De 20 a 23 de outubro
Inscrições gratuitas no site: www.museudeartedorio.org.br
O Museu de Arte do Rio – MAR, sob a gestão do Instituto Odeon e em parceria com a BG Brasil, realiza, por meio da Escola do Olhar, o Festival Arte e Movimento. Os debates e oficinas acontecem entre 20 e 23 de outubro e propõe uma série de investigações sobre as relações entre luz e movimento no Ano Internacional da Luz – uma iniciativa mundial liderada pela UNESCO, que destaca a importância da luz e das tecnologias ópticas na sociedade.
Na quarta-feira (21), a gerente de educação do MAR, Janaina Melo, abre o ciclo de palestras que conta com convidados de diferentes áreas do conhecimento. O fotógrafo Miguel Chikaoka participa de duas mesas: às 14h, o bate-papo será sobre luz, fotografia e educação, enquanto às 19h junta-se a ele Paulo Nenflidio para debater educação, experiência e arte. No mesmo dia, às 17h30, acontece um debate sobre ciência e processos criativos com Melina Almada, gerente de educação do Museu do Amanhã e o artista Paulo Paes.
Na quinta-feira, 22, às 15h, estará em pauta a exposição Kurt Klagsbrunnm um fotógrafo humanista no Rio, com uma conversa de galeria sobre a luz na fotografia do artista. Às 19h, Lu Brites e Edu Monteiro falam sobre o projeto pathospalidus e apresentam ao público outra perspectiva sobre o tema luz e movimento no teatro. Fechando a programação do festival, o MAR recebe pela primeira vez o coletivo Chelpa Ferro. O grupo, que trabalha com pesquisa de fontes sonoras acústicas e eletrônicas, mostrará seu trabalho nos pilotis do museu, dia 23, sexta-feira, às 18h30.
Oficina com alunos do GEA
Nos dias 20, 22 e 23, entre 10h e 12h, a Escola do Olhar realiza em parceria com o Ginásio Experimental de Artes Visuais (GEA) uma atividade exclusiva para os alunos. Miguel Chikaoka foi convidado para pensar e realizar o projeto, que estimula o exercício de percepção e expressão de si e do mundo, por meio de práticas pedagógicas inspiradas na leitura do elemento luz.
BG Brasil e o MAR
A BG Brasil, patrocinadora do MAR, reconhece os museus como importantes aliados para o desenvolvimento educacional de crianças e jovens. A parceria com o MAR também tem como objetivo apoiar a revitalização da região portuária, um dos mais importantes projetos de valorização urbana da cidade do Rio de Janeiro.
Programação
Dias 20, 22 e 23 de Outubro |
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Das 14h às 12h: Programação Especial – O artista encontra o GEA – Oficina de Fotografia, com Miguel Chikaoka (*Exclusiva para alunos do GEA)
Seu despertar e ritmo, para exercitar sua individualidade e experimentar a alteridade.
Número de participantes: 25 pessoas
Dia 21 de Outubro |
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Das 14h às 17h: Roda de Conversa – Fotografia, Luz e Educação – Com Miguel Chikaoka
Número de participantes: 100 pessoas (auditório)
Às 17h30min: Abertura do Ciclo de debates – Pâmella De-Cnop, da BG Brasil e MAR
Mesa 1 – Ciência e Processos Criativos
Melina Almada e Paulo Paes
Mediação: Janaina Melo
Às: 19h Mesa 2 – Educação, experiência e arte
Paulo Nenflídio e Miguel Chikaoka
Mediação: Janaina Melo
Número de participantes: 100 pessoas (auditório)
Dia 22 de outubro |
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Das 15h às 17h: Conversa de Galeria com curador – A luz na fotografia de Kurt Klagsbrunn
Número de participantes: 100 pessoas (auditório)
Às: 19h: Bate-papo sobre o projeto pathospalidus, com Lu Brites e Edu Monteiro
Número de participantes: 100 pessoas (auditório)
Dia 23 de outubro |
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Das 18h30min às 20h: Apresentação Musical Chelpa Ferro – Pilotis
Biografias dos participantes |
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MIGUEL CHIKAOKA
Paulista, filho de imigrantes japoneses, Miguel Chikaoka graduou-se em engenharia elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e iniciou a pós-graduação na École Supérieure de Mécanique et Électricité de Nancy, França. Em 1980, abandona a carreira, retorna ao Brasil na condição de fotógrafo e segue para trabalhar como repórter fotográfico em Belém do Pará.
Em 1984, com o apoio da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa da UFPA e a FUNARTE, idealizou e coordenou o projeto FotoAtiva, um programa de fomento ao ensino, pesquisa e difusão da atividade fotográfica na região, cujo desdobramento levou Belém a se projetar como uma das mais importantes referências no contexto da fotografia brasileira contemporânea.
Recebeu, em 2012, o Prêmio Brasil Fotografia e a Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura por sua contribuição à fotografia brasileira.
PAULO NENFLIDIO
Paulo Nenflidio é formado em artes plásticas pela ECA – USP e em eletrônica pela ETE Lauro Gomes. Nenflidio é um artista sonoro. Suas obras são esculturas, instalações, objetos, instrumentos e desenhos. Som, eletrônica, movimento, construção, invenção, aleatoriedade, física, controle, automação e gambiarra são elementos presentes em sua produção artística. Seus trabalhos se assemelham a bichos, instrumentos musicais ou a máquinas de ficção científica. Em 2003, participou da residência artística Bolsa Pampulha, em Belo Horizonte, tendo realizado a obra Música dos ventos. Recebeu, em 2005, o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia por trabalho realizado. Em 2009, realizou residência artística no ASU Art Museum no Arizona, tendo produzido uma individual durante o período de residência. Participou da 7ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul e da mostra Paralela 2010.
