Neste domingo (07), aconteceu mais uma edição do Zombie Walk Curitiba. E desta vez, cerca de 20 mil mortos-vivos, “sobreviventes” e caçadores armados se juntaram a figuras da cultura pop (muitas em versão “desmorto”) para mostrar que o “apocalipse zumbi” já faz parte do Carnaval curitibano.
Em sua sétima edição, a marcha teve concentração na Boca Maldita por volta do meio-dia. Mais uma vez a marcha contou com trios elétricos e os organizadores, além da costumeira exposição das fantasias e maquiagens dos participantes, promoveram concurso do grito zumbi mais horrível, concurso de Miss Zombie Curitiba, e até um casamento zumbi.
“É uma alegria muito grande ver o crescimeto do evento, que a cada ano atrai mais gente, se tornando uma genuína manifestação do Caranaval da cidade”, avalia Flávia Nogueira, do Zombie Walk Curitiba, que organiza e realiza o evento. Pelo terceiro ano consecutivo, a Fundação Cultural de Curitiba foi apoiadora da marcha.
A caminhada iniciou pela Rua XV por volta das 1430h e fez sua primeira parada em frente ao Paço Municipal. Depois de cruzar a Praça 19 de Dezembro, o grupo seguiu pela Avenida Cândido de Abreu e se concentrou na Praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio do Governo. A festa teve ainda cinco bandas, entre elas a Rádio Cadáver e S.O.S Chaos.
Famílias, tranquilidade e alternativa
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Sandy Camargo dos Santos participou do Zombie Walk pelo segundo ano junto com a família. A filha de 2 anos esteve no ano passado, pequenininha, e agora já se diverte com a mão de borracha “ensanguentada”. “A gente vem porque é divertido para passear e ver a fantasia do pessoal. Fazer a própria fantasia, pensar nela e se preparar é uma das partes mais divertidas”, afirma o pai. Já Giovana Matos vem de Colombo e participa com a família há várias edições. “É o evento que mais marca a nossa família, a gente gosta de coisa alternativa, mais rock’n roll”, diz.
Os amigos Guilherme Ricardo dos Santos e Jean Muksen dizem que a fantasia foi pensada dois dias antes do evento, mas mesmo assim chamaram muito a atenção.”É uma alternativa ao Carnaval normal. E geralmente depois vamos ao Curitiba Rock Carnival”, afirma Ricardo. Já Jean explica diz que o encontro é divertido justamente por fazer um contraponto do que acontece nas outras cidades. “Sempre é tudo colorido, todo mundo pulando. Aqui não, aqui somos comportado, somos mais zumbis mesmo”, brinca.
Adriana Rugenski levou a família toda para se divertir no Zombie Walk. O filho, o marido, o sobrinho e os irmãos se uniram para se vestir e preparar as fantasias. “Não viajamos para o litoral porque não curtimos esse tipo de diversão. Então o meu filho, que é apaixonado por zumbis, começou a participar, e começamos a vir junto. Agora toda a família vem”, afirma.