A Cidade das Artes sediará, durante todo o mês de janeiro, a Bienal Internacional de Arte Digital, reunindo obras e instalações de artistas de diversos países, pela primeira vez no Rio de Janeiro. A iniciativa, idealizada pelo designer João Vergara e sob curadoria de Gabriela Maciel, busca reunir trabalhos de artistas relevantes contemporâneos nacionais e internacionais que utilizam a mídia digital em diversos conceitos e estéticas, como holografia eletrônica, tipografia de paisagem, amostra de filmografia, arte sonora ácido-mecânica, ativismo interativo, a natureza como reflexos de corpos vivos em uma sociedade colapsada, entre hiperlinks virtuais, “digitalismos” cotidianos e utopias futuristas. A bienal entra em cartaz no dia 6/1. A entrada é franca.
Estarão expostas obras de artistas, como Paulo Arraiano (Portugal), Stine Deja (Dinamarca), Oliver Pauk (Canada), Rebenok (Rússia), Maurizio Vicerè (Itália), Arno Beck (Alemanha), Julio Lucio (Espanha), Fernando Velazquez (Uruguai), Ewa Doroszenko e Jacke Doroszenko (Polônia). Oskar Metsavath (Brasil), Marc Kraus (Brasil), Projeto Cavalo (Brasil), Adriano Motta (Brasil), Luiz Zanotello (Brasil).
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A ideia é que a exposição esteja aberta em todos os finais de semana de janeiro, ocupando as duas galerias de arte da Cidade das Artes, além do espaço onde ficarão as futuras salas de cinema da casa. A bienal acontece em espaços virtuais e físicos, onde as obras selecionadas são exibidas em galerias, instituições e espaços de artistas, de forma simultânea, em inúmeras cidades do mundo. No Rio de Janeiro, o evento é produzido pela TAL Projects o pelo Jacaranda Arte Clube Lab.
– Somos a geração que caminha, em sua maioria, com telas nas mãos e alguns, já com chips nos corpos, em constante interação com o aparato digital, em casa, nas ruas, nas cidades, no trabalho e em ambientes de lazer. Nós, que nos comunicamos hoje em grande parte via mensagens capturadas e enviadas por meios eletrônicos, estamos cada vez mais submersos em campos magnéticos eletrificados e realidades virtuais. Somos todos agentes naturais e digitais e de certa forma e potenciais ‘Provocadores digitais’ – explica Vergara.