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PAULO PAES
Paulo Paes nasceu em Belém do Pará, onde viveu até os 17 anos. Em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde permaneceu como aluno e, posteriormente, como professor, até 1992. Participou de diversas exposições individuais e coletivas. Em 1992, concebeu e coordenou, em parceria com Ricardo Basbaum e Ricardo Sepulveda, a exposição coletiva Eco-Sensorial, no Rio de Janeiro. Em 1991, foi selecionado para expor na 21ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1984, participou da coletiva Como vai você, geração 80?, no Rio de Janeiro.
MELINA ALMADA
Mestre em Teoria e Crítica de Arte pelo PPGA/UFES e graduada em Artes Plásticas [Bacharelado] pela UFES. É Gerente de Educação do Museu do Amanhã, tendo atuado no Museu de Arte do Rio e Museu de Arte do Espírito Santo.
JANAINA MELO
Graduada em História (UFMG) e pós-graduada pela Escola Guignard (UEMG). É Gerente de Educação do Museu de Arte do Rio/Escola do Olhar – MAR. Foi curadora de arte e educação do Instituto Cultural Inhotim, Brumadinho [2007-2012], professora de crítica de arte da Escola Guignard UEMG [2010-2012] e coordenadora de artes visuais do Museu da Pampulha [2004-2007]. Curadora do projeto Atelier Aberto da Escola Guignard da UEMG [edições 2010-2012]. Foi curadora do programa de exposições da primeira edição do Projeto de Residência Artística JACA, Nova Lima, MG [2010] e assistente curatorial do Programa Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural [2008-2009]. Possui textos publicados em livros, catálogos e revistas.
LU BRITES
Formada em dança contemporânea pelo Diplome D’etad de France – Paris; Treinamento em Suzuki e View Points com a Siti Company NY/ Chicago; Treinamento em teatro físico com o diretor inglês David Glass em Londres; Asthanga Yoga pelo Espaço Vidya em São Paulo e interpretação com Georgette Fadel, Cristiane Paoli Quito e método Meisner com Tomás Rezende. Atua como bailarina e atriz no teatro, cinema e TV. Foi integrante das Cias. Deborah Colker, Intrépida Trupe de Circo-Teatro e Dani Lima de Dança. Artista brasileira premiada pelo Programa Internacional de Residência Chantier en Construction, em Paris. Desenvolve pesquisa na preparação corporal e direção de movimento junto a grupos de teatro e dança.
Em 2003, fundou a Cavallaria, companhia de artes cênicas com a qual realizou os espetáculos “Ilhah!”, “Doma”, “Lavanda”, “Origem Animal de Deus”. Realizou também os curtas metragens de dança “Jato”,“ Bolha”, “Lobotomia de um Coração” e diversas performances.
EDU MONTEIRO
Artista visual, fotógrafo e pesquisador. É doutorando em Arte pela UERJ e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF (2013). Lançou este ano o livro Saturno (Azougue Editorial, 2014). É um dos editores do Atual – o último jornal da terra e fotógrafo colaborador da revista National Geographic desde 2002. Em 2012 foi finalista do prêmio Photovisa na Rússia e em 2009 finalista do II Prêmio IILA de fotografia na Itália. Atualmente vem trabalhando na área de Artes com ênfase nos atravessamentos entre performance, fotografia e literatura. Participou de diversas mostras individuais e coletivas.
CHELPA FERRO
Interessado na expansão do universo sonoro-visual e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, o grupo formado pelos artistas Sergio Mekler, Barrão e Luiz Zerbini vem desenvolvendo sua linguagem. Em função da busca por “novos” sons e por possibilidades diferentes de orquestração e montagem, o Chelpa Ferro trabalha com a pesquisa de fontes sonoras acústicas e eletrônicas, com a construção de “máquinas e mecanismos sonoros”, e com a utilização não convencional de instrumentos musicais tradicionais. A isto se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, o vídeo, o teatro e a dança. Nas instalações/concertos, o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde se constrói essa experiência com conceitos como textura, organização espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc.
O Museu de Arte do Rio
O MAR é um espaço dedicado à arte e à educação. Instalado na Praça Mauá, ocupa dois prédios vizinhos: um mais antigo, tombado e de estilo eclético, que abriga as oito galerias do; outro mais novo, de estilo modernista, onde funciona a Escola do Olhar. O projeto arquitetônico une as duas construções com uma cobertura fluida de concreto, que remete a uma onda – marca registrada do museu –, e uma rampa, por onde os visitantes chegam aos espaços expositivos.
O MAR, uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. O museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.
O museu tem o Grupo Globo como mantenedor, o patrocínio da BG Brasil, além da Souza Cruz, Dow e Brookfield. Conta ainda com o patrocínio da Braskem por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro, com o Apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e da realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A gestão fica a cargo do Instituto Odeon.
Serviço Museu de Arte do Rio – MAR
Ingresso: R$ 8 I R$ 4 (meia-entrada) – pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard).
Política de gratuidade: Não pagam entrada – mediante a apresentação de documentação comprobatória – alunos da rede pública (ensinos fundamental e médio), crianças com até cinco anos ou pessoas a partir de 60, professores da rede pública, funcionários de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa, Vizinhos do MAR e guias de turismo. Às terças-feiras a entrada é gratuita para o público geral. Aos domingos a entrada é gratuita para portadores do Passaporte de Museus Cariocas que ainda não tiverem o carimbo do MAR. No último domingo do mês, o museu tem entrada gratuita para todos por meio do projeto Domingo no MAR.
De terça a domingo, das 10h às 17h. Às segundas o museu fecha ao público. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55 21) 3031-2741 ou acesse o site www.museudeartedorio.org.br.
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro. Confira no mapa:
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