. São Paulo: Publifolha, 2014.
  3. FARTHING, Stephen. Tudo Sobre a Arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
  4. GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
  5. GRIMM, Reinhold; HUNT, Irmgard. German 20th Century Poetry. New York: the Continuum International Publishing Group Inc., 2001.
  6. HARDMAN, Francisco Foot. A Vingança da Hileia, Euclides da Cunha, a Amazônia e a Literatura Moderna. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
  7. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
  8. KANDINSKY, Wassily. Olhar sobre o Passado. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1991.
  9. KANT, Immanuel. O Belo e o Sublime. Pôrto:Livraria Educação Nacional Ltda. 1942.
  10. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2005.
  11. WILDE, Oscar. A Decadência da Mentira. Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda, 1994.

As figuras:

Fig. 1 – Torre Einstein, Erich Mendelsohn, 1924. Foto: Kate Peeples Brown.

Fig. 2 – Jovem Sentado, Wilhelm Lehmbruck, 1917, composto de gesso colorido, 103.2 x 76.2 x 115.5 cm. National Gallery of Art, Washington. Fundo Andrew W. Mellon.

Fig. 3 – Mulher em Pé, Wilhelm Lehmbruck, 1910, bronze, 191.2 x 54 x 39.9 cm. National Gallery of Art, Washington. Fundo Ailsa Mellon Bruce.

Fig. 4 – Edvard Munch: O Grito, 1910, Têmpera e óleo sobre papel cartão, 83,5 x 66 cm. Munch Museum, Oslo. Photo © Munch Museum.

Fig. 5 – Edvard Munch: Madonna, 1895/1902, Litografia, 605 x 442–447 mm. Munch Museum, Oslo. Photo © Munch Museum.

Fig. 6 – Mulher Cigana com Bebê, Amedeo Modigliani, 1919, óleo sobre tela, 115.9 x 73 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

Fig. 7 – Madamme Kisling, Amedeo Modigliani, 1917, óleo sobre tela, 46,2 x 33,2 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

Fig. 8 – Adrienne (Mulher com Franja), Amedeo Modigliani, 1917, óleo sobre linho, 55.3 x 38.1 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

Fig. 9 – Nu sobre Almofada Azul, Amedeo Modigliani, 1917, óleo sobre linho, 65.4 x 100.9 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

Fig. 10 – Salão de Dança Bellevue, Ernst Ludwig Kirchner, 1909/1910, óleo sobre tela, 56 x 90 cm. National Gallery of Art, Washington. Ruth e Jacob Kainen Coleção, Presente em Homenagem do 50° Aniversário da National Gallery of Art.

Fig. 11 – Cães Siberianos na Neve, Franz Marc, 1909/1910, óleo sobre tela, 80,5 x 114 cm. National Gallery of Art, Washington. Presente de Mr. e Mrs. Stephen M. Kellen.

